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Monográfia; O Contrato Didático No Contexto Das Aulas De Matemáticas Na Series Finais Do Ensino Fundamental E Ensino médio.

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Por:   •  14/10/2014  •  3.831 Palavras (16 Páginas)  •  885 Visualizações

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O CONTRATO DIDÁTICO NO CONTEXTO DAS AULAS DE MATEMÁTICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E NO ENSINO MÉDIO

Adilson dos Santos Rego

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Pós Graduação em Matemática

Resumo

Este artigo reflete sobre o “jogo de relações” estabelecido em sala de aula, entre docente e discente, em torno do ganho do conhecimento. Partindo do “Contrato Didático” proposto por Guy Brousseau; destaca o dinamismo da relação didática, a partir de duas condições possíveis no ensino de matemática. A primeira delas, um contrato convencional já incorporado na tradição escolar com a estratégia “arme e efetue”, e a outra, em contraposição, provoca a quebra desse tipo de compromisso utilizando uma prática com projetos de trabalho. Nas considerações finais, abre-se espaço para comentários das duas situações e criam-se algumas ideias acerca do tema.

Palavras-chave: Contrato- didático; relação professor-aluno; ensino de matemática.

1 Introdução

Absorver conhecimentos disciplinares como matemática e a língua portuguesa, não é o único motivo para frequentarem a escola nos dias de hoje. Pais e docentes percebem que o ambiente escolar é também muito útil na socialização, para o desenvolvimento das emoções, para o aluno se encontrar como pessoa, entre muitas outras finalidades. É importante que o professor faça autoanalise constantemente do seu comportamento, visando avaliar como anda sua influência sobre cada integrante da sala; do contrário, alunos desestimulados podem brotar aos montes, prejudicando, sem de dúvida, o processo de aprendizagem.

Para Simão de Miranda, educador, mestre em Educação e doutor em Psicologia pela Universidade de Brasília, o trabalho do professor no combate ao desestímulo é diário. "Ele precisa investir na sua relação como docente, mostrar que gosta de conviver com elas e de partilhar todos aqueles momentos. Ele deve passar confiança, para que os alunos dividam seus medos e inseguranças, inclusive aquelas ligadas ao aprendizado", aconselha Miranda, autor de 20 livros, entre eles "Professor, Não Deixe a Peteca Cair" e "100 Dicas Para a Autoestima do Aluno", ambos pela editora Papirus. A seguir, ele e outros profissionais da Educação (além de um jovem estudante) apontam comportamentos do professor que podem ajudar a estimular os alunos.

Acredita-se que a falta de estímulo nos discentes é a desmotivação no próprio docente. "É uma cadeia. O professor desmotivado não se mobiliza para criar e inovar dentro do contexto da Educação. “Ele espera que as soluções para suas aulas apareçam prontas, como num toque de mágica, ou venham de autoridades públicas, sendo que também cabe ao professor buscar novos recursos pedagógicos e metodologias que estimulem seus alunos em seus aprendizados", “O educador precisa crer no valor de sua profissão, saber que esse ofício vai muito além da missão de passar conteúdos didáticos”. E este pode ser um pensamento promissor para o professor se sentir mais motivado e conseguir transmitir mais paixão aos alunos, estimulando-os também", aponta Miranda.

Na disciplina de Matemática, que tem peso na sociedade e desfruta de status privilegiado em relações a outras disciplinas, arrasta consigo a responsabilidade das crenças e preconceitos. A própria sociedade acredita que a Matemática é para pessoas talentosas ou uma sociedade mais desenvolvida e restrita.

“A Matemática: Dificuldades no Processo de Ensino-Aprendizagem” tem sido alvo de preocupação dos docentes e dos próprios discentes no processo ensino-aprendizagem; em função destas dificuldades procurou-se estudar estas questões através de uma pesquisa descritiva quantitativa a luz dos pensadores da ciência da Matemática para verificar as complexidades no ensino-aprendizagem da Matemática.

Criteriosamente, foram analisadas as causas e consequências das dificuldades existentes nas salas de aula entre professores e alunos, muitas vezes, relações desgastadas pelas ausências de boas relações com os educadores no processo de ensino-aprendizagem da Matemática.

A ideia, analisar as teorias e práticas da Matemática no contexto escolar; Identificar as principais causas de rejeição nesse processo; Identificar os fatores que afetam a aprendizagem da Matemática; Avaliar a adequação das estratégias pedagógicas adotadas pelos professores de Matemática; Propor soluções viáveis para resolver o problema da aprendizagem dos alunos; “para que haja uma aprendizagem efetiva e duradoura é preciso que existam propósitos definidos e auto atividade reflexiva dos alunos”. Neste sentido, acredita-se que este estudo possa representar uma importância significativa, fornecendo-lhes subsídios para que os professores possam dar um novo sentido nessa problemática Haidt (1999, p. 75).

Assim, quando o aluno está interessado e motivado e, sobretudo quando a condição dessa aprendizagem for favorável e facilita boas relações, então ocorrerá à aprendizagem na matemática. Apesar da existência de um PPP (projeto político pedagógico) e um regimento escolar, estatisticamente a Matemática ainda é prioritária no processo pedagógico.

Surgem então neste cenário os seguintes problemas: professores de Matemática autoritários, muitos despreparados e, sobretudo apresentam um difícil temperamento nas relações interpessoais com os alunos as quais dificultam o processo de assimilação dos conteúdos pelos alunos. A falta de diálogo e interação junto aos educandos implica na valorização dos conteúdos. Os alunos não são vistos por alguns professores como seres humanos capazes de pensar e se relacionar com harmonia, mas sim, como depósito de conteúdos desvinculados da realidade do aluno. Assim, Rúdio apud Marconi ; Lakatos (2003, p. ;127) declaram que:

Formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver?

Propor uma intervenção pedagógica no sentido de contribuir para melhorar o ensino da Matemática e o relacionamento entre os professores e alunos?

A família tem deixado de exercer sua contribuição no desenvolvimento da aprendizagem?

Confirmado pela Lei de Diretrizes e bases da Educação – LDB, a respeito dos princípios da educação, igualdade de condições para todos na escola,

Partindo dos princípios

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