PRODUÇÃO ÚNICA - ESTUDO DIRIGIDO DE CASO

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LICENCIATURA EM HISTÓRIA

PRODUÇÃO ÚNICA - ESTUDO DIRIGIDO DE CASO

LUÍS GUSTAVO LIMA DA SILVA

Texto dissertativo apresentado no curso de Licenciatura em História da Faculdade AGES, Jeremoabo-BA, como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial nas disciplinas História do Brasil: República (1889-1930) e História Contemporânea, Claudiana Ribeiro Santos; História da Bahia e Sergipe, João Carlos Souza de Oliveira; História da África e História da América: Independência e Hegemonia, Maria Eliane Pereira de Jesus.

Orientador(a): Luana Reis de Santana

Tuma: 1º período

Turno: Noturno

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO ÚNICA	PONTUAÇÃO MÁXIMA	PONTUAÇÃO OBTIDA
1. ESTRUTURA (   ) Introdução (   ) Desenvolvimento (   ) Conclusão	0,10
2.CORRESPONDÊNCIA DO TEXTO COM O CASO/PROBLEMA	0,10
3. CONTEÚDO APRESENTADO	1,0 SENDO =
3.1.Introdução	0,10
3.2.Desenvolvimento (   ) Resumo dos Problemas (   ) Fundamentação Teórica e Discussão	0,80
3.3.Conclusão	0,10
4. VOCABULÁRIO ADEQUADO E GRAMÁTICA (   )  Vocabulário (variedade e científico) ( ) Gramática (acentuação, ortografia, regência, emprego adequado dos pronomes, conjunções, tempos e modos verbais, preposições e pontuação)	0,20
5. COESÃO (construção de períodos – repetições de palavras e frases incompletas)	0,20
6. COERÊNCIA (encadeamento de ideias)	0,20
7. NORMAS TÉCNICAS (ABNT)	0,20
TOTAL	2,00

Jeremoabo/BA

Maio de 2019

1. INTRODUÇÃO

A professora de história do nono ano do ensino fundamental, Aleciane, trouxe um texto para sala para poder conduzir a aula. O texto tratava do Sr. Murilo, sertanejo, que fugia com a família da seca que assolava o Nordeste. Murilo e sua família seguiram para o Rio de Janeiro, onde buscavam novas perspectivas e melhores condições de vida.

Desse modo, ao chegarem no Rio de Janeiro ficam encantados com a paisagem e decidem   construir um barraco numa porção de terra alta de vista para o mar, abrigando sua esposa e seus filhos. No entanto, o local foi intensificando aos poucos, multiplicando a quantidade de casebres. Tal situação não agradou o governo, pois tentava ao máximo erradicar com as moradias, e ainda determinava que agentes invadissem as casas e aplicasse injeção nas pessoas.

O caso faz levantamento ainda sobre a dificuldade de Murilo em encontrar emprego, pois na época o Brasil recebia enorme quantidade de imigrantes, especialmente italianos que dominaram o trabalho nas fazendas do vale da Paraíba. Além disso, trata dos filhos Leonardo e Jedson que começaram a trabalhar desde cedo na fábrica de tecido do português Alisson.

Portanto, nota-se a quantidade de fatos que levaram a eclodir os movimentos urbanos, repudiados contra as exigências das elites oligárquicas brasileiras. Além disso, verifica-se que tais acontecimentos na realidade são negligenciados aos alunos, pois pouquíssimos professores se habilitam em realmente tratar as causas que levaram os movimentos sociais a se revoltarem. 

1. DESENVOLVIMENTO

2.1. Resumo dos problemas

Observa-se que, os principais problemas mencionados no caso é a busca de alternativas em outros estados, pois, muitas famílias sofriam e sofrem com as mazelas causadas pela seca que assola o Nordeste. Além disso, nota-se as implicâncias do governo em não aceitar as construções dos casebres, pois na época o Rio de Janeiro era o cartão postal do país, e para isso devia passar a imagem de um estado urbanizado. Evidencia ainda, a forte presença de imigrantes no país no período do crescimento industrial. Desse modo, todos acontecimentos discorridos no caso, estão atrelados ao processo de urbanização do Brasil, que culminou em revoltas em todo país, devido aos atos excludentes da elite.

2.2. Fundamentação teórica e Discussão

No que concerne a transição Monarquia/República no Brasil, caracteriza-se o período   marcado por inúmeros acontecimentos que foram cruciais para levantes populares ocorridos em todo país, contra as medidas exclusivas do governo.  Revoltas discorridas no ambiente rural e urbano, representa um legado importante para compreender o passado e correlacionar com o presente, pois, é notável as medidas que o atual governo vem tomando, onde os mais afetados são as classes sociais, do mesmo modo que ocorria na época das Oligarquias.

Para Emília Viotti (2010, p. 10), o Brasil sempre tentou repassar a imagem de um país “moderno” que se enquadrava nos moldes europeus, no entanto, essa realidade era vislumbrada somente nos centros urbanos, pois, a massa social que compunha a maioria da população, eram massacrados pelo sistema usurpador dos colonos, colocando-os em péssimas condições de vida, além do mais, eram excluídos completamente das decisões políticas, a exemplo, no acontecimento do dia 15 de novembro.

Nesses termos, com o processo de industrialização na época da Primeira República, o fluxo de imigrantes intensificou-se, o surgimento de fábricas foi o principal atrativo para essas pessoas que buscavam melhorias de vida, e ainda compor a classe operária brasileira, pois de acordo com Batalha (2003, p. 164), a classe operária no Brasil era composta principalmente de imigrantes europeus, que recorriam ao trabalho fabril para fugir de crises políticas e econômicas que afligia o país de origem. Todavia, a classe operárias brasileira contou ainda com a predominância de negros e mulatos livres, que após o fim da escravidão em 1888 com a criação da lei Aura, continuaram sendo explorados “modestamente” pelas longas jornadas de trabalho e os direitos que eram negligenciados.