Parte da Historia de Goiás
Por: Nádia Rosa • 26/4/2016 • Seminário • 792 Palavras (4 Páginas) • 227 Visualizações
Candango
"Brasiliense" ou "Candango" são os nomes que se dão a quem nasceu em Brasília. De origem Africana, candango significa "ordinário", "ruim", e era a denominação dada aos trabalhadores que imigravam rumo a Brasília e que participaram da sua construção.
Garimpeiro
Era aquele que vivia pela procura de metais e pedras preciosas. O garimpo era um tipo de trabalho pesado, pois, os mesmos tinham que desviar a água para o leito dos ribeirões dos rios para que pudessem ser peneiradas na água parada ou corrente, de mão em mão, ou seja, de peneira a peneira, passando por três etapas até que pudessem (se dessem sorte) encontrar alguma pedra de ouro.
O violeiro
O violeiro ou cantador vivia da sua música. Com sua viola caipira de dez cordas, ou de cocho que era típica do mato grosso, o violeiro vivia agregado em fazendas, de povoado em povoado, mostrando as cantigas que tocavam no rádio ou de suas próprias composições. Na atualidade ainda se encontram cantadores de “ABC”, que é um estilo musical poético que, a cada frase cantada, é iniciada de uma letra do alfabeto de A a Z.
Folguedos
Inicialmente colonizado por pessoas vindas de SP e MG principalmente, o centro-oeste até os dias atuais mantém muitos dos folguedos existentes no sudeste, como a folia de reis, o congado e as festas do Divino.
Outro exemplo muito tradicional aqui na região é a cavalhada, que são representações teatrais com base na tradição europeia da Idade Média. As mais importantes cavalhadas ocorrem na cidade de Pirenópolis, Goiás. No século VI, Carlos Magno, um guerreiro cristão, batalhou contra os sarracenos, de religião islâmica, pela defesa da região sul da França. A Batalha de Carlos Magno e os 12 pares da França é o grande centro das cavalhadas.
Instituídas pela rainha Isabel, de Portugal, motivada por novos conflitos religiosos, as cavalhadas representam a luta entre os cavaleiros vestidos de azul (cristãos) ou vermelho (mouros), armados de lanças e espadas. A nobreza é representada por reis, príncipes, embaixadores, etc., todos muito bem fantasiados com roupas de época. Os outros personagens mascarados representam o povo. As encenações duram três dias, sendo que em cada um deles, há uma nova batalha. No final, os cristãos vencem os mouros, que se convertem ao cristianismo.
O Ciclo da Festa de Nossa Senhora do Rosário, que é outra festa popular que se destaca na região centro-oeste acontece em várias épocas do ano como maio, por causa de ser o mês de Maria; outubro, por ser o mês do Rosário; agosto, por causa do dia 15, em que muitas cidades comemoram a data da Mãe de Cristo, sob os mais variados títulos; e dezembro, no Ciclo Natalino.
Danças
Muitas danças do centro-oeste apresentam nítidas marcas indígenas, como as danças do cururu e do ciriri, mas a região conserva muitos exemplos de influência branca. É comum, por exemplo, a dança de são Gonçalo, com as moças portando arcos coloridos e enfeitados sobre as cabeças, fazendo com eles evoluções coreográficas sob o comando do próprio santo, enquanto canta-se o tradicional refrão
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