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O Prazer

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Por:   •  11/6/2013  •  Tese  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  387 Visualizações

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Necessidade de Prazer:

Prazer: sua definição é mais complexa, seria uma idéia construída, pensada que acabou tendo êxito no decorrer da jornada, é algo que podemos chamar de realização. Na época de FREUD obviamente o prazer se inseria na primazia do instinto sexual, hoje diria que o ser humano já possui uma boa dose de prazer se conseguir burlar constantemente o tédio.

O caráter sagrado do prazer é a percepção do que realmente é importante para nós e todas as conseqüências pessoais e sociais de nossas escolhas. A parte mais negativa do prazer observada hoje em dia é a competição que leva ao sadismo e exclusão social. O prazer verdadeiro equivale à ausência de comparação, se concentrando nas necessidades pessoais que conduzem realmente ao relaxamento de nosso mais puro íntimo, se permitindo tempo para recobrarmos nossa energia. Prazer é sinônimo de vitalidade e originalidade, e nunca comparação com o suposto prazer alheio.

O prazer se enquadra nos critérios determinantes da chamada normalidade ou neurose. Justamente como o individuo lida com o mesmo é que se estabelecerá em qual dos dois pólos citados se encontra.

1) Aqueles que não conseguem vivenciá-lo, pois sempre são assolados por um processo de culpa, ou então o deixam para um segundo plano, pois tem a característica de priorizar uma solidariedade neurótica com os infelizes ao seu redor.

2) Aqueles que extrapolam a questão do prazer, corroendo por completo o mesmo, sendo que o resultado é a mais pura escravidão através de determinado vício.

3) aqueles que o “economizam”, com medo de serem testados ou julgados, os tímidos. Estes, infelizmente se privam de uma das coisas mais importantes da vida que é a troca com outro ser humano, se fechando em seu mundo de medo.

O prazer define também um dos sentidos da vida, que é a necessidade da troca ou correspondência do afeto, e não apenas sempre tagarelar unicamente sobre seu problema ou depressão pessoal, muito comum nos tempos atuais.

Prazer é uma concomitante metafísica da vida, a recompensa e a conseqüência da ação bem-sucedida; assim como a dor é a insígnia do fracasso, destruição e morte.

Através do estado de alegria, o homem experiência o valor da vida, o sentido de que a vida vale a pena ser vivida, de que vale apena lutar para mantê-la. Para que viva, o homem deve agir a fim de conquistar valores. Prazer ou alegria é, ao mesmo tempo, uma recompensa emocional por um ato bem-sucedido e um incentivo para continuar agindo.

Além disso, devido ao significado metafísico do prazer para o homem, o estado de alegria lhe dá uma experiência direta de sua própria eficácia, de sua competência em lidar com os fatos da re­alidade, de alcançar seus valores, de viver.

A qualidade de qualquer prazer depende de processos mentais que lhe dão origem e acompanham, e da natureza dos valores envolvidos. O prazer de utilizar a consciência do indivíduo adequadamente e o "prazer" de ser inconsciente não são os mesmos; assim como o prazer de alcançar valores reais, de ganhar um sentimento autên­tico de eficiência, e o "prazer" de diminuição temporária do sentido do indivíduo de medo e abandono, não são os mesmos. O homem que sente auto-estima experimenta a alegria pura e não

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