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Ambulatório DST/AIDS

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Por:   •  18/11/2013  •  893 Palavras (4 Páginas)  •  631 Visualizações

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1. Introdução

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, pelo contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada. Pode acontecer também pela transfusão de sangue contaminado, pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis, e transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez e na hora do parto.

Em sua maioria, as DSTs apresentam sintomas como: feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas, entretanto alguns casos são assintomáticos, o que reforça ainda mais a ideia de que as pessoas devem procurar, periodicamente, os serviços de saúde quando fizerem sexo sem camisinha.

As DSTs mais conhecidas são AIDS, Sífilis, Gonorreia, Herpes, HPV e Hepatites Virais, sendo a AIDS a doença mais incidente e temida pela população.

A AIDS é causada pelo retrovírus da imunodeficiência humana, o HIV, que ataca o sistema imunológico. Em sua maioria afetam os linfócitos T CD4+ e ao alterar o DNA dessas células que o HIV se multiplica, podendo romper outros linfócitos para permear a infecção.

Existem muitas pessoas soropositivas que possuem o HIV, mas não aparecem sintomas durante vários anos e sem desenvolver a doença. Podendo dessa forma, transmitir a doenças a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

A prevenção é assemelhada com a das doenças sexualmente transmissíveis, uma vez que, requer o uso de preservativos e cuidados com agulhas ou objetos cortantes contaminados. Como o HIV, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas.

Quanto antes for diagnosticado, maior é a expectativa de vida do paciente soropositivo. Além do que, as mães aidéticas que possuírem um diagnóstico precoce e manterem o tratamento recomendado durante a gravidez, têm 99% de chances para terem seus filhos sem HIV. Dessa forma, o diagnóstico é realizado a partir da coleta de sangue que detectam os anticorpos do HIV, sendo que esse teste é realizado gratuitamente pelo sistema único de saúde brasileiro (SUS), nas unidades de rede pública e nos centros de testagem e aconselhamento (CTA).

O soropositivo deve ser avaliado por um médico antes de tomar qualquer vacina para se prevenir de doenças. Se estiverem com a imunidade muito baixa, não devem receber vacinas compostas por bactérias ou vírus vivos. Diversos estudos mostram que a resposta aos organismos invasores é menor em soropositivos com pouca concentração de linfócitos T CD4+ (células de defesa do organismo). Por isso, normalmente os soropositivos sintomáticos não têm boa resposta às vacinas. Portanto, na tentativa de obter uma resposta imunológica ideal, todas as vacinas devem ser dadas no curso da infecção pelo HIV, o mais precocemente possível.

A fragilidade do sistema imunológico em pessoas com mais de 60 anos dificulta o diagnóstico de infecção por HIV, vírus causador da AIDS. Isso ocorre por que, com o envelhecimento, algumas doenças tornam-se comuns, e os sintomas da AIDS podem ser confundidos com os dessas outras infecções. Uma vez que o diagnóstico tardio de AIDS permite o aparecimento de infecções cada vez mais graves e compromete a saúde mental (podendo causar até demência).

Os medicamentos para impedir a multiplicação do vírus no organismo, visando evitar o enfraquecimento do sistema imunológico e sendo fundamental

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