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Programaçã Da Republica

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Por:   •  28/2/2014  •  957 Palavras (4 Páginas)  •  180 Visualizações

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A PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA

Quinze de novembro de 1889. Nessa data eclodia com sucesso o movimento liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, dando ao Brasil uma nova forma politica – a Republica. O imperador D. Pedro II veraneava em Petrópolis quando recebeu um extenso telegrama do então presidente do conselho de Ministro, visconde de Ouro Preto que dizia estar impossibilitado de resistir com eficácia ao movimento liderado pelo Marechal Deodoro. Assim, depunha nas mãos do imperador o seu pedido de demissão.

D. Pedro II tentou ainda organizar um novo ministério, mas não houve tempo. Naquela mesma tarde, José do Patrocínio já havia praticamente proclamado a republica em meio a uma grande massa popular na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

A rebelião militar se desenvolveu de modo pacífico e teve seus antecedentes em quentões econômicas e sociais.

Diversas camadas da sociedade brasileira desejavam novas perspectiva desde o tempo da independência em 1882, pois a Monarquia não se mostrava capaz de resolver os problemas de desenvolvimento econômico e social do país.

A questão militar foi fato decisivo para a vitória da causa republicana. Durante a guerra do Paraguai inúmeros oficiais brasileiros tiveram contato com os regimes republicanos vigentes nos países fronteiriços, onde as Forcas Armadas tinham grande consideração e força politica.

Quando a guerra terminou, em 1870, as Forças Armadas foram novamente marginalizadas ou relegadas a um segundo plano pelos políticos monarquistas.

O descontentamento começou a crescer nas fileiras do exército, submetido a um ministro da guerra, civil, nomeado por políticos. A partir de 1883, a cisão entre as Forças Armadas e o regime monárquico começou a se agravar, quando foi apresentado na Câmara um projeto de reforma do montepio militar.

Com isso, as autoridades reiteraram os termos do regulamento disciplinar de 1859, que proibia os oficiais a discussão de problemas militares nos jornais, sem prévia autorização do ministro da guerra.

A este primeiro incidente sucederam-se outros, sempre com debates polêmicos pela imprensa, até que, em 1886, na tribuna do Senado, o visconde de Pelotas, senador pela então província do Rio Grande do Sul, tomou a defesa dos militares, desafiando as leis e o ministro da Guerra, ao declarar que “todo oficial, sem importar pelo que é ou não permitido, ferido em sua honra, tem o direito imprescindível de desagravar-se”.

Tal afirmação teve grande repercussão, principalmente no Rio Grande do Sul, onde os oficiais da guarnição de Porto Alegre, com a devida autorização do comandante das armas e primeiro vice-presidente da província, marechal Deodoro da Fonseca, reuniram-se para protestar contra a proibição de polêmicas pela imprensa.

Por isso, Deodoro foi demitido e chamado ao Rio de Janeiro, onde foi recebido com uma ruidosa manifestação de apoio por parte de seus colegas militares.

O Conselho Supremo Militar opinou ser legítima a manifestação dos militares pela imprensa. O governo, por sua vez, concordou em anular as punições impostas aos que tinham desobedecido ao regulamento disciplinar de 1859, bastando que para isso, os interessados fizessem uma solicitação, coisa que não aconteceu.

Em 1887, Deodoro faz um violento manifesto ao “Parlamento e à Nação” fazendo que o governo recuasse, ficando assim provada a força do exército.

Os movimentos começaram a ganhar corpo e, no dia 14 de novembro de 1889 corre a notícia de que o Visconde de Ouro Preto, que assumira o posto de Chefe do Gabinete em junho daquele ano, pretendia remover as tropas menos disciplinadas para quartéis em Mato Grosso e prender Deodoro, sob suspeita de que o mesmo estivesse conspirando com os movimentos republicanos.

Tal fato ocasionou a deflagração da revolta militar, no

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