O Homem De Vocação Politica
Trabalho Escolar: O Homem De Vocação Politica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mariantonielly • 9/10/2013 • 1.531 Palavras (7 Páginas) • 620 Visualizações
1.0 Introdução
Vivemos em um mundo hoje, em que a política é um tema bastante questionado, pois é um dos maiores fatores a serem analisados, interrogados e reformulados por diversos motivos. Motivos esses que vêm desvalorizando nossa política perante o mundo. Sabemos que a participação política é indispensável tanto no Brasil como no mundo, porém no nosso país ela deixa muito a desejar como constantemente vemos em nosso dia-a-dia.
No Brasil, vive- se uma constituição que não é respeitada, há sempre corrupção, e o "poder" tem sua configuração única, isto é, a vontade e a busca pelo poder permeou e ainda continua permeando a constituição, ou melhor, a natureza do homem e suas ações. Há, até mesmo, a compra de votos, descaracterizando todo o legitimo significado de democracia e de política. A consequência é que os cidadãos não se acham enquadrados no meio político, o que deve se considerar um erro grave, pois todo o ser humano é um ser essencialmente político porque vive em sociedade e toma atitudes que afetarão não só a si próprio como aos que estão em volta.
Um homem para ser político tem que ter não só vocação mas ética e responsabilidade, deve mostrar ao povo que o elegeu sua capacidade de defender o bem comum, e o bem estar de toda a sociedade, sem se preocupar com o simples exercício do poder. Além de não distinguir, de qualquer forma, os demais membros da sociedade, deve ser capaz de mostrar à esses membros que assume a responsabilidade pela consecução deste objetivo. Exerce assim, o que se convencionou chamar da "ética da responsabilidade".
Neste trabalho será feito uma análise do vídeo “Sociologia Política” produzido pelo professor Sergio Goes Barbosa, juntamente com ética de responsabilidade e ética de convicção, para analisar de que forma a política está sendo vista na atualidade do nosso país.
2.0 Desenvolvimento
2.1 Política por vocação X Política por profissão
Há uma grande diferença entre vocação e profissão, principalmente na política. Na politica há dois tipos de políticos : o Politico por Vocação que é aquele que tem a vontade de sempre fazer o seu melhor e gosta do que esta fazendo e o Politico por Profissão que é aquele que faz somente o que da sua função, com poucas expectativas.
O termo vocação vem do latim, vocare, que quer dizer chamado.
Assim, vocação é um chamado íntimo de amor. Amor e prazer por um fazer que dá alegria e satisfação. Quem atende a esse chamado íntimo, certamente, desempenhará suas atividades vocacionais com bom ânimo e disposição, não apenas pela remuneração, mas pelo prazer de fazer o que gosta.
Ouvir esse chamamento seria o ideal para qualquer ser humano que desejasse ser útil à sociedade na qual vive.
A excelência do seu trabalho por certo lhe traria, como consequência, uma recompensa financeira satisfatória. Na vocação, a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão, o prazer se encontra não na ação, mas no ganho que dela deriva. O profissional, somente profissional, executa seu fazer não por amor a ele, mas por amor a algo fora dele: o salário, o ganho, o lucro, a vantagem.
Já o homem movido pela vocação é um apaixonado pelo seu fazer, e faz até de graça, apenas por satisfação.
Para Max Weber no texto “A política como profissão/vocação” refere-se aos políticos que fazem do mandato popular mera profissão – e lucrativa – como que instalados atrás de um balcão onde se negocia, além de bens materiais, vantagens simbólicas (cargos, influência, facilidades, prestígio, em suma, poder).
Abraçam a política por vocação aqueles que se sentem motivados por ideais e valores, devotados às aspirações de seus eleitores, comprometidos com projetos históricos. Desses, não raro alguns se deixam picar pela mosca azul e sacrificam o idealismo em nome do pragmatismo.
2.2 Análise do Vídeo “Sociologia Política”
No vídeo “Sociologia Política”, produzido pelo professor Sergio de Goes Barboza, vê-se uma clássica situação em que o político chega para “inaugurar” uma ponte já feita e usada pela população apenas para receber “méritos desmerecidos”. O lado satírico do vídeo é bem divertido, principalmente pela questão de toda aquela cerimônia em torno do político e a satisfação dele em ser tão aclamado. O mais engraçado é a parte do corte da fita de inauguração, onde ele não consegue cortá-la e faz de tudo até usar uma bomba e acabar destruindo a ponte.
Ou seja, um homem político deve ter acima de tudo vocação e ética para saber lidar com a política de forma que a população o aceite de maneira positiva. Coisa que se torna muito rara nos tempos de altas corrupções e politicagem.
2.3 Ética de convicção e Ética de responsabilidade
Para Weber, a ética da convicção é o conjunto de normas e valores que orientam o comportamento do político na sua esfera privada. Já a ética de responsabilidade representa o conjunto de normas e valores que orientam a decisão do político a partir da sua posição como governante ou legislador.
Ou seja, todo político deve separar bem sua ações para o bem público. Se todo eleitor pudesse analisar com essa visão de Weber seus candidatos, poderia também impedir que a corrupção dentro da política se estendesse tanto.
Tomemos como exemplo, o caso de um governante que tenha a convicção pessoal de que é necessária a redução de impostos. Esse governante pode ter realizado uma campanha eleitoral focalizando esse tema e essa necessidade: redução da carga tributária, conforme suas crenças particulares. Porém, uma vez governo, depara-se com a escassez de recursos financeiros para atender à serviços básicos como a segurança social, educação, saúde, etc.
Perante esse dilema, o governante precisa de tomar uma decisão: ou seguir uma norma particular (ética de convicção), e reduz os impostos sabendo que vai faltar dinheiro para o Estado cumprir com as suas responsabilidades; ou toma uma outra medida, como governante (ética de responsabilidade), mantendo ou elevando os impostos para daí viabilizar
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