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República Velha

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Por:   •  24/3/2015  •  2.114 Palavras (9 Páginas)  •  237 Visualizações

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Fim da República Velha:

A Revolucionária década de 1930

A década de 30 foi marcada por diversas manifestações revolucionárias e mudanças políticas. Em março de 1930, foi realizada a eleição presidencial onde o resultado foi a vitória de Júlio Prestes e consequentemente o descontentamento nos estados alijados do poder. Por esse motivo compartilhado pelos diferentes setores da sociedade, as chances de Júlio Prestes assumir diminuíram cada vez mais. Logo Rio Grande do Sul, Paraíba e Minas Gerais organizaram uma ação conjunta responsável pelo sucesso da Revolução de 30 que levou Getúlio Vargas ao poder. Assim, encerrava-se o domínio da oligarquia da República Velha.

Depois de assumir o poder como chefe do Governo Getúlio Vargas, começou a sofrer inúmeras pressões dos grupos de diferentes interesses, e em 1932 a palavra de ordem em São Paulo era “ interventor civil e paulista “ e “imediata reconstitucionalização do país” , e por sentir crescer esse descontentamento, Vargas nomeou Pedro de Toledo como interventor, e além disso marcou em maio de 1933 a eleição para a Assembleia Constituinte.

Essas medidas não foram suficientes para amenizar a insatisfação dos paulistas. Uma manifestação na rua 23 maio resultou na morte de quatro jovens, e com isso surgiu o levante de São Paulo contra o governo de Vargas. A 9 de julho de 1932, tropas de Força Pública, comandadas por Isidoro Dias Lopes e Euclides Figueiredo ocuparam pontos estratégicos de São Paulo, iniciando a Revolução Constitucionalista. Houve uma imensa propaganda revolucionária que tomou contas dos meios de comunicação. Mas apesar do entusiasmo dos paulistas, o movimento não durou muito, pois sem a adesão dos demais estados, consolidou-se a vitória de Vargas.

A Radicalização da Política Nacional

Mesmo após a vitória de Vargas os paulistas, continuaram pressionado seu governo. De um lado a direita, adepta ao facismo italiano, e do outro a esquerda, adepta do comunismo. Reprimida sem maiores dificuldades, a rebelião conhecida como Intentona Comunista , foi um bom pretexto para Vargas reforçar seu poder e conduzir o país à ditadura. Com isso foram cunhadas condições para que o Congresso fosse fechado dando início ao Estado Novo, período ditatorial do governo Vargas, que se estenderia até 1945.

A Imprensa de envolve nos Conflitos

A imprensa brasileira dividiu seu apoio nas eleições entre o Getúlio Vargas da Aliança Liberal, e o candidato oficial do Partido Republicano, Júlio Prestes, que precederam a Revolução de 30. Grande parte estava a favor da Aliança Liberal, o que pesou muito para o candidato da oposição que tinha a simpatia da revista “ O Malho” e do “Correio Paulistano”.

Derrotados os paulistas, a situação da imprensa e da política nacional não eram de tranquilidade. Os opositores de Vargas eram perseguidos mesmo que a oposição fosse de forma cômica.

O Estado Novo: censura aos meios

A importância dos meios de comunicação foi ressaltada na década de 30, pois a mesma servia de suporte político, no entanto com a censura à imprensa , muitos jornais foram fechados e jornalistas presos, e essa situação se manteve até o fim do Estado Novo em 1945. Além de censurar diversos assuntos que eram até proibidos de serem divulgados, o governo promovia propagandas favoráveis aos seus interesses.

Assim como no nazismo, Vargas estimulou o culto a personalidade, onde sua preocupação com a imagem pública era primordial, e para chegar ao povo recorria aos meio de comunicação, como cinemas , jornais e principalmente as rádios, por ter acesso em massa ao público. Com isso seu governo criou um programa diário de transmissão obrigatória que transmitia informações oficiais sobre sua realizações. Até na escolas o material didático possuía mensagens atreladas aos interesses do Estado.

O governo de Vargas possui um grande arsenal de recursos e isso consolidava sua ações cujo o objetivo era beneficiar a todos, ou seja quem não aderia ao “bem da coletividade”, era considerado “desordeiro”.

A Publicidade: Modernização à Americana

Com a Revolução de 30 houve repercussão também na publicidade no Brasil que sentiu a necessidade de promover seus produtos de forma estratégica, com persuasão e as empresas estrangeiras aproveitaram a oportunidade para incorporar seus produtos no cotidiano brasileiro, ou seja na década de 30 foi gerada características a publicidade brasileira nos anos 40 e 50 denominada de “americanização”.

Rádio: Popularização e Política

Para garantir a sobrevivência do rádio houve uma modificação em seu padrão que até então tinha caráter erudito, se popularizou e passou a ser instrumento de diversão e entretenimento e com a comercialização o horários do rádio eram vendidos para que quisesse fazer sua propaganda. Apesar disso o status que a erudição possuía ainda se manteve.

O rádio na década de 30 revelou além dessas vantagens, o seu poder de influir na formação de opiniões dos cidadãos e atuou como forte instrumento para os candidatos a eleição da época.

A Profissionalização e o Sucesso

Os diretores artísticos passaram a organizar horários e a escolher os artistas mantendo-os sob contrato. A programação popular aumentou o número de ouvintes e o interesse de anunciantes. Foram introduzidos no programa Casé os famosos jingles que são versos cantados por ambulantes para atrair compradores. Nomes famosos da música brasileira como Carmem Miranda, Sílvio Caldas e outros. O humorismo também fazia parte da programação. A partir da década de 30 iniciou a formação de conglomerados de meios de comunicação e ao terminar a década, o veículo já estava consagrado como o mais popular os meios de comunicação no Brasil.

A Volta da Paz: décadas de 1940 e 1950

A Segunda Guerra Mundial, iniciou em 1939 e se estendeu até 1945, e o seu fim trouxe também o fim da ditadura no Brasil e assim houve a redemocratização e uma nova Constituição com a eleição de Eurico Gaspar Dutra e pressionado a renunciar o governo, Getúlio Vargas suicidou-se. Logo Juscelino Kubitschek eleito como presidente teve presença marcante na história, dando ênfase ao industrialismo ao Brasil tirando a vocação agrícola do país.

Nesse momento a música estrangeira começou a ganhar mais espaço em nosso país mas não conseguir ofuscar o brilho dos artistas nacionais. O cinema através das

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