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Resenha do Artigo República, Democracia e Federalismo

Por:   •  16/6/2020  •  Resenha  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  304 Visualizações

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Resenha do artigo República, democracia e federalismo, Brasil 1870 - 1891.

O artigo tem por objetivo demonstrar como se sucederam as questões políticas marcadas no período de transição da monarquia para a república e suas formas de governo,, apresentando ideologias partidárias no qual podemos observar a atuação desses agentes e também de teóricos de forma mais incisiva.

Primeiramente o autor nos apresenta como se deu a criação do Partido Republicano, que ao vislumbrar uma difícil possibilidade de atuação no período monárquico, utilizou-se da propaganda para apresentar suas ideias.

Com isso, no presente artigo podemos visualizar através dos manifestos dos partidos que as posições republicanas tratavam-se de programas radicais de reformas políticas que tinham o interesse descentralizador de poder.

Em 1887 o Partido Republicano nacional e o de São Paulo evitaram adentrar em assuntos polêmicos e que não alcançavam interesses das elites como uma forma de estratégia, deixando assim de se posicionar nas questões abolicionistas, com o fim de não perderem adeptos ao partido.

No entanto o texto enfatiza dois manifestos que tiveram maior repercussão no período, sendo o primeiro realizado na cidade de Itu em 1873 e o segundo na Corte em 1887, no qual ambos referiam-se a insatisfação do povo quanto a inércia dos partidos aos assuntos relacionados a escravidão.

Assim, podemos observar uma certa indignação do autor ao relatar que “homens de cor” que pertenciam ao partido, não se posicionasse em relação à escravidão, o que nos mostra uma total incoerência.

Com isso, fica claro que os partidos tinham como objetivo central assuntos voltados para questões de formas de governo e como seria o seu processo, deixando alguns assuntos importantes de fora.

Obstante a isso, o autor nos apresenta pontos importantes entre república e democracia, relatando que só após a volta dos liberais e o surgimento dos radicais, é que se fez presente novamente as ideias democráticas.

Com isso, a ideia era de que a monarquia fosse extinta para que a república através da democracia conseguisse construir um país que se autogovernasse, elegendo assim todos os seus governadores.

Muitos teóricos também discordavam da forma monárquica de liderança, entre esses estavam Prudente de Moraes, Quintino Bocaiúva e Assis Brasil, que eram enfáticos em defender a República como sendo a única forma possível de prática democrática.

O autor também nos mostra que existiam várias vertentes sobre o assunto, no qual Silva Jardim apresenta as questões positivistas e a concepção comtiana, demonstrando a forma de transição que seria o da ditadura republicana.

No entanto, podemos observar que existia um impasse em como se daria a democracia, trazendo assim um embate entre os positivistas e os republicanos.

Outro aspecto relevante no artigo está relacionado ao federalismo, que era um dos pontos principais da propaganda republicana, conforme o manifesto de 1970, que estabelecia antes de qualquer coisa o princípio federativo.

Podemos dizer que os Estados que mais se empenharam ao referido assunto, foi o de São Paulo e Rio Grande do Sul, mas apesar de levantarem essa bandeira, esses tinham interesse em estabelecer uma autonomia dos estados em relação à federação.

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