QUILOMBOS
Resenha: QUILOMBOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: WEBER2 • 14/5/2014 • Resenha • 362 Palavras (2 Páginas) • 371 Visualizações
Quilombos existentes no estado de Minas Gerais
De acordo com o Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva - Cedefes, existem aproximadamente 400 comunidades quilombolas no Estado de Minas Gerais distribuídas por mais de 155 municípios. As regiões do estado com maior concentração de comunidades quilombolas são a região norte e a nordeste, com destaque nesta última para o Vale do Jequitinhonha
A vagarosidade do governo em dar titulação de suas terras foi a principal razão que motivou as comunidades quilombolas a se unir em busca da garantia de seus direitos. No ano de 2004, elas criaram a N´Golo, a Federação das Comunidades Quilombolas do Estado de Minas Gerais.
A N’GOLO tornou visível a sua história de resistência, trouxe a valorização da auto-estima e ainda resultou na criação de programas governamentais especiais para suas comunidades.
Até junho de 2007, uma única comunidade em Minas Gerais havia conseguido a titulação de suas terras: Porto Corís
Em 2013 Comunidades quilombolas de sete estados foram beneficiadas com a desapropriação de terras, conforme anúncio feito pelo governo federal.
A presidente Dilma Rousseff desapropriou quase 14 mil hectares de terras para assentar 749 famílias de quilombolas. As 10 áreas ficam nos estados da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Pará, Maranhão, Tocantins e MINAS GERAIS
” Sandra Andrade é outra beneficiada. Na região onde vive, em Carlos Chagas, Minas Gerais, 400 hectares serão entregues aos quilombolas. "Essa assinatura de decreto levou oito anos para sair, então para nós é uma vitória e representa também um incentivo às outras comunidades porque vale a pena lutar e permanecer no território", diz
Neste ano as noticias não foram muito boas:
Em 20 -1-2014 o Norte do Estado de Minas Gerais, região sudeste do país, quilombolas da cidade de Verdelândia viveram momentos de terror nas mãos de jagunços que se passaram por policiais. Na verdade, eram pistoleiros contratados por fazendeiros para conseguir a desocupação de terras.
Segundo a polícia, 11 homens armados e encapuzados chegaram ao local em dois carros. Eles obrigaram os 18 quilombolas a deitar no chão. Em seguida começaram a agredi-los. Dois homens foram baleados.
Os criminosos foram embora e levaram pertences das vítimas e dinheiro.
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