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Projeto Afro

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Por:   •  11/9/2014  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  408 Visualizações

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Áreas de Conhecimento: História , Geografia, Ciências e Linguagem.

Disciplina: História.

Público-alvo: Alunos do 1° ao 3° ano, e pais dos alunos que estão envolvidos no projeto.

Tempo de Execução: Um bimestre (abordando a temática em sala de aula).

Professoras: Bruna Macêdo e Sandra Natália.

Justificativa

A diversidade engloba as diferenças culturais que existem entre pessoas, como linguagens, danças, vestimentas e tradições, bem como a forma com que as sociedades se organizam, conforme sua percepção moral, e a forma como elas interagem entre si. Mesmo constantemente ameaçada, a diversidade cultural se fortalece em todo planeta, graças a resistência das culturas locais.

O Brasil é um país rico em diversidade cultural. Consequência de uma colonização construída por diversos povos que aqui se integraram, trazendo juntamente seu patrimônio cultural. Conheceremos aqui um pouco da história do negro no Brasil e suas influências afro-descendentes em nossa cultura.

Desenvolvimento do Projeto

Na África a escravidão já era existia. Se um negro devesse a outro negro, ou se perdesse para o outro em alguma batalha, este deveria servir como escravo para pagar a dívida. Este fato facilitou a compra e venda dos negros pelos portugueses, que precisavam de mão de obra para explorar as terras do Brasil. Os escravos negros trabalhavam nas lavouras, na mineração, como vendedores ambulantes, etc.

A princípio a maioria dos escravos trazidos eram homens. Mas depois, as mulheres africanas foram trazidas para o Brasil. Trabalhavam nas lavouras, nos serviços da casa grande, foram lavadeiras e babás. Todos os escravos dormiam em lugares chamados de senzalas.

Os negros escravos eram tratados como mercadoria, e não como pessoas. Eram trazidos da África em navios chamados de negreiros ou tumbeiros, onde homens, mulheres e crianças eram transportados amontoados em compartimentos minúsculos. Estes compartimentos eram escuros e sem higiene alguma. Conviviam no mesmo local: a fome, a sede, as doenças, a sujeira, os vivos, os agonizantes e os mortos. Em média, eram colocados 400 negros em cada compartimento. Aqui chegando, eram vendidos aos senhores, que podiam comercializá-los, surrá-los e até matá-los, como acontecia nos pelourinhos, que eram colunas de pedra onde os escravos eram castigados, às vezes até a morte. Existiam muitas formas de castigos.

Devido aos maus tratos, fugiam e criavam quilombos. O quilombo era um local de refúgio, que ficava no interior das florestas. A vida nos quilombos não era fácil, mas era melhor que a escravidão. O quilombo mais conhecido foi o Quilombo dos Palmares, que reuniu cerca de 20 mil pessoas, entre escravos fugitivos, indígenas e brancos fora da lei. Seu último líder foi Zumbi, que por sua bravura virou uma lenda.

A escravidão durou muito tempo. Só no final do século XIV (19) é que foi extinta pela Lei Áurea. Antes desta lei, várias outras foram criadas com o objetivo de acalmar os abolicionistas ( que eram pessoas que lutavam pela libertação dos escravos). Houve a Lei Eusébio de Queirós que proibia o tráfico de escravos vindos da África, a Lei do Ventre Livre que libertava os filhos de escravos e a Lei dos Sexagenários que dava liberdade aos escravos com 65 anos ou mais. Apesar de tudo que passaram, os escravos deram, através de seus costumes, grande contribuição para nossa cultura. Graças à eles, temos uma grande variedade de comidas típicas, danças, religiões e contribuições na literatura. Na culinária temos o vatapá, azeite de dendê, cuscuz, acarajé, feijoada entre outras delícias.

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