OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Por: Álex Morais • 10/5/2016 • Seminário • 4.676 Palavras (19 Páginas) • 368 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA – 4º FLEX e 5º SEMESTRES
JOÃO SELVINO DA SILVA JUNIOR
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II –
4º FLEX e 5º SEMESTRES (REGULAR) – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
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Cidade
2016
JOÃO SELVINO DA SILVA JUNIOR
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –
4º FLEX E 5º SEMESTRES (REGULAR) – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório II – 4º Flex e 5º Semestres (regular) - 150 horas
Orientador: Profa. Aline Vanessa Locastre
Tutor a distância: Nelva Alves Bertier de Almeida
Tutor presencial:Renan Clarindo Xavier Pereira
Pólo de Apoio Presencial: Suzano
Cidade
2016
ESTUDO DE ARTIGO
O artigo deste semestre retrata uma grande questão que deve ser sempre olhada de forma crítica, principalmente quando trata-se de questões que envolvam o ensino de forma global.
Trazer a vontade a necessidade de aprender história para o aluno, deve ser uma tarefa conjunta entre professor e recursos dinâmicos, como mapas, livros didáticos, imagens, documentarios entre outros.
No artigo “Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva” mostra a nós docentes em formação a necessidade de se avaliar com cautela o material a ser dirigido em sala de aula, pois questões importantissimas, como trazer um sentido ao estudo de história são abordados de forma corriqueira e sem a importancia necessária, principalmente nas séries iniciais do fundamental II onde o aluno está em processo de adaptação e formação para os anos seguintes. Tornar a História uma matéria que tenha sentido e que valorize a memória a qual os alunos trazem como bagagem com histórias lidas ou contadas muitas vezes por seus próprios familiares é uma pratica importante e indispensável aos alunos e professores de qualquer rede de ensino. A importancia disso pode ser observada no próprio artigo disponibilizado nesta atividade quando lê-se:
“Sabe-se algo, de alguma forma, e, portanto, adquiri-se consciência de todas as formas de saber por meio de nossa capacidade de lembrar e por nossas atitudes de esquecimento.”[1].
Os livros didáticos adquiridos no PNLD tem informações ricas é claro, como qualquer outro livro que usado corretamente como suporte as aulas tem, entretanto aponta falhas como a abordagem de temas importantes de forma rápida e sem muita enfase, também acaba deixando a desejar o suporte que oferce ao professor, pois trabalha de forma que o professor deve sempre buscar outras fontes para que então consiga abordar o conteúdo disponibilizado no livro. Cobra-se do educador uma postura dinâmica e atrativa para as aulas, no caso do professor de história deve-se ainda mais ser fiel a esta dinâmica, pois as aulas de história por sua vez devem chamar a atenção do educando, afinal ele deve ser sujeito ativo da história, deve conseguir enchergar – se como protagonista até mesmo de fatos passados que ainda refletem na sociedade em que vivemos hoje.
Lembrando que como o próprio artigo coloca a necessidade de transformar em tecnologia as nossas lembranças por vivermos em um mundo imediatista e de iformações rápidas que atraem de forma rápida mas não proporciona a fixação por muito tempo, pois nem sempre é significativa na formação de nossos alunos como cidadãos.
Na visão da analise didática do artigo 2 do livro de Gilberto Cotrim, percebemos a importancia do olhar crítico do professor no material ao qual ele escolhe para fazer parte da formação de seus alunos. Trata-se de uma prática que nem sempre é vista com valor pelos educadores e mesmo assim pelo governo, pois sabemos que o professor quando está em sala proporciona a seus alunos não só o aprendizado academico, mas também o aprendizado da vida, que lhe da muitas vezes com diversos conflitos familiares e de interação social.
Os alunos trazem consigo a necessidade de referencia que por muitas vezes não está presente em seus lares, ou seja, o professor se torna por muitas vezes a única fonte de afeto e valorização daquele individuo.
Reconhecer o “eu” do outro é de extrema importancia no mundo em que vivemos hoje, onde as referencias familiares não são mais cotidianas nos lares de nossos alunos.
Os livros por sua vez devem atrair este aluno que provavelmente já tem sua atenção comprometida por problemas pessoais.
O livro em questão apresenta falahas em sua estrutura imagética, pois pede ao aluno que se faça uma análise das imagens mas não problematiza a questão e não da um suporte ao aluno para realizar a atividade. Mesmo que a metodologia do livro esteja dentro das matrizes curriculares o mesmo apresenta algumas lacunas a respeito. Entretanto o livro é avaliado na perspectiva do autor do artigo em matéria de exercicios e visões críticas do texto como “dentro do esperado” o que proporciona ao professor e ao aluno uma realização dos exercicios finais sem grandes dificuldades.
2- ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
O PCN de História nos traz as práticas que devemos abordar em sala de aula, visto que este parâmetro deve ser cumprido em todo território Nacional, todo e qualquer material deve estar relacionado as práticas abordadas dentro do PCN.
Um dos maiores focos da área de história tem sido contribuir para a construção da identidade, sendo assim analisada como a construção do cidadão patriota ou ainda do protagonista da sociedade e do seu meio.
A prática é interessante, mas nós como profissionais precisamos buscar e rebuscar a prática do significado de identidade para nós enquanto individuos inseridos em uma sociedade.
É necessário repensarmo também em como nossa sociedade está estruturada hoje, afinal há muitas culturas diferentes em nosso meio seja ela por emigrantes ou por imigrantes.
O PCN traz também uma abordagem sobre o “tempo” seja esse cronológico ou histórico, ou ainda o tempo de cada individuo. Um objeto de cultura, social que deve ser entendido pela contrução de vários povos. Este também deve ser apoiado na experiência de cada individuo valorizando suas práticas e sua vivência dentro e fora da escola.
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