O Que é Historia
Tese: O Que é Historia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: walkymara • 22/10/2014 • Tese • 628 Palavras (3 Páginas) • 153 Visualizações
Síntese do livro: O que é História
No livro o autor retrata História como algo que aconteceu anteriormente e acontece nos dias de hoje, e será ligada ao dia de amanhã. Como algo que liga o passado ao presente, que nos faz ter compreensão dos tempos atuais, assim como uma forma de explicar a realidade. Como forma de explicação, aparece unida à filosofia. Heródoto é considerado “pai da história”, pois já considerava a história em seu sentido de investigação, de pesquisa.
Os gregos são os primeiros a fazer uma narração temporal e cronológica dos fatos e a referirem-se a uma realidade concreta. A cultura romana é herdeira da cultura grega. Acrescentam aos estudos históricos a noção utilitária, pragmática, mas seus estudos tem como finalidade maior exaltar o imperialismo romano, exaltando o papel de Roma no mundo.
Os hebreus tinham uma forma diferente de ver o mundo e a história, a partir de uma perspectiva teológica. Com a expansão da religião judaico-cristã, interposta na cultura romana, difundiu-se sua visão de tempo linear. Sua visão histórica, baseada na religião, considerava o desenvolvimento como algo conduzido segundo o plano da Providência Divina. A realidade estaria dividida em um plano superior (de Deus) e um inferior (homem). O sentido global da história é revelado por Deus aos homens. A Igreja seria, então, a responsável por orientar a humanidade na busca da salvação.
Na Idade Média, a maior parte população da Europa Ocidental vive no campo. É alto o índice de analfabetismo. O sistema de produção é o feudal. Somente os membros do clero sabiam ler e escrever. Havia um predomínio da fé. O que refere-se na história em feitos milagrosos, coisas maravilhosas e impossíveis.
Na modernidade, há uma desestruturação do sistema feudal. Há a formação da classe burguesa, impulsionada pela expansão comercial. Há um abandono da visão religiosa e a formação de uma concepção não teológica do mundo e da história. O conhecimento parte de uma explicação da razão e não mais da revelação divina.
Com o Renascimento, há um retorno aos valores, ás artes, à cultura da Antiguidade Greco-Romana. Há uma preocupação com os textos antigos. São feitas coleções de moedas, objetos de arte, inscrições antigas como forma de reconstituição do passado.
O Iluminismo considera a história como o desenvolvimento linear, progressivo e ininterrupto da razão humana. A história passa a ser tratada como ciência na Alemanha. Procura-se aproximá-la das ciências exatas. Baseado no Positivismo, procura-se fazer um levantamento científico dos fatos, sem interpretá-los. Reúne-se uma sucessão de acontecimentos isolados. O passado é tratado como algo morto.
O Idealismo considera a história como conhecimento não absoluto, afirmando-o como um movimento dos contrários. Usa, para tal, a lei da dialética (tese, antítese e síntese). É a contraposição da crença de uma evolução dialética e o progresso retilíneo e indefinido dos iluministas.
No século XIX, dá-se a efetivação da sociedade burguesa e a implantação do capitalismo industrial. Karl Marx e Friedich Engels definem história como uma série de contradições geradas pela luta entre as diferentes classes sociais. Consideram-na um processo dinâmico e dialético, que traz em si sua própria contradição,
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