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Resenha: O Queijo E Os Vermes

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Por:   •  4/11/2014  •  1.425 Palavras (6 Páginas)  •  680 Visualizações

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Resenha:

O queijo e os Vermes

( Carlos Ginzburg)

O livro fala sobre a vida de um moleiro que tinha sete filhos e era casado que se chamava Domenico Scandella mais era conhecido por Menochio. Menochio morava em uma pequena vila, ele possuía dois moinhos, e uma colheita. O moleiro diferente dos camponeses de sua época sabia ler e escrever.

Embora Menochio tivesse como profissão a de moleiro ele possuía outros ofícios como administrador da igreja,carpinteiro, marceneiro, pedreiro e outras coisas.

Domenico Scandella possuía ideias além do seu tempo que não eram aceitas pela a igreja católica. Domenico tentava discutir sobre suas ideias com os camponeses do local, ou então fazia comentários sobre as tais com eles Um de seus pensamentos era que a Virgem Maria não era virgem segundo ele Jesus era filho legitimo de José concebido de forma natural como qualquer outro ser humano, alem disso para Domenico não era necessário o ser humano se confessar ao padre e sim somente a Deus, uma das piores ideias de Domenico para a igreja era a ideia que todos eram iguais perante a Deus, por exemplo: um judeu ser igual a um cristão ( durante o livro ele conta uma historia de um rei que faz duas copias idênticas de um anel para dar aos seus filhos já que ele possuía três filhos, para que quando ele morresse todos os três pudessem governar afinal para ele todos os três eram iguais), outra ideia do moleiro era que a experiência cotidiana do surgimento de vermes do queijo servia para explicar o nascimento dos series viventes. Por essas ideias e mais algumas, o próprio foi denunciado pelo pároco do local onde habitava. Com essa denuncia se abriu um processo aonde foram convocados varias pessoas para testemunhar sobre o moleiro, com o inquérito foi descoberto que algumas ideias que ele possuía vinha de alguns livros que ele lera, esses livros eram aproximadamente uns onze, alguns dados e outros comprados, um deles dado por Nicola de Melchiori.

O moleiro passou por vários inquéritos até chegar a sua sentença antes da sentença ele ficou pouco mais de 104 dias preso, quem lhe ajudou nesse tempo foi seu filho Ziannuto além de seu advogado. Domenico foi condenado a abjurar publicamente todas as suas heresias, a cumprir varias penitencias salutares e a vestir um habito com uma cruz em sinal de penitência, Domenico ficou preso por quase dois anos depois disso seu filho apresentou uma carta em nome de toda a família escrita pelo moleiro para o bispo. O bispo e o inquisidor deram misericórdia ao próprio, mais ficou combinado que ele iria se confessar regularmente, usar sobre a roupa um hábito com o sinal da cruz ,não podia sair de seu cárcere a aldeia de Montereale, nem podia expressar suas ideias que não fossem condizentes, além disso alguém deveria se responsabilizar por ele caso ele não cumprisse as ordem a pessoa pagaria duzentos ducados ( moeda da época). Nesse caso se responsabilizou um amigo chamado Daniele de Biasio.

Após sair da cadeia Domenico tentou voltar a sua vida cotidiana, voltou a administrar a igreja, o seu amigo Giovanni que agora era o padre da igreja o ajudou para que isso se realizasse, o antigo padre saiu de la graças a família do moleiro que o perseguiu e o expulsou por ter o denunciado.

Algum tempo depois um dos filhos de Scandella vem a falecer e com isso ele vai à procura do inquisidor para pedir que possa se afasta da aldeia para trabalhar e para que se possa tirar o habito. O inquisidor o libera a se afastar da aldeia mais não a tirar o habito.

Mesmo depois de ter passado tudo o que passou Domenico volta a expor suas ideias para algumas pessoas uma delas é Lunardo que escreve um tempo depois uma carta ao vigário contando a conversa,com isso acaba sendo aberto um processo mais tempo depois foi fechado por falta de provas melhores.

Algum tempo depois a situação piora com uma blasfêmia feita por Domenico onde ele falava que: “Se Cristo fosse Deus teria sido um... deixando que o metessem na cruz ( pagina 159, primeiro parágrafo)“. Essa blasfêmia passou de boca em boca até chegar ao inquisidor. Logo após o moleiro foi novamente preso e confinado no cárcere Aviano. E com isso recomeça os depoimentos do moleiro, mais dessa vez ele colabora menos que da outra por esse motivo o torturaram. O inquisidor de Aquileia e Concórdia vendo que novamente acumulavam os depoimentos do acusado resolve mandar uma carta para a congregação do Santo Oficio de Roma. Logo após a autoridade de Santa Severina respondeu a carta dizendo que era para prender o mais rápido possível o acusado e que era para ser confiscado todo seu material no caso seriam seus livros e anotações, logo após o inquisidor mandou a cópia de três denuncias antigas sobre o suspeito. Após isso chega uma nova carta da autoridade de Santa Severina onde fala para mandar lhe a copia do processo atual ou um sumário. Um mês depois de enviado

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