Rei Henrique VIII
Por: carlosveiga40 • 8/6/2015 • Resenha • 606 Palavras (3 Páginas) • 203 Visualizações
UFMS – UNIVERCIDADE FEDERAL DO MATOGROSSO DO SUL
Curso: História
Semestre: 4°
Matéria: História Moderna I
Professor: Marco Aurélio
Acadêmico: Carlos Marcelo De Oliveira Veiga
Ler a obra “O Príncipe”, quase me levou ao delírio. Nunca imaginaria que condutas políticas atuais, que em meu humilde entendimento seriam originais e modernas já estariam todas descritas em um livro, na verdade “O Príncipe” de Maquiavel é mais que um simples livro. Ele é um guia político, e um manual de como ser um governante.
Quando Maquiavel deu este livro ao Príncipe Lorenzo de Médice, ele quis através de exemplos reais mostrar como deveria ser a administração de um principado. Para Maquiavel um governante deve entender que a natureza humana tem em sua estrutura uma parte maléfica, portanto o governante que se mostrar bom em demasia perde a sua imagem de poder. Porem ele resalta que o governante poderia ser temido, mas não odiado. Maquiavel tinha em mente que o ódio leva a revolta e consequentemente a queda de quem esta no poder, já o temor não, o temor trás respeito.
Maquiavel não só fala de respeito, mas no decorrer do seu livro ele diz os meios de conseguir esse respeito. Ele diz que o governo pode usar de todos os artifícios possíveis para governar, inclusive: mentir; usar golpes; corrupção; promoção de uma falsa imagem. O governante poderia usar de todos os desvios de conduta, pois no final tudo seria justificado e valido. Essa é a velha história de que “os fins justificam os meios”. Quando estava lendo e me deparando com esses métodos de governo, me surpreendia com o que ocorre atualmente, me parece que esse manual maquiavélico foi lido por todos os governantes contemporâneos. O que também me chamou a atenção foi o debate em sala quando o professor nos chamou a atenção para a divisão da moral que Maquiavel estava fazendo. A moral política e a moral comum.
Maquiavel Também fala sobre a crueldade, ele diz que tem que se fazer de uma só vez por segurança, mas que depois não se deve perseverar nela. O problema da maldade é aquela que começa pequena e com o passar do tempo vai aumentando, ao invés de se extinguir.
O autor também cita em seu livro que o governante deve afastar dele qualquer tipo de negativismo, isto é, o governante deve sempre ser bem visto pelo seu povo ele diz também que o governante deve sempre manter seu povo ocupado, para não sobrar tempo para conspiração. Ele foca em estratégias bélicas dizendo que a guerra é necessária para criar o sentimento nacionalista da população, ele diz em um exemplo que se um inimigo externo ataca, o povo se colocaria ao seu lado, mesmo se vissem seus bens e suas propriedades arderem.
E por fim o melhor conselho de que o governante pareça todo humilde e todo religião. Parece que os presidentes das super potencias atuais leram muito Maquiavel, eles se esforçam tanto para parecerem defensores dos direitos humanos, mesmo utilizando bombas atômicas e um arsenal destrutivo imenso.
Minha conclusão sobre o livro foi que alem de um gênio político, Maquiavel trouxe novos instrumentos a serem usados pelos governantes, tanto da esquerda como da direita, a sua divisão da calçou como uma luva para aqueles que governam que depois disso dispuseram de todos os meios possíveis e imagináveis para obter estabilidade no poder.
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