Não Somos Racistas Resumo

"Não Somos Racistas" - Ali Kamel

Editado no Rio de Janeiro, Rua Bambina, 25 - Botafogo

Pela editora Nova Fronteira, 2006.

6ª edição - 143 páginas.

Características:

O livro se trata de uma tese sobre Relações raciais, discriminação e racismo no Brasil. Explica bem como funciona as cotas, disponíveis para negros, ccontando os pardos, mesmo os pardos não sendo negros.

Proposta da obra:

Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, percebeu que diversos movimentos de cotas raciais dividiam o Brasil em apenas duas cores: Branco e "preto", equecendo dos miscigenados, misturados. Ele mostra no livro o preconceito contra pobres, negros e pardos e como eles não são iguais. As injustiças cometidas em muitas universidades ao oferecerem cotas para negros e não para pardos. Como o Bolsa Família é oferecido para os pobres, mesmo que alguns não necessitem, afinal, vários pontos estão inclusos, como número de filhos, etc. E diz, também, que no Brasil não existe o ódio racial, mas diz mais: não tem, ainda. Pois podemos chegar a esse ponto.

1) A questão racial nos EUA

Tanto aqui como lá existem negros e brancos. Os brancos, no geral, não sofrem preconceitos, mas os negros sim. Uma pessoa negra lá, quando vista, pode-se pensar que ela usa drogas, é rapper, é da rua.

Existem muitos negros famosos, respeitados, mas a maioria veio de família pobre, desrespeitada, alvo de racismo. Como Kamel diz no livro, o preconceito lá é de origem. Mesmo que a pessoa seja loira e clarinha, se tiver antepassados negros, vai ser alvo de preconceitos como seus familiares, a menos que seu passado não seja revelado.

Lá, eles não são um povo tão misturado como no Brasil, por isso, existem brancos e negros e não tem essa confusão de cores, como Kamel explica no livro, de decidirem se vão ter cotas para pardos ou não. Desde 1970, ano de implantação das cotas, os conflitos raciais vem aumentando nos EUA.

Pode-se reparar em vários filmes e séries americanos, na maioria deles, os negros vivem em bairros pobres, os pais são drogados ou morreram em algum conflito com traficantes ou com a polícia,com essa idéia de que os negros são todos ladrões, traficantes e drogados.

O bairro que vivem é sempre violento, cheio de tiroteios pra todos os lados.

2) Cotas nos EUA

A maior parte das cotas oferecidas nos EUA são para mulheres, mesmo elas não sendo minoritárias.

Depois de surgir esse sistema de cotas, muita gente começou a se aproveitar da desonestidade para conseguir algum benefício pra si mesmo. Por exemplo, quando implantaram cotas para índios nos EUA, apareceram muitos supostos índios loiros de olhos azuis, se dizendo parte da minoria, mesmo não sendo.

Até porque, seria impossível. Do censo de 1960 para o de 1980 aumentou muito, mais do que seria possível, afinal os índios originais já haviam morrido e não poderiam mais gerar tantos descendentes assim.

Os negros são muito beneficiados com cotas, apesar de não ser necessário, porém muitos deles entram em faculdades sem merecerem.

Em algumas faculdades, 70% dos cotistas nem chegam a se formar.

3) Investimentos

No Brasil existem diversos benefícios para os necessitados, incluindo os pobres. Pensando nos pobres, foram criados programas, como o Bolsa Família para dar um dinheiro de ajuda aos que precisam.

O problema é que confundem pobres com famintos. A renda per capita de uma família da favela pode ser maior do que uma família de um bairro bom. Mas se eles são pobres ou ricos, dependerá dos gastos que tem e do número de pessoas que moram na casa.

Em vez de investir tanto em alimentos para quem não precisa, deveriam investir em educação, afinal, quanto mais anos de estudo uma pessoa tem, mais dinheiro ela ganha num emprego, não importa de que cor ela seja. O problema é que, de modo geral, os negros e pardos estudam menos que brancos.

Logo, as empresas já dão um salário menor para eles, só por serem negros já quer dizer que não estudaram o bastante.

4) Raças

De acordo com o autor, raças não existem, conceito provado pela ciência.