OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Por: elieltonlopes • 22/10/2015 • Trabalho acadêmico • 6.865 Palavras (28 Páginas) • 365 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA – 4º e 5º SEMESTRES
ELIELTON LOPES LAURINHO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II –
4º e 5º SEMESTRES (REGULAR) – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
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Breves- PA
2015
ELIELTON LOPES LAURINHO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO –
4º E 5º SEMESTRES (REGULAR) – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório II – 4º e 5º Semestres (regular) - 150 horas
Orientador: Profº. Julho Zamariam
Tutor eletrônico:
Tutor de sala: Sandra Andrade Dos Santos De oliveira
Pólo de Apoio Presencial: Breves- PA
Breve – PA
2015
1- ESTUDO DE ARTIGO
No trabalho a seguir, realizaremos uma analise do texto “Memoria e história em livros didáticos de história: o PNDL em respectiva” das autoras Fabiane Rodrigues de Almeida e Sonia Regina Miranda, destacando as principais ideias apresentadas pelas autoras.
O texto traz ênfase a História e Memória, como componentes importantes do saber histórico escolar, sendo que ambas possuem lugar na matriz disciplinar da História, desde o processo de construção das bases de seu código disciplinar.
O objetivo do trabalho é demonstrar os resultados de uma pesquisa desenvolvida avaliando a totalidade das obras aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático para a disciplina História. E desta forma, há a busca da memória, em razão de que houve a catalogação dos livros didáticos no decorrer dos anos.
As autoras destacam a importância da memória para a compreensão da história, citando outros autores, e a conceituando como um fenômeno político e social. Com à análise dos PNDL, dispõe sobre o ensino da história, atrelado a relevância da memória, fazendo uma reflexão sobre o passado e presente, citando as problemáticas históricas do convívio social, e outras de alcance nacional ou mundial, frisando sempre a importância de todos os acontecimentos e mais ainda, de os manter vivos através da memória, ou seja, forma de se relembrar fatos corridos.
Como frisado no texto, a história nos possibilita reconhecer a existência da memória, e esta, nos possibilita reconhecer a existência da história, já que sem memória não tem história. Assim, se torna evidente que apesar de distintas, são atreladas, dando sentido uma a outra. A memória é uma manifestação de recordações do nosso cotidiano, se apresentando em forma de CD, VHS, DVD, dentre outros. Tanto é o fascínio pela memória, que a mesma tem se convertido em uma nova mercadoria na contemporaneidade, embalada nos “fracos” citados acima.
As Autoras dão exemplo da importância da memória para a história, citando os seguintes casos: I – a obra de Monteiro Lobato e a restrição à sua distribuição às escolas brasileiras; II – a “Comissão da Verdade”, que embora não vise penalizar antigos infratores de vitimas da ditadura militar, mas que tem o objetivo de tornar pública uma parte da História do Brasil que não se deseja silenciar. III – identidade negra, que busca o reconhecimento da história desta raça, bem como a retribuição pelas injustiças sofridas, como cotas raciais.
As autoras objetivaram demonstrar a importância do professor nesta sua função, para que o mesmo seja responsável direto pela integração da história e memória, e que além de transmitir aos alunos as informações e os fatos ocorridos, que os façam pensar criticamente sobre a história, a fim de que formem opinião e tenham uma concepção de história a ter objetivo de transformação.
Desta forma, a disciplina história, tem que levar aos alunos a história e memória, de forma a propor a aprendizagem não somente como conhecimento dos fatos ocorridos, mas também para que os docentes possam através do conhecimento obtido fazer escolhas em detrimento das problemáticas sociais, políticas e culturais marcantes ocorridas em cada momento histórico.Desta forma, as autoras esclareceram a diferença entre os dois institutos abordados, destacando a existência da relatividade que se configura em razão de que a relação do hoje está atrelada ao ontem, como consequência pelos fatos ocorridos. Que somente se torna de conhecimento dos alunos pela história, que se baseia na memória.
Agora passamos ao segundo ponto importante do texto, que é o PNLD.
No texto está disposto através de números as obras didáticas aprovadas no PNDL de 2011, trazendo a tona a preocupação com a formação do pensamento histórico, já que ficou evidente que a história enquanto ensino se restringe aos livros do 6º ano.
Ainda, aparenta não haver preocupação no que se tange ao objetivo didático de semear a “memória”, já que a didática ainda está calcada somente em indicações bibliográficas. Ensinando somente a historia – fatos ocorridos – sem se fazer uma reflexão do ocorrido, como transmissão da memória, o que impossibilita a reflexão dos alunos se tomada de opinião.
O texto demonstrou a preocupação das autoras com o ensino da historia, principalmente com a inserção da historia atrelada a memória, demonstrando que tal fundição resultaria na valorização do cotidiano didático dos alunos. O texto também apresenta informações quantitativas da real situação do ensino e a referencia à memória.
Por derradeiro, ficou clarividente a importância da história e sua relação com a memória no meio didático, e ainda, que está nas mãos dos educadores a responsabilidade de procurar meios para disseminar um aprendizado que possa trazer relevância ao aluno, e ser considerado um aprendizado diligente.
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