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Os pré-requisitos das reformas religiosas no século XVI

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Por:   •  17/3/2014  •  Tese  •  1.213 Palavras (5 Páginas)  •  401 Visualizações

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ANTECEDENTES DA REFORMA RELIGIOSA NO SÉCULO XVI

“Após o cismo (1378-1417; 1449) e depois do Concílio de Basiléia, os papas tiveram que buscar reconhecimento junto aos príncipes, imperadores e reis, concedendo ao Estado grandes poderes sobre a igreja. O resultado foi o surgimento das igrejas territoriais, isto é, de igrejas dependentes do poder secular, que tanto podia ser representado pelo rei, príncipe como pelos conselhos municipais. Sem esse desenvolvimento não podemos entender a geografia religiosa criada em toda Europa desde fins do século XV e ao longo do século XVI.” (14,15)

“O conceito que mais caracteriza a Modernidade é “liberdade”. Tudo o que recebemos sob o tema “reforma” é atraente para o ser humano dos séculos XV e XVI por causa do conceito “liberdade”. Não é por acaso que a senha “liberdade cristã” foi lema da Reforma, mas também o motivo que levou muitas pessoas a se afastar dela.” (16)

"Os candidatos não passavam por grande processo de seleção. Bispo e sacerdotes não se compreendiam como responsáveis por um ministério, para cujo desempenho recebiam o sustento necessário. Pelo contrário, sentiam-se proprietários de uma prebenda no sentido do direito feudal germânico." (18)

"Aparentemente, Lutero se desenvolveu numa Igreja em que dominava a teoria papal. Isso fica ainda mais claro, se observarmos que no escrito Á nobreza cristã de nação alemã (1520) Lutero afirmou que, ao que tudo indica, ao invés do artigo "creio na santa Igreja cristã" se tenha que confessar "creio no papa em Roma". De fato, a teoria papal era o cavalo de Tróia, responsável por todos os abusos cometidos na Igreja dos séculos XV e XVI." (20)

"Nos dias 18 e 19 de outubro de 1512 tornva-se Doutor em Teologia, Desde 22 de outubro de 1512 até o final de sua vida, Lutero foi professor de Bíblia, um exegete portanto, na Faculdade de Teologia da Universidade de Wittenberg." (26)

"O professor de Bíblia passou a desenvolver intensaatividade em Wittenberg. De agosto de 1513 a outubro de 1515 interpretou os Salmos, em 1515/16 trabalhou sobre Romanos, em 1516/17 sobre Gálatas, em 1517/18 foi a vez de Hebreus, em 1518/19 foi novamente a vez dos Salmos. No período em que ocorreu essa atividade devem ser localizados dois aacontecimentos a respeito dos quais não há unanimidade ana pesquisa: as 95 teses de 1517 e a experiência da descoberta da justificação por graça e fé." (26)

"Mais complicado é datar, em Lutero, a eperiência da descoberta da justificação por graça e fé. Desde 1532, Lutero falava seguidas vezes em uma descoberta ou experiência que lhe proporcionara compreensão totalmente nova do Evangelho e que lhe esclarecera a justiça de Deus. Tal descoberta significou para ele, assim o relatou em 1545, um novo nascimento e a abertura das portas do paraíso." (28)

"O arcebispo Alberto de Mogúncia, que autorizara a venda das indulgências para saldar seus débitos para com a casa bancária dos Fugger, enviou as 95 teses a Roma com o pedido de que se verificasse se Lutero deveria ser submetido a um tribunal eclesiástico."(28)

"O Debate de Heidelberg foi um marco na trajetória de Lutero. Isso se evidencia na maneira como assinou carta dirigida a Jorge Espalatino, humanista e amigo seu, secretário particular do eleitor Frederico, o Sábio: Martinus Eleutherius. Até entaão, assinara seu sobrenome ana forma Luder. A partir desse momento é o Eleutherius, o liberto. Desta versão ortográfica e que vai surgir a nova grafia: Lutherus, Luther, Lutero." (29)

"Em Roma, havia dois aspectos a serem decididos: eliminar a confusão preparado por Lutero e conquistar o voto de Frederico, o Sábio, para a sucessão de Maximiliano. Com a finalidade de obter a concordância de Frederico para que entregasse Lutero, leão X enviou, em meados de novembro de 1518, seu bibliotecário karl von Miltitz à Alemanha com a incumbência de conferir ao príncipe-eleitor a "rosa dourada", diversos privilégios indulgencias e uma bula de excomunhão contra Lutero." (30)

"Os protestos contra a Cúria eram constantes. Alguns escritos de Lutero foram queimados em Lovaina e Lüttich, em outubro de 1520, e em Colônia." (32)

"A ordem era prender Lutero e seus adeptos. Proibiu-se a divulgação de suas obras. Todos os livros que doravante fossem publicados em língua alemã deveriam ser submetidos à censura prévia dos bispos; em questões de fé deveriam ser consultadas as Faculdades de Teologia." (32, 33)

"Em fevereiro de 1522, o povo invadiu

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