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O Instituto de Geografia, História e Documentação Departamento de História

Por:   •  1/9/2021  •  Projeto de pesquisa  •  1.738 Palavras (7 Páginas)  •  134 Visualizações

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Universidade Federal de Mato Grosso
Instituto de Geografia, História e Documentação
Departamento de História


Tema da aula: Fichamento do livro Sem Angola não há Brasil


Discentes: Márcio de Araújo Silva


Objetivo geral: Apresentar as relações e conflitos interétnicos constitutivos da
história colonial brasileira e, em especial as rotas do trafico negreiro entre o continente Africano e americano, e sua importância econômica para formação da sociedade colonial.


Metodologia e técnicas:  Apresentação de fichamento, apresentação de uma fonte....


Resumo: Este fichamento apresenta as rotas existentes entre o continente, americano em sua parte sul e africano em especial Angola, economia colonial.


Bibliografia:


FIGUEIREDO. Luciano História do Brasil para ocupados; 1ª Ed. Editora Casa da palavra – 2013; ALENCASTRO. Luiz Felipe de – Sem Angola não há Brasil

Em uma parte da América do sul tinha-se desenvolvida uma economia em uma sociedade que se ergueu através do trabalho escravo africano, esses tinham vindos principalmente de Angola e do golfo da Guiné. Formando assim um sistema de rotas de trafico de escravos africanos entre a américa em sua parte sul e a África.

A circulação de homens e mercadorias já era comum entre Brasil e Angola no começo do século 17, haja visto o fato de constantes invasões holandesas nas regiões nordeste do Brasil.

Ao tomarem a região da Bahia nos anos de 1624 e 1625, esses fizeram bloqueios navais de Benguela e Luanda em angola. Em 1630 houve a captura de Olinda e Recife, 5 anos depois a zona da mata se encontrava sobre o controle de Mauricio de Nassau.

Mauricio de Nassau envia um relatório para Amsterdã dizendo que para ser colono na “Nova Holanda” não poderia ser qualquer pessoa, e que escravos africanos seriam necessários. Os holandeses não sabiam negociar escravos na África, sendo assim levaram intermediários para negociar com os traficantes, porem notaram que a região não iria fornecer escravos suficientes então lançaram investidas para Angola, nas regiões de Luanda, Benguela e São Tomé.

Nassau veementemente acredita que sem o trafico negreiro e os portos angolanos o Brasil holandês é inútil.

Portugal preocupava se com a situação na América, e tentaram acordos com os holandeses, mas não obteve sucesso em relação ao comercio de escravos africanos. Telles da Silva previne o rei português sobre a situação dos moradores donos de engenho no Brasil.

O trafico de escravos no Atlântico Sul era predominantemente bilateral, e não triangular. Portugal continuava em guerra de fronteira com a Espanha, e marítimo coma a Holanda. Com isso o Rio de Janeiro e todo o Brasil necessitava de escravos.

As circunstâncias acabaram por abrir uma gerencia lusitana e “Brasílica”. Salvador Corrêa de Sá e Benevides, conduzindo em maio de 1648 uma frota composta de 11 naus e 4 patachos com quase dois mil homens, que reconquista Angola.

A expulsão dos holandeses deixou evidente que o Brasil tinha sua continuidade além das fronteiras americanas. Após a independência Angolana, essa continua sob influencia brasileira, e desde 1823 fala se da presença em Luanda e Benguela de um “partido brasileiro” que expões os interesses negreiros dos escravistas, e do lado brasileiro também havia um “partido angolano” com a intenção de anexar Angola ao Brasil.

Nenhuma região escravista das américas teve na África um peso similar ao do Brasil. O ciclo com maior duração na economia brasileira é o ciclo negreiro, com 300 anos de duração, os outros como: ciclo do açúcar, tabaco, ouro e café, acabaram por serem subciclos do ciclo negreiro.

Sendo assim acredita se que a construção do Brasil se fez a custas de destruição de Angola, deixando assim efeitos perversos em nossa sociedade, gerando um descompromisso social e político que caracteriza as classes dominantes brasileiras.

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Universidade Federal de Mato Grosso
Instituto de Geografia, História e Documentação
Departamento de História


Tema da aula: Fichamento do livro Sem Angola não há Brasil


Discentes: Márcio de Araújo Silva


Objetivo geral: 


Metodologia e técnicas:  Apresentação de fichamento, apresentação de uma fonte....


Resumo:


Bibliografia:


FIGUEIREDO. Luciano História do Brasil para ocupados; 1ª Ed. Editora Casa da palavra – 2013; MAGALHÃES. Joaquim Romero de; Quem descobriu o Brasil?

Descoberto o caminho para as índias por Vasco da Gama, acreditava se que o próprio Vasco da Gama seria o Capitão- Mor da próxima expedição e que esta seria cuidadosamente preparada, e que não deveriam faltar metais preciosos para compra de especiarias.

Entretanto foi escolhido para capitão- Mor o fidalgo Pedro Alvares Cabral, que possuía qualidades para exercer tal posto. Pedro alvares Cabral era filho de Belmonte Fernão Cabral com Senhora Isabel Gouveia e nasceu entre 1468 e1469.

Em 1684 possuía o primeiro grau de nobreza conferido aos jovens da corte, da casa de D. João II. Antes de 1495, já obtinha uma tença de 26 mil réis juntamente com seu irmão, em seguida Pedro Alvares Cabral teria chegado a cavaleiro da ordem de cristo, com mais uma tença de 40 mil réis.

Era considerado “homem avisado” de bom saber, segundo Vasco da Gama, e não sendo totalmente inexperiente na arte de navegar, ao contrario não lhe dariam o comando da maior expedição naval que até aquele momento existiu em Portugal.

A frota saiu do tejo em 9 de março de 1.500, com provavelmente 10 naus e 3 caravelas com mais de 1.500 homens. Em 21 de Abril de 1.500, ao observar primeiramente um grande monte alto e redondo e serras mais baixas ao sul dele, com muitas arvores o monte foi batizado pelos portugueses de “monte pascoal” e a terra de “Terra de vera cruz”.

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