O Mercantilismo e a Economia do Terciário
Artigo: O Mercantilismo e a Economia do Terciário. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hericlesferreira • 31/5/2014 • Artigo • 335 Palavras (2 Páginas) • 369 Visualizações
O Mercantilismo e a Economia do Terciário
Os descobrimentos marítimos do século XVI ampliaram a economia européia e, comoconseqüência, conduziu os governantes a adotarem a política econômica mercantilista, queconsiste no fortalecimento do Estado nacional por meio da posse de metais preciosos, docontrole governamental da economia e da expansão comercial. Tais idéias foramsistematizadas e proporcionaram muitos debates posteriores (ROSTOW, 1975).Segundo o mercantilismo, a economia local tinha que se transformar em nacional e para isso o lucro individual deveria desaparecer em proveito do fortalecimento do poder nacional, sendo que todos os outros interesses deveriam ser relegados a segundo plano. Ocomércio (Setor Terciário) e a indústria (Setor Secundário) manufatureira são maisimportantes para a economia de um país que a agricultura (Setor Primário).O poder do Estado dependia diretamente de suas reservas monetárias. Dessa forma,um dos objetivos básicos daquela política econômica era acumular o maior estoque de moeda.Caso uma nação não dispusesse de minas, deveria buscar o ouro necessário em suas colôniasou adquiri-lo por meio do comércio internacional no sentido de obter saldo favorável na sua balança comercial (ROSTOW, 1975).Quanto ao setor produtivo, os recursos utilizados deveriam ser de origem nacional, emespecial o fator trabalho. Todo país que pretendesse ser forte precisava possuir uma populaçãogrande, pois, com isso, teria muitos trabalhadores e mercado consumidor. As colôniasdeveriam fornecer metais preciosos e matérias-primas para as manufaturas nacionais e, emcontrapartida, consumir os produtos manufaturados da metrópole. Não podiam realizar atividades manufatureiras, pois o comércio era monopólio da metrópole.Entre as ações do mercantilismo europeu verificava-se: o desaparecimento dasalfândegas interiores, a supressão ou redução dos entraves à produção forçados pelascorporações de ofício, a criação de uma fiscalização centralizada, o emprego de sistemas decontabilidade e acompanhamento das contas de receitas e despesas do Estado (ROSTOW,1975).
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Mesmo com todas as críticas ao mercantilismo, independentemente das diversasanálises econômicas às quais fora submetido, foi o instrumento econômico prático queassegurou a possibilidade, e as condições econômicas e financeiras necessárias para garantir aacumulação e expansão do capitalismo industrial posterior e, basicamente, também, o inícioda economia de serviços de forma mais organizada.
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