RELATÓRIO FINAL DE HISTÓRIA UNIMES

[pic 1]

RELATÓRIO FINAL

Estágio III – Relatório sobre a observação realizada no componente curricular de História no Ensino Médio

1. Nome do Aluno:
2. Dados da Escola em que realizou a observação:

Nome: EE Jardim Santo André III

Endereço: Rua Miguel Ferreira de Melo, 50 A

Bairro: Jardim Santo André

Cidade: São Paulo

Estado: São Paulo

Telefone: (11) 2751-8606

Instituição Pública (X) Instituição Privada (  )

1. A INFRAESTRUTURA E A ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA

1. As salas de aulas possuem mesas e cadeiras para cinquenta alunos.  Possuem boa iluminação e ventilação ótima, tendo em vista, que não têm outros prédios encostados ao da escola. O mobiliário também é adequado e não possuem deformidades, podendo ser utilizados de forma adequada tanto para alunos, como para professores.  A escola possui rampa de acesso para pessoas com deficiência. O ambiente é seguro e confortável para todos. A escola possui aparelhos micro system para as atividades que exigem as apresentações de músicas ou áudios. Possui data show para as atividades com filmes ou apresentações de trabalhos.  Os professores têm armários para guardarem suas bagagens.
2. Na escola só existe um laboratório: ode informática. Esse local comporta a presença de cinquenta pessoas entre alunos e professores. As máquinas são novas e com bom funcionamento. Existe uma sala de leitura junto com a biblioteca, a qual é um pouco pequena, pois, além disso, nesse local também são guardados os recursos de multimídia e os esportivos. O governo disponibiliza apostilas para todas as séries do ensino médio, logo o que mais se encontra de referencial teórico na biblioteca são apostilas. O acervo de livros de história é pouco.

1. EU NO MEIO – O CONTATO COM O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM SALA DE AULA

1. Nesse campo de estágio percebi que a disciplina dos alunos são melhores, talvez pelo fato da escola ser menor do que a anterior que estagiei. As séries observadas foram 1ª, 2ª e 3ª. Não havia nenhum aluno com necessidades especiais nessas turmas. A faixa etária dos alunos estava entre os 16 e 18 anos. O que me chamou a  atenção nessa escoa foi a homogeneidade, não havia uma turma que se destacava e outra que fosse considerada problemática pelos professores.  
2. A metodologia mais utilizada foram as aulas expositivas e dialogada. Os professores apresentavam o conteúdo e ficavam articulando para que os alunos participassem das aulas através de perguntas e comentários.
3. Nesses dias de estágio tive a oportunidade de perceber como a professora relacionava bem as teorias com o cotidiano dos alunos. Observei muitas aulas sobremovimentos sociais, na qual eram inseridos conteúdos do socialismo, Comunismo e Anarquia. AS professora se utilizou de seminários e também aulas com áudios, além de disponibilizar músicas com a temática do Comunismo.
4. Acredito que foi quando a professora sugeriu dois documentários para os alunos assistirem e apresentarem em sala de aulas foi eles: Che Guevara e Diários de Motocicleta. Os alunos debateram e apresentaram suas opiniões a favor e contrárias às ideias do Revolucionário em questão. Acredito que esse evento contribuiu para todos os envolvidos, inclusive para minha prática.

1. EU NO MEIO - AS INTERRELAÇÕES

1. A disciplina com relação ao trabalho em sala de aula é a mais complicada, a todo o momento o professor necessita controlar o barulho, para poder expor a aula. O relacionamento é de respeito, porém existem os extremos por parte dos alunos. O ponto forte é que eles participam da aula, o ponto fraco é que eles só estudam nas provas de recuperação, pois sabem que é difícil ficarem retidos.
2. Nessa relação procurei sempre respeitar minha posição, ou seja, a aula quem conduze a professora, eu participava com problematizações e esclarecimentos quando oportuno. A professora foi acolhedora e sempre me posicionava sobre suas atividades. Os alunos eram amigáveis e respeitosos.

1. A COMUNIDADE ESCOLAR – PERFIL SOCIOECONOMICO E CULTURAL

1. A escola organiza atividades culturais, bem como passeios. No meu período de estágio não tive essa oportunidade, todavia eles já visitaram o museu da cidade de santo André – SP,a exposição do Castelo Rá-Tim-Bum e peças de teatro. O que dificulta a participação de todos é a cultura de que as atividades externas não são aulas, logo muitos alunos não aderem e faltam.
2. A escola não possui os dados do perfil socioeconômico dos alunos, contudo a escola se localiza em um bairro periférico da cidade de são Paulo, local cercado por loteamentos irregulares e possui uma favela. Os alunos em sua maioria se incluem na população de baixa-renda.

1. AVALIAÇÃO

1. No meu estágio foi possível aprender a planejar as aulas, ou seja, de quantas aulas precisarei para trabalhar uma temática com os alunos. Foi possível também participar da correção de provas, bem como avaliar os seminários e demais atividades. Também pude participar de algumas decisões institucionais da escola. Nesse período só não tive atividades fora do ambiente escolar.
2. A construção do “eu” e do “outro”, assim como a construção do “eu” e do “nós” não ocorre no vazio. Essas construções têm lugar nos diferentes contextos da vida humana e nos diferentes espaços de convívio social em que os indivíduos e os grupos atuam, baseando-se no reconhecimento de semelhanças e, simultaneamente, de diferenças, bem como no de mudanças e permanências. Como escrito no PCN de História. A nova História deve se aproximar da Antropologia e Sociologia e representar o mundo social, ou seja, a compreensão que existem várias sociedade que em muitos casos estão interligadas. A micro e a macro história também é muito importante destinguir e utilizar quando se quer fazer um estudo assertivo em história da humanidade. O conceito de memória lança as luzes da reflexão, pois existem os fatos heroicos, mas também fatores que contribuíram a história de longa permanência. Compreender que diferentes noções de tempo são concebidas pelos seres humanos, inseridos nos processos históricos, refletindo os modos como apreendem as relações com o ambiente e a dinâmica da experiência social. O educando passa a reconhecer que as múltiplas concepções de tempo são construções culturais coletivas forjadas na História 75 vivência de formações sociais específicas, compreender o tempo cronológico – expresso em diferentes calendários – como um modo de localizar os acontecimentos considerados significativos para a memória coletiva, a partir de perspectivas de anterioridade, posterioridade e simultaneidade. As aulas sobre movimentos sociais foram repletas de declarações de cunho político e participativo na sociedade. Deus para perceber como os alunos podem sim sair do ensino médio como cidadãos politicamente ativos

1. Referências

PCN Ensino Médio, Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais Ciências Humanas e suas Tecnologias.

...