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Passagem Da Hegemonia Dos Para Os EUA

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Por:   •  10/8/2014  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  261 Visualizações

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A passagem da hegemonia da Inglaterra para a dos Estados Unidos é uma questão densa que contem uma serie de fatores interligados e ,por isso , faz-se necessário o entendimento de alguns aspectos históricos:

Primeiramente vale lembrar a doutrina Monroe que passou a defender a autonomia do continente americano em relação a Europa “América para os americanos” ,anunciada em 1823 , foi vista por muitos estudiosos como prenuncio do imperialismo yankee na América latina e desde então a política dos EUA foi de expansão aproveitando os recursos humanos e naturais da terra americana .

A população dos estados unidos crescia, a chegada de imigrantes europeus e as altas taxas de natalidade eram componentes de crescimento demográfico. A economia se dinamizava.

Em segundo ponto se faz necessário dissertar sobre a primeira guerra mundial, que teve como pretexto um evento ocorrido no dia 28 de junho de 1914: o assassinato do herdeiro do império austro-hungaro Francisco Ferdinando por um integrante da mão negra (grupo que pretendia a autonomia da região da Bósnia-Herzegovina que havia sido anexada ao império austríaco).Mais precisamente o que gerou o conflito foi a negativa da servia a totalidade de um ultimato do governo austríaco que exigia a criação de um grupo constituído por austríacos para investigar possíveis agentes do governo sérvio no atentado.

A negação de alguns aspectos do ultimato fez com que a Áustria-Hungria declarasse guerra a servia o que detonava o sistema de alianças “pré-feitas” - russos declararam guerra a Áustria e os alemães e franceses também entraram no confronto, o império turco-otomano optou por participar do lado dos alemães.

Enquanto isso a Inglaterra e a Itália afirmaram neutralidade ( os ingleses precisavam de um pretexto para uma declaração de guerra aos alemães e os italianos, devido ao problema da “Itália irredenta” , não estavam a vontade para participar de um confronto ao lado dos alemães , pois a Áustria , inimiga da Itália , havia começado aquela guerra .

O que fez a Inglaterra entrar na guerra foi a conseqüência do plano de guerra dos alemães (o plano schlieffen) que previa a passagem de tropas alemãs pela Bélgica .

A Bélgica não autorizou a passagem dos alemães e foi invadida (os ingleses tinham ,então, um pretexto para declararem guerra a Alemanha).

Nas palavras de Maurice Crouzet temos uma idéia das conseqüências iniciais da guerra para a Inglaterra: “ tanto na França como na Inglaterra é preciso criar antes o instrumental indispensável e aperfeiçoar protótipos”... “Em toda parte, as fabricações bélicas assumem uma amplitude considerável e absorvem a maior parte dos recursos e da mão de obra”.

Outro fator foi a dos alemães pretenderem impedir que a Inglaterra mantivesse relações comerciais com outros paises (o que ate ali havia permitido o abastecimento das tropas da Entente no front ocidental contra a Alemanha).o que caracteriza o chamado pelos historiadores de “guerra total”.

Os alemães afundaram por meio de submarinos varias embarcações matando, inclusive , estadunidenses (o congresso dos EUA decidiu pelo envio de tropas para lutar ao lado da Entente em 1917).

A partir daí a guerra passou a tomar um novo rumo , que culminou no tratado de Versalhes (é importante frisar que as idéias do tratado de Versalhes estão totalmente em consonância com os interesses britânicos e franceses . Os EUA ficaram “de fora”.

Então temos outro aspecto interessante que diz respeito ao comprometimento da estabilidade européia expresso já no acordo de paz

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