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Pero Vaz Caminha

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Por:   •  14/4/2014  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  495 Visualizações

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Biografia[editar | editar código-fonte]Era filho de Vasco Fernandes de Caminha, cavaleiro do duque de Bragança. Seus ancestrais seriam os antigos povoadores de Neiva à época do reinado de D. Fernando (1367-1383). Letrado, Pero Vaz foi cavaleiro das casas de D. Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I (1495-1521). Pai e filho, para melhor desempenhar seus cargos, precisavam exercitar a prática e desenvolver o conhecimento da escrita, distinguindo-se a serviço dos monarcas.

Teria participado da batalha de Toro (2 de Março de 1475). Em 1476 herdou do pai o cargo de mestre da balança da Casa da Moeda, um cargo equivalente ao de escrivão e tesoureiro, posição de responsabilidade em sua época.2 Em 1497 foi escolhido para redigir, na qualidade de Vereador, os Capítulos da Câmara Municipal do Porto, a serem apresentados às Cortes de Lisboa. Afirma-se que D. Manuel I, que o nomeou para o cargo no Porto, lhe tinha afeição.

Em 1500, foi nomeado escrivão da feitoria a ser erguida em Calecute, na Índia, razão pela qual se encontrava na nau capitânia da armada de Pedro Álvares Cabral em Abril daquele mesmo ano, quando a mesma descobriu o Brasil.

Tradicionalmente aceita-se que Caminha faleceu em um combate durante o ataque muçulmano à feitoria de Calecute, em construção, no 16 ou 17 de dezembro de 1500.

Caminha desposou D. Catarina Vaz, com quem teve, pelo menos, uma filha, Isabel De Caminha.

A Carta a D. Manuel I[editar | editar código-fonte]

Reprodução da carta de Caminha a Manuel I de Portugal.Ver artigo principal: Carta a El-Rei D. Manuel

Caminha eternizou-se como o autor de uma carta, datada de 1 de Maio, ao soberano, um dos três únicos testemunhos desse descobrimento (os outros dois são a Relação do Piloto Anônimo e a Carta do Mestre João Faras).

Mais conhecido dentre os três, a Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil embora, dado o segredo com que Portugal sempre envolveu relatos sobre sua descoberta, só fosse publicada no século XIX, pelo Padre Manuel Aires de Casal em sua "Corografia Brasílica", Imprensa Régia, Rio de Janeiro, 1817. O texto de Mestre João demoraria mais ainda: veio à luz em 1843 na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e isso graças aos esforços do historiador Francisco Adolfo de Varnhagen.

Participantes da expedição[editar | editar código-fonte]Relação de acordo com Sílvio Castro3

Citados diretamente na carta[editar | editar código-fonte]1.Pedro Álvares Cabral (comandante da frota de 13 navios)

2.Vasco de Ataíde (comandante)

3.Nicolau Coelho (comandante)

4.Sancho de Tovar (comandante)

5.Simão de Miranda (comandante)

6.Aires Correia (comandante, feitor geral)

7.Bartolomeu Dias (comandante)

8.Diogo Dias (comandante)

9.Aires Gomes (comandante)

10.Afonso Lopes

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