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O Renascimento E O Teatro

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Por:   •  11/1/2014  •  376 Palavras (2 Páginas)  •  282 Visualizações

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O Renascimento e o Teatro

O Renascimento foi a grande fase de crescimento do teatro na Europa. Mesmo com os limites do profano que o Concílio de Trento em 1548 tentou estabelecer, o teatro perdeu o seu elemento sagrado da Idade Média. Tornou-se cada vez mais "teatro popular", mas já mais profissional, com a comédia separada da tragédia e com os autores a ganharem importância e independência criativa.

A comédia ganhou uma nova força em Itália, graças à influência do folclore, assistindo-se ao auge da commedia dell´arte, com a Pulcinella ou o Pantalone, que iria influenciar vários autores, como, por exemplo, Molière.

O teatro desenvolveu-se, principalmente em Inglaterra e Espanha, relembrando as memórias antigas e os feitos e grandezas do passado, misturando o mundo da cavalaria com os clássicos redescobertos. Isso pode-se ver em Shakespeare, por exemplo.

Os adros das igrejas foram trocados por novos palcos, e começou a haver um público mais diversificado, começou a ser feito para também em praças e em salões reais. Começam a formar-se companhias, géneros, guarda-roupas e cenários, e até lucro com os bilhetes das peças, por investimentos importantes, mecenato ou atores particulares (reis, famílias...).

O teatro começou a melhorar alguns géneros como a comédia, principalmente, com a ajuda de alguns autores como Marivaux em França, ou Goldoni, em Itália.

A ópera, um dos grandes géneros do século XVIII, deu ainda mais força ao teatro. A tragédia, que evoluiu mais para o drama e para o melodrama, declinou nos séculos XVII e XVIII, pois mantinha ainda um profundo sentimento social e religioso.

Na segunda metade do século XVIII, com Voltaire, o teatro adapta-se à sua época, simplificando-se cenicamente, em relação à ópera, principalmente. Se o repertório é ainda o do século XVII, de Racine, Shakespeare, Molière, os espaços já são mais apropriados e glorificados cenicamente, tanto em teatros como em palácios ou abadias imperiais.

O teatro francês do século XVII, manteve-se sempre fiel à ordem e à clareza, o teatro francês seguia uma série de preceitos. Entre eles, havia o respeito às unidades de composição teatral, propostas por Aristóteles: de ação, de tempo e de lugar. A obra devia dividir-se em cinco atos, segundo o modelo estabelecido pelo poeta latino Horácio. Os diálogos eram sempre em verso e havia um respeito quase obsessivo pelo bom gosto em cena.

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