Monarquia pluricontinental e repúblicas
Por: cpmifuny • 19/10/2015 • Trabalho acadêmico • 784 Palavras (4 Páginas) • 416 Visualizações
[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4]
[pic 5]
[pic 6]
[pic 7]
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
[pic 11]
[pic 12]
[pic 13]
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
3 PROPOSTA DE ATIVIDADE....................................................................................7
4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................8
INTRODUÇÃO.
Por intermédio do estudo feito por João Fragoso e Maria de Fátima Silva Gouveia no artigo “Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI–XVIII” analisaremos o uso da ideia de autogoverno da concepção corporativa da sociedade enquanto ferramenta teórica para a compreensão da organização social colonial na América lusa; o de redes governativas na gestão do império ultramarino (instrumento de análise caro a Fátima);e a ideia de monarquia pluricontinental.”(p.37)
“Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI – XVII” artigo de João Fragoso e Maria Gouveia originou-se pelas ideias de uma geração que discorda da explicação clássica de que o tráfico negreiro sustentou as práticas comerciais e a condensação de bens da Coroa Portuguesa, dos quais modifica o padrão formalmente apresentado na tentativa de explicar as precárias relações entre a Colônia e a Coroa.
Faz críticas aos historiadores que apontavam os escravos como meros coadjuvantes à beira da história da América lusa e pretende explicar o funcionamento da economia colonial dos séculos XVI e XVII como resultante do que aconteceria na Europa nos séculos seguintes, isto é, o desenvolvimento da aglomeração de riquezas provenientes da colônia que abastecia e sustentava a metrópole. Trata-se de uma forma de entender as relações cotidianas a partir da documentação franqueada pelos sistemas burocráticos cartoriais e/ou paroquial. A sociedade revelada por esses registros exibe uma facilidade de comunicação entre a monarquia e a elite local.
O líder da sociedade é o Príncipe, este, portanto não se misturava com ela. E a sociedade, ao contrário do se pensava nas explicações anteriores, é altamente diversificada, o autor usa o termo “Torre de Babel” para exemplificar toda essa miscigenação, dado ao fato de haver extensos pedidos de mercês, de alianças, da admissão de tarefas em favor da Coroa como patrocínio parcial da Guerra contra os Holandeses, o gerenciamento do papelório local e superintendência de serviços públicos.
Em alguns pontos trás a ideia de o consumo era maior do que a quantidade de recursos, nos documentos analisados há traços de que o conforto e consumo daquele tempo eram limitados, de que tanto não havia uma diligência sustentada pelo que era produzido no Brasil e a que a Europa não tinha ao seu dispor uma produção suficiente para expandir o consumo. Este fato deteriora a ideia de que a metrópole vendia os bens manufaturados a preços altíssimos, algo que é amplamente ensinado.
Havia uma clara preocupação da monarquia em civilizar o Novo Mundo, amolda-lo aos padrões cristãos da época. Impondo os ideias religiosos automaticamente subordinava os locais às autoridades, e à Sua Majestade, lembrando que em vista do absolutismo inerente ao período tal devoção à Coroa se estendia ao próprio Deus, haja vista que um dos pontos era que o poder humano se devia a escolha divina. Essa característica supersticiosa devota dos ensinamentos católicos, gerou mentalidades preocupadas com a vida pós-morte e a salvação das almas era ponto alto nas missões paroquiais, é possível dizer que boa parte dos recursos provenientes da produção açucareira eram enviados à instituições religiosas com o intuito de “agradar” o sistema religioso vigente.
...