Movimento para movimento abolicionista
Seminário: Movimento para movimento abolicionista. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: mila36 • 5/11/2014 • Seminário • 404 Palavras (2 Páginas) • 325 Visualizações
Movimento Abolicionista
• Origens “oficiais” – Centro Liberal (Jornal A Reforma, líderes Nabuco de Araujo, Tavares Bastos); Manifestações antiescravistas nas Escolas de Direito (SP e Recife); Poemas de Castro Alves.
• Agosto – 1880 – Projeto de Joaquim Nabuco: abolição da escravidão, com indenização até 1890; fim do tráfico interprovincial; extinção do mercado de escravos; doação de terras a associações emancipacionistas para a criação de colônias de libertos; fim da separação entre mães e filhos; ensino primário para todos os escravos; fim do castigo corporal;
• Sociedade Brasileira contra a Escravidão – jornal O Abolicionista (1880-81). Outras: Caixa Emancipadora da Escola Militar; Sociedade Emancipadora Militar; Sociedade Cearense Libertadora; Associação Central Abolicionista; os Caifazes
• Base social: classe média urbana.
• Agenciamento dos escravos, sob tutela.
Personagens canônicos
• Joaquim Nabuco (monarquista) – membro da elite; deputado liberal 1878-1881 e depois em 1885; derrotado para a legislatura de 1882, exilou-se em Londres, onde escreveu O Abolicionismo (1883). Após 1883, defende um programa radical de abolicionismo (sem indenização e com reforma agrária). “A grande questão para a democracia brasileira não é a monarquia, mas a escravidão”.
• José do Patrocínio (republicano) – Professor (jornalista da Gazeta de Notícias, jornal abolicionista. Depois Gazeta da Tarde. Abolição como primeira etapa das reformas sociais (educação, participação política, acesso à propriedade). Vereador, 1886.
• Luis Gama – biografia mítica: vendido como escravo pelo pai empobrecido, fugiu, tornou-se soldado e depois poeta e jornalista em SP. Fundador do Clube Radical (SP). Maçon. Morreu no auge da campanha (1882).
• André Rebouças (monarquista)– professor da Escola Politécnica da Corte – fim da escravidão, encargo fiscal ao latifúndio, distribuição de terras ao ex-escravo (Obra “Abolição imediata, sem indenização” – Panfleto da Confederação Abolicionista, 1883).
Reação senhorial e liberal-conservadora
• 1885 – Lei dos Sexagenários (Saraiva-Cotegipe) – Auge do movimento Abolicionista.
• Lei Sexagenários (3270, 28/09/85) – Lei Saraiva-Cotegipe.
• Primeiro projeto – Gabinete Dantas (gabinete de resposta ao abolicionismo crescente – “agenda positiva”, inviabilizada após forte oposição parlamentar): libertação sem indenização e com obrigações de guarda e tutela sobre os inválidos. Proibição do tráfico interprovincial; regulação do trabalho dos libertos, mediante contrato de trabalho.
• No novo Gabinete Saraiva, marcado pela repressão ao movimento abolicionista.o Barão de Cotegipe (conservador) conseguiu aprovar a Lei: indenização; prestação de serviços por 3 anos; aumento dos valores para compra de alforria com pecúlio próprio; criminalizava o acolhimento a escravos fugidos; tentativa de regulamentar, de forma repressiva, o trabalho dos libertos, obrigando residência fixa no município
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