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Republica Velha

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Por:   •  7/9/2014  •  2.133 Palavras (9 Páginas)  •  400 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre as Revoltas e Rebeliões que ocorreram durante a Primeira República (República Velha) brasileira, mais concretamente, sobre a Guerra de Canudos, a Revolta da Vacina, o Cangaço e o Tenentismo.

É objetivo deste trabalho mostrar as causas, consequências, datas, os líderes e todo o processo destas Revoltas.

Está organizado em 4 partes. Na 1ª parte será abordada a Guerra dos Canudos, na 2ª parte a Revolta da Vacina, na 3ª parte O Cangaço e na 4ª parte o Tenentismo.

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e a visualização de alguns vídeos.

AS REBELIÕES NA REPÚBLICA VELHA 1889 – 1930

No início do Século XX, apesar das transformões sócioeconômicas, milhões de brasileiro permaneciam à margem da sociedade e política. Estes “excluídos“, porém, não deixaram de manifestar sua insatisfação.

Durante muito tempo, a história tradicional não fez caso algum da opressão e a miséria que fazia o povo brasileiro de vítima. Quando ficou impossível esconder a exploração, inventaram mentiras sobre o caráter brasileiro. Mentiras que as vezes somos tontos, bobos e conformados com a atrasada vida que levamos conosco. No entanto as Revoltas político-sociais mostravam, claramente que não somos tão pacíficos e mansos como a velha história quer contar.

A REVOLTA DE CANUDOS (1893 – 1897)

No governo de Prudente de Morais eclodiu um grande movimento de revolta social entre os humildes sertanejos baianos. O líder dos sertanejos era Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como Antônio Conselheiro. Esse homem, senhor de fervorosa religiosidade, foi considerado missionário de Deus pela vasta legião de sertanejos que, desiludidos das autoridades constituídas escutavam suas pregações político – religiosas.

Não compreendendo certas mudanças surgidas com a republica , Antônio Conselheiro declarava-se, por exemplo, contra o casamento civil e por isso foi identificado como um fanático religioso e monarquista.

Canudos: O rifle e a cruz na terra do sol

Em 1893, um certo Antonio Vicente Mendes Maciel, cearense de formação religiosa, rebelou-se em Bom Conselho, Bahia, contra a combrança de impostos pelo governo. Maciel já fazia pregações religiosas na região, sem autorização da Igreja. Para fugir da polícia, escondeu-se em Canudos, onde contruiu um grupo de seguidores o arraial de Belo Monte. Criou ali uma comunidade sem propriedade privada. Em pouco tempo, juntaram-se a ele cerca de 20.000 sertanejos. Maciel era contrário à República, que considerava responsável pela miséria da população rural. Seus seguidores o chamavam de Antônio Conselheiro. Contra ele, o governo republicano enviou várias expedições miltares, todas derrotadas, exceto a última, que arrasou Canudos em 1897.

O contexto da Guerra de Canudos foi a situação de miséria e de abandono vivida por camponeses sem terras, pequenos proprietários, vaqueiros, artesãos e desempregados de vários tipos. A longa crise que assolava a economia nordestina, agravada por secas periódicas, contribuiu para romper os antigos laços de dominação, mas também de proteção que ligava as populações pobres aos latifundiários nordestinos, os Coronéis.

A REVOLTA DA VACINA

A Revolta da Vacina foi uma revolta e manifestação popular ocorrida entre 10 a 16 de novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O início do período republicano no Brasil foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. O motivo que desencadeou isso foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.

Duas ações polêmicas marcam o Governo de Rodrigues Alves, eleito Presidente do Brasil em 1902, o Saneamento e a modernização da cidade do Rio de Janeiro.

Peste Bulbônica, Febre Amarela e Varíola, fazem parte do cotidiano do carioca, matando milhares de pessoas anualmente e assustando os navios estrangeiros que se recusam a parar no porto do Rio.

Oswaldo Cruz, Diretor Geral da Saúde Pública do Rio, dá início a uma Campanha de Combate a essas pragas. Primeiro eliminando ratos que são caçados a 300 Réis por cabeça, depois os mosquitos que transmitiam a Febre Amarela, e finalmente, vacinando a população à força contra a varíola.

A Revolta Geral

Não houve uma liderença que se destaque, o povo entra em conflito com as Brigadas Sanitárias provocando verdadeiras batalhas nos locais mais insalubres da cidade. Por íncrivel que pareça esta reação é compartilhada pela imprensa, que ridiculariza Oswaldo Cruz em Artigos de Jornais e Charges de Revistas, até Rui Barbosa com toda sua sapiência, se recusa a ser contaminado pelo vírus da vacina. Todo essse clima tenso serve de pretexto para que os cadetes da Escola Militar de Praia Vermelha, manipulem a situação e tentem derubar o Governo. Tudo em vão, a Rebelião é reprimida, a ciência prevalece e o Rio se torna um lugar mais saudável.

Ao mesmo tempo em que era saneada, a Cidade se moderniza, o Prefeito Pereira Passos encantado com a arquitetura de Paris, resolve reurbanizar o Rio, para isso bota literalmente abaixo quase todo o centro da Cidade demolindo mais de 600 edificações, com a ajuda de Paulo de Frotin e Francisco Bicalho, ele canaliza o mangue, reconstrói o Porto, pavimenta as ruas e aterra uma grande Faixa Litorânea, além de construir túneis de acesso aos bairros mais distantes.

Surgem a Avenida Beira Mar e a suntuosa Avenida Central, com suas calçadas em mosaico Português e elegantes Lojas e Cafés. O Rio respira os ares da civilização, mas a modernidade tem seu preço, milhares de pessoas são desalojadas e expulsas do Centro, a maioria sem qualquer tipo de indenização, o povo se revolta, mas desce o morro e comemora o dia da inauguração. A Cidade Maravilhosa é a faixada do progresso no Brasil, um país ainda bastante desigual por dentro.

O CANGAÇO

O cangaço foi uma forma de banditismo social localizada historicamente no Nordeste brasileiro, entre 1870 e 1940. Nesse período, formaram-se grupos armados (denominados cangaceiros) que assaltava fazendas, viajantes, vilas e cidades. Alguns saqueavam armazéns e distribuíam os alimentos para a população mais pobre. Outros realizavam “serviços”

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