RESUMO DO LIVRO - CIDADES INVISÍVEIS
Por: Camila_soares • 22/12/2017 • Resenha • 665 Palavras (3 Páginas) • 1.385 Visualizações
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UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ-UAPI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI[pic 5]
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTANCIA-CEAD-UFPI
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTORIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA E CIDADES
PROFESSOR CONTEUDISTA: PROF. NILSÃNGELA CARDOSO
ALUNO: MARIA CAMILA SOARES BRITO
POLO: CASTELO DO PIAUÍ
RESUMO DO LIVRO “CIDADES INVISÍVEIS”
CASTELO-PI
DEZEMBRO DE 2017
RESUMO DO LIVRO “CIDADES INVISÍVEIS”
O presente trabalho tem por objetivo resumir de forma sucinta e clara o livro cidades invisíveis de autoria do escritor italiano ítalo Calvino. Cidades Invisíveis é uma narrativa publicada em 1972. A história acontece no século XIII e relata as experiências vividas pelo viajante Marco Polo, o autor faz relatos curtos e divididos entre os tópicos: as cidades delgadas, as cidades e a memória, as cidades e as trocas, as cidades e o céu e as cidades e os mortos.
A história do livro gira em torno dos relatos de Marco Polo para o imperador Kublai Khan, Marco polo viajava a serviço do imperador e diante dos relatos do viajante o imperador tinha o intuito de montar uma cidade baseada nos relatos de Marco Polo, o viajante ilustra 55 cidades para o imperador e todas elas levam nomes de mulheres como: Leônia, Cecília, Pentesileia, Despina, Zora, Zirma, Anastirma, Isaura, Maurília, Zoé, Zenóbia e tantas outras e de cada uma dessa cidade Marco Polo relata um fato fantástico e que acaba envolvendo Kublai Khan e faz com que o mesmo comece a projetar a cidades dos seus sonhos através do discurso entusiasmado do mercador veneziano, Marco Polo sempre inicia falando do aspecto físico da cidade, partindo depois para o metafísico.
A leitura de cidade invisíveis proporciona a cada leitor uma interpretação diferente, diante dos relatos de Marco Polo cada leitor assim como Kublai Khan imagina a cidade que quiser. Marco polo chega sem saber quase nada, o que não foi empecilho para ele relatar e envolver todos em sua viagem, recém-chegado e ignorando totalmente as línguas do levante, Marco exprime suas histórias através de gestos, ao retornas das missões designadas por Kublai, o engenhoso estrangeiro improvisava pantominas que o soberano precisava interpretar. Com o passar das estações e das missões diplomáticas, Marco adestrou-se na língua tártaro em muitos idiomas de nações e dialetos de tribos, as suas narrativas eram a mais preciosas e minuciosas que o grande Kahn podia desejar, e não havia questões ou curiosidade as quais não respondessem.
Com cidades fantásticas que levam nomes de mulheres ele constrói toda uma narrativa em cima disso. Relata por exemplo como era Zora, a cidade imutável que, por manter-se na memória, desaparece; Raíssa, triste, que brota em pequenas felicidades imperceptíveis; Eufêmia, que altera-se completamente a cada solstício; Laudômia, que se separa em três partes diferentes, passado, presente e futuro; Zobeide, cidade branca, bem exposta a luz, com ruas que giram em torno de se mesmo como um novelo, são cidades fantásticas e cada uma com sua singularidade, ítalo Calvino torna as cidades como metáforas da figura humana, isso explica o fatos dos títulos dos capítulos terem a ver com a vivência humana. Quando Marco Polo descreve suas viagens nessas cidades que não se sabe ao certo se são imaginárias ou reais, inclusive Kublai diz que as cidades de Marco Polo são muito parecidas, ou era como se ele sempre estivesse falando da sua cidade de origem, é como se Marco tivesse convidando Kublai a fazer também esse tipo viagem, esse tipo de reflexão, é possível perceber que Kublai no decorrer da narrativa vai se transformando, deixando de ser um leitor passivo e passando a ser ativo.
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