Resenha: Os Deuses Devem estar Loucos
Por: maumau696 • 8/3/2019 • Resenha • 728 Palavras (3 Páginas) • 648 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Resenha do filme
Os Deuses Devem Estar Loucos
Trabalho apresentado a disciplina de Língua Portuguesa
Requisito parcial do componente obrigatório(14h/a)
Sob a orientação Agameton Ramsés
Feito por Maurício Fagner da Silva Nascimento e Michelle Rodrigues da Silva.
RONDONÓPOLIS
2018
O filme se passa nas paisagens Africanas, dando destaque aos Bosquímanos do Kalahari, povos que naquela década eram considerados “primitivos” e também fazendo comédia de povos “civilizados”, como uma linda e inteligente professora. A história começa quando uma garrafa de vidro é lançada de um pequeno o avião, na aldeia dos Bosquímanos, com eles não acostumados como “mundo moderno” acharam primeiramente que o objeto se tratava de um presente dos deuses, mas a partir do momento que a pequena garrafa começou a se tornar motivo de discórdia entre os membros da aldeia, o líder da tribo resolve partir em busca do fim do mundo para devolve-la aos deuses, pois chegou à conclusão que era um mal enviado pelos deuses e que somente sendo devolvida pessoalmente o mal seria erradicado.
Quando ele se encontra com a professora e junto dela e dois homens, sendo um desajeitado e o outro com pelos no rosto imediatamente pensou que se tratavam de deuses, já que eram tão diferentes, e quis imediatamente entregar aquele objeto mal, mas por sorte ali havia um homem que entendia sua língua e pode fazer com ele seguisse seu caminho. Mais adiante o chefe é preso e quase condenado à morte por matar um cabrito para saciar a fome, mas, ele foi salvo por aquele homem de com barba que conhecia sua tribo, seus costumes e língua e sabia que ele era um homem de bom coração. Com o decorrer do filme aquele chefe tão “primitivo e incompreendido” se torna aliado e peça fundamental para resgatar uma aldeia que estava sendo levada refém, junto com os habitantes que estavam sendo levados com cativos encontrava-se também aquela feia professora e executando com maestria o plano desenvolvido pelo “homem desajeitado” o regate é bem-sucedido.
Depois do seu ato heroico, ele enfim acaba sua jornada até o “fim do mundo”, ou o a beira de um penhasco que dava vista para densas nuvens, de onde foi lançada aquele objeto amaldiçoado, novamente para os deuses.
O autor de uma maneira cômica, nos mostra o etnocentrismo, vivenciado entre regiões, etnias, cultura se classes sociais diferentes, embora, todos de uma certa forma se estranhasse, o mais etnocêntrico, dali talvez fosse aquele chefe, mesmo que sem intenção, pois ele vivia isolado com seu povo, e não conhecia outra cultura nem outras raças, muito menos tinha visto qualquer forma de tecnologia ou objetos industrializados. Por essa razão tudo e todos para ele eram estranhos e outrora engraçado, por meio do filme percebemos claramente que as culturas são totalmente relativas, havendo diferenças em suas construções, crenças e tecnologias empregadas no em seu desenvolvimento, mas com grande semelhança em suas essências, sendo assim concluímos que mesmo tão diferentes, todas as culturas são igualmente importantes.
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