O Iluminismo e Rousseau
Por: Dri Carneiro • 20/4/2019 • Resenha • 362 Palavras (2 Páginas) • 129 Visualizações
História da Educação
O Ilumismo e Rosseau
No século XVIII foram grandes as tranformações ocorridas na Europa, assim temos: A Revolução Gloriosa, as ideias liberais de Locke, a Independência dos EUA, a Conjuração Mineira e Baiana, além da Revolução Francesa que defendeu princípios de igualdade, fraternidade e liberdade.
Nessa época tivemos o movimento filosófico denominado Iluminismo, também conhecido como Século das Luzes. Este movimento se caracterizava pela defesa da ciência e da racionalidade crítica, contra a fé, a supertição e o dogma religioso. Este movimento não foi só filosófico, mas alcançou também uma dimensão literária, artistica, política e científica.
O Iluminismo visava combater o Absolutismo e a influência da Igreja Católica, considerou a razão como único meio para se atingir a sabedoria.
Pelos ideias dos iluministas a escola deveria ser laica e o Estado deveria financiar o ensino. Assim, a escola deveria ser o lugar , onde não se aprenderia mais o latim e sim a língua nacional.
O contéudo de ensino, nesta época, era quase todo literário e nada científico. Os mestres eram mal pagos e possuíam uma formação deficiente. As escolas eram antiquadas e somente a elite possuía acesso a ela. É importante ressaltar, que houve uma queda das escolas elementares.
Havia uma dualidade no ensino, ou seja, um tipo de escola para a burguesia e outra para o povo deveria aprender somente o básico.
Dentre os pensadores iluministas o mais importante estava Rousseau. Ele chamou a atenção para as necessidades da criança e para as condições de seu desenvolvimento. A criança não deveria ser vista como um mini adulto. Assim, o relacionamento rígido que havia , na época, deveria ser modificado.
Ele desmintiu que a educação é um processo pelo qual a criança adquire conhecimentos, hábitos e atitudes armazenados pela civilização. Para Rousseau, cada fase da vida deveria ser concebida como portadora de caractéristicas próprias. Ou seja, se opondo a educação racionalizada dos colégios.
Em sua obra Emílio destacou a necessidade de educar o jovem longe das convenções sociais. Assim, destacou a necessidade do contato com a natureza, além do fato, de que a criança deveria pensar, acima de tudo, por si mesma. E que a educação deveria partir do desenvolvimento interno e natural da criança.
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