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Origens Da Tribo Carijó

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Por:   •  19/9/2013  •  1.094 Palavras (5 Páginas)  •  7.905 Visualizações

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Origem da tribo Carijó

Os primeiros habitantes da região de Florianópolis foram os índios tupis-guaranis. Praticavam a agricultura, mas tinham na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência.

Os indícios de sua presença encontram-se nos sambaquis e sítios arqueológicos cujos registros mais antigos datam de 4.800 A.C.

Os Carijó, eram uma tribo da nação indígena Tupi-guarani que vivia no sul do Brasil na época do descobrimento. Meiembipe, era como chamavam a Ilha de Santa Catarina.

Tinham pele clara, característica incomum da maioria dos indígenas. Eram milhares e viviam em pequenas aldeias com cabanas de pau-a-pique. Não passavam fome, pois a floresta, que era densa, lhes fornecia o sustento pelas frutas, caça e pesca em abundância. Além disso, utilizavam técnicas primitivas no plantio de milho e mandioca, sempre próximas de suas aldeias. Viviam em equilíbrio com a natureza.

Eram hábeis artesãos, confeccionavam redes, cestos, peças talhadas na madeira, canoas e pirogas, utensílios de cerâmica lisos e decorados. Técnicas adquiridas e transmitidas de gerações, principalmente entre as mulheres que desde cedo na aldeia aprendiam com os mas velhas, que tinham a obrigação de ensinar, a repassarem às crianças, que tinham obrigação de aprender.

O artesanato Carijó era muito diversificado. Seus traçados variavam das redes, esteiras e cestos às armadilhas de caça, como o mundéu e a arapuca, e de pesca, como o covo e o jiqui. Seus trabalhos em pedra polida e madeira abarcavam várias armas para a caça e a guerra, além de inúmeros artefatos, com destaque para a sua maior peça artesanal, a canoa escavada em tronco de garapuvu.

Além desta canoa, confeccionavam também uma embarcação leve, a partir de cascas de árvore amarradas com fibras vegetais, vedadas e impermeabilizadas com ceras e resinas. Sua cerâmica, caracterizada por peças de grandes dimensões, com fins utilitários e decorativos, expressava um apurado senso artístico. Ainda fabricavam bebidas alcoólicas e farinhas , à base do milho e da mandioca.

Viveram em harmonia até a chegada dos primeiros europeus. Conviveram bem com os navegantes estrangeiros que aportavam, somente para reparar e buscar suprimentos. Viveram na ilha por mais de trezentos anos. Mais tarde, com o tráfico de escravos foram gradativamente

exterminados, até que no final do séc. XVIII não havia mais sinal qualquer desta grande comunidade indígena.

Costumes

Os carijós construíam suas casas cobrindo-as com cascas de árvores e já fabricavam redes e agasalhos com o algodão que cultivavam, forrando-as com peles e ataviando-as com plumas e penas. Acostumaram-se a ajudar todos os navios que lhe solicitassem auxílio, até que um dia, traídos na sua boa fé, acabaram considerando os brancos inimigos

Na arte de cura, os carijós estavam bem adiante dos demais nativos. O remédio principal era uma ventosa aplicada pelos lábios do pajé. Na bruxaria, também eram bem desenvolvidos. Para enfeitiçar um semelhante, costumavam amarrar um sapo em uma árvore. À medida que o animal fenecia, a pessoa enfeitiçada deveria também fenecer até morrer. Se desejavam cegar alguém, enterravam-lhe debaixo da rede um ovo. Descoberta a mandinga, os objetos que serviram para a mesma deviam ser arremessados ao rio.

Grande era o número dos que tinham parentesco com um ser superior que chamavam de caraibebes, que os jesuítas traduziram por "anjos". Gozavam de vida avantajada esses que, manhosamente, se inculcavam ministros dos "anjos". Recebiam os melhores frutos da terra e as mais cobiçadas caças que fossem abatidas pelas cercanias.

Quando um guerreiro partia para a guerra, era honrado com um sopro do caraibebe para que não morresse em combate. Entretanto, se algum caía morto em luta, havia a desculpa de que o infeliz, por seus pecados, não se tornara digno da bênção do pajé. Deste modo, esses pajés se tornaram infalíveis, com prestígio inabalável entre os seus seguidores.

Situação atual e rituais

os índios da tribo Fulni-ô vivem em uma aldeia de 11.500 hectares, localizada no município de Águas Belas, em Pernambuco. Sua população é de aproximadamente 3.600 índios. A origem do nome Fulni-ô é muito antiga. Significa

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