MÃES DA PRAÇA DE MAIO
Por: Raissa Silva • 9/9/2017 • Trabalho acadêmico • 842 Palavras (4 Páginas) • 262 Visualizações
Contexto Histórico
A ditadura militar argentina aconteceu durante os anos de 1976 e 1983 causado por um Golpe de Estado dos militares da época, em que durante sete anos comandam o país de forma violenta e repressiva em que deixou grandes marcas que perduram até hoje, como também aconteceu em outras ditaduras do cone-sul.
Em 24 de março de 1976, a Junta Militar da Argentina tomou o poder com os comandantes - Jorge Rafael Videla (1925-2013), general do Exército; Orlando Agosti (1924-1997), almirante da Força Aérea e Eduardo Massera (1925-2010), brigadeiro da Marinha. Logo após a tomada do poder, os militares se apossaram dos meios de comunicação, deixando claro para a população sobre suas intenções de acaba com a situação critica do país e a influencia do comunismo que os perturbava.
As ações arbitrárias dos militares foram sentidas logo nas primeiras horas que sucederam ao golpe. Maria Estela Martinez de Perón, então presidente da República Argentina, foi presa junto com seus ministros e outras figuras importantes do peronismo. Nessa época o numero de exilados e considerados políticos desaparecidos aumentou. Apesar de toda a violência e repressão explicitas, alguns consideraram que esse seria o melhor meio para consertar a situação do país, a hiperinflação, o comunismo presente na sociedade, a crescente violência. Desse modo, acreditava-se que os militares poderiam interferir e mudar a situação, mas isso aconteceria também com as medidas drásticas que aconteceram na época.
Os meio de tortura do regime foram os mais diversos, desde centros de clandestinos de detenção (CCD) até jogar pessoas ainda vivas de aviões da Força Aérea no mar para o “voo da morte” e assim desaparecer com seus corpos; Invasão a faculdades do país, no qual os militares consideravam o meio em que se propagava as praticas comunistas; e também, o desaparecimento de crianças de presas politicas que levaram a vários movimentos humanistas que mais tarde levaram a esses movimentos terem o apoio tanto nacional quanto internacional, que foi Mães e Avós da Praça de Maio. Esse movimento em questão conseguiu resgatar a identidade de algumas pessoas mesmo algum tempo após o regime.
A derrota militar na Guerra das Malvinas, os desaparecimentos, as violações dos direitos humanos, a intensificação dos problemas políticos e militares, o caos financeiro de 1981 agravaram a crise e as intenções dos militares em manterem-se no poder político da Argentina foi diminuindo. Aos poucos a população passou a desaprovar as condutas militares e a popularidade dos mesmos caiu drasticamente. A população enfim foi se libertando do pensamento militarista que lhes era emposto e desse modo o regime foi perdendo força.
Em 1983 a Argentina elegia democraticamente seu primeiro presidente após o final da ditadura civil-militar, a chegada de Raúl Alfonsín à presidência da República Argentina foi apenas o primeiro passo rumo ao reestabelecimento da democracia e do Estado de Direito.
Fonte: https://historiandonanet07.wordpress.com/2015/08/20/a-ditadura-civil-militar-na-argentina-1976-1983/
Mães de Maio: O que levou a esse movimento? (só pra deixar claro, muda depois Tatiane)
No dia 30 de abril de 1977, Azucena Villaflor, Esther Ballestrino de Careaga, Maria Ponce de Bianco fundadoras do movimento e um grupo de mulheres saíram as ruas, e mesmo com os militares ao redor da Praça de Maio, as mães permaneceram no local para protestar a fim de saber sobre o paradeiro de seus filhos e filhas desaparecidos na então Ditadura Militar Argentina, dando inicio a o grupo Mães da Praça de Maio.
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