A Noção De Liberdade De Rousseau
Artigo: A Noção De Liberdade De Rousseau. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: taiamol • 19/5/2013 • 388 Palavras (2 Páginas) • 675 Visualizações
Síntese texto
A noção de liberdade no Emílio de Rousseau
Rousseau afirma que: “...todos nascem homens e livres...”; “...a liberdade lhes pertence e renunciar a ela é renunciar à própria qualidade de homem...”
Segundo o autor, Rousseau queria uma sociedade em que as pessoas fossem não apenas livres e iguais, mas também soberanas, que exercessem um papel ativo dentro do contexto no qual estejam inseridos. Para que isso acontecesse, além de um contrato justo, seria necessário ensiná-las a serem livres, autênticas e autônomas. Essa tarefa deveria iniciar com a educação das crianças. A tese fundamental de Rousseau é a de que o homem nasce bom, a sociedade o corrompe.
Deste modo, a criança que foi criada numa sociedade civilizada vai perdendo o contato com seus instintos naturais e sentimentos à medida em que eles vão sendo reprimidos ou á medida que ela aprende, através de uma série de normas e conceitos abstratos, a não revelar certas emoções e fingir outras. O resultado é a hipocrisia, a falsidade e todos os outros vícios.
Na sua obra Emílio, Rousseau usa como exemplo o homem natural e defende uma pedagogia que siga a natureza. O personagem Emílio é afastado da sociedade corrupta até os 15 anos de idade, evitando qualquer depravação da sociedade. Para Rousseau, ao invés de reprimir as crianças ou discipliná-las como era feito na época, propõe uma educação que procura incentivar a expressão dos instintos da criança. Essa educação deveria se realizar no seio da família usando de amor e carinho para essa prática. E deixaria o aspecto teórico e racional para segundo plano.
Em Emílio, Rousseau critica a forma artificial de educação e o autoritarismo, que desrespeitava a infância e fazia das crianças adultos em miniatura.
Para Rousseau, no exato momento em que a criança adquire forças suficientes, e os vícios e preconceitos podem lhe atingir, é a hora em que a educação deverá seguir um certo número de regras, para que esta se torne menos dependente possível do domínio do outro.
Já numa idade em que impera a fraqueza, a criança deve sentir que sua fragilidade e choramingos são desnecessários e os seus gritos não serão uma ordem.
Nessa perspectiva, pode-se afirmar que uma educação adequada é aquela que respeita a liberdade física da criança; uma educação pela e para a liberdade.
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