PRAZER QUE FASCINA, PRAZER QUE AMEDRONTA: PROSTITUIÇÃO FEMININA E PREVENÇÃO DAS DST/ AIDS EM NOVA ANDRADINA (1981
Artigos Científicos: PRAZER QUE FASCINA, PRAZER QUE AMEDRONTA: PROSTITUIÇÃO FEMININA E PREVENÇÃO DAS DST/ AIDS EM NOVA ANDRADINA (1981. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: v.paixao • 14/11/2014 • 10.094 Palavras (41 Páginas) • 467 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CAMPUS DE NOVA ANDRADINA
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
VANESSA SILVA DA PAIXÃO
PRAZER QUE FASCINA, PRAZER QUE AMEDRONTA:
PROSTITUIÇÃO FEMININA E PREVENÇÃO DAS DST/ AIDS
EM NOVA ANDRADINA (1981-2011)
NOVA ANDRADINA
2012
VANESSA SILVA DA PAIXÃO
PRAZER QUE FASCINA, PRAZER QUE AMEDRONTA:
PROSTITUIÇÃO FEMININA E PREVENÇÃO DAS DST/ AIDS
EM NOVA ANDRADINA (1981-2011)
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/ Campus de Nova Andradina, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciada em História.
Orientador: Prof. Dr. Giovani José da Silva
NOVA ANDRADINA
2012
TERMO DE APROVAÇÃO
Vanessa Silva da Paixão
PRAZER QUE FASCINA, PRAZER QUE AMEDRONTA:
PROSTITUIÇÃO FEMININA E PREVENÇÃO DAS DST/ AIDS
EM NOVA ANDRADINA (1981-2011)
COMISSÃO EXAMINADORA
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Presidente: Prof. Dr. Giovani José da Silva (UFMS/ CPNA e UnB)
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Arguidora I: Profª. MSc. Luciana Codognoto da Silva (Unesp)
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Arguidor II: Prof. MSc. Leandro Baller (UFMS/ CPNA e UFGD)
Nova Andradina, 07 de Julho de 2012.
AGRADECIMENTOS
Agradeço inicialmente a Deus, meu mestre maior, a quem muitas vezes pedi força diante dos momentos de adversidade e sabedoria para finalizar o trabalho e assim foi concedido.
Um agradecimento especial ao meu orientador, Prof. Dr. Giovani José da Silva, com quem aprendi lições importantes sobre Antropologia, pelos preciosos ensinamentos e confiança depositada em mim. Acima de tudo, me mostrou que é possível a superação.
Agradeço ao meu pai, exemplo de honestidade e trabalho árduo, e à minha mãe, exemplo de mulher pela sua vida de amor, luta e dedicação. Aos meus irmãos, já que por várias vezes deixei de passar momentos de lazer com meus familiares para dedicar-me ao trabalho.
Ao meu namorado Adeir, pela paciência, porque por muitas vezes troquei a oportunidade de estarmos juntos para escrever o trabalho. Quero que saiba que procurei oferecer o melhor de mim.
Às amigas de graduação Carla, Pamella, Simone e Rejane que sempre dividiram comigo momentos de angústia e alegria, em especial à Glaucya que me deu suporte e um incentivo maior.
À sempre amiga Joanice Ribeiro, pela força, atenção e carinho e por sempre ter acreditado em mim. À amiga e chefe Loide Sena, que sempre me compreendeu e apoiou nos momentos em que necessitei estar ausente do local de trabalho.
Aos professores Leandro Baller e Célio Nogueira, com os quais convivi em aulas e à professora Luciana Codognoto, cujas conversas informais foram sempre proveitosas. Ao médico José Papa e à equipe de Programa DST/ Aids e Hepatites Virais da Secretaria Municipal de Saúde pelo apoio institucional.
Por fim, agradeço a todas as colaboradoras, que ao longo da pesquisa me confiaram à imensa responsabilidade de traduzir suas histórias no papel.
Mulheres de má vida, meretrizes insubmissas, impuras, insignificantes, o que fazer com essas loucas que recusam o aconchego do casamento, que negam a importância do lar e preferem circular enfeitadas pelas ruas, desnudando partes íntimas do corpo, exalando perfumes fortes e extravagantes, provocando tumultos e escândalos, subversivas que rejeitam o mundo edificante do trabalho, surdas aos discursos masculinos moralizadores e que perseguem a todo o custo a satisfação do prazer?
Margareth Rago, historiadora
RESUMO
O trabalho tem por objetivo analisar o cotidiano das garotas de programa de modo a perceber as motivações que levam a se utilizarem dessa prática, e abordar o problema, as causas ou condicionantes que propiciam a abertura de mulheres para o mundo da prostituição, considerada uma “conduta imoral”, que se torna meio de vida sem retorno para as mesmas. Também trata das DST/ Aids, condições destrutivas para a saúde em contexto de prostituição. Todavia, pretende-se aproximar o olhar do período em que as doenças eram associadas aos espaços de prostituição, para levar a uma reflexão sobre questões atuais em tempos de DST/ Aids em Nova Andradina. O recorte temporal da pesquisa abrange o período de 1981 a 2011. O trabalho com as fontes contempla entrevistas temáticas em História Oral, e a utilização de documentos de arquivos procedentes da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Andradina, Mato Grosso do Sul, e também por meio de um referencial bibliográfico com diferentes visões de autores que possibilitou a aproximação com os estudos sobre história da prostituição. Desse modo, as
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