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Resenha do Texto Breve História do Protestantismo no Brasil

Por:   •  16/11/2021  •  Resenha  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  180 Visualizações

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO CONGREGACIONAL DE ANGRA DOS REIS

STCAR

WAGNER WILSON ELEUTÉRIO JUSTINO

Resenha do Texto Breve História do Protestantismo no Brasil

Alderi Souza de matos

Trabalho apresentado em cumprimento às exigências da disciplina História da Igreja III do Curso Livre Superior de Teologia.

Professor: Felipe

DATA: 27/11/2017

2017

ANGRA DOS REIS

Texto: Breve História do Protestantismo no Brasil.

Autor: Alderi Souza de matos.

O texto, Breve História do Protestantismo no Brasil, de Alderi Souza de Matos nos apresenta alguns fatos históricos que nos levam a compreender como se deu a chegada do protestantismo em solo brasileiro. Sua análise se inicia como o pano de fundo histórico que possibilitou a chegada dos primeiros cristãos ao Brasil e prossegue apresentando as primeiras manifestações protestantes desde o Brasil colônia até o Brasil Republicano, período em que surgiu o protestantismo genuinamente brasileiro, perpassando pelo período Imperial.  

O autor começa nos mostrando que o laço entre a Igreja Católica e o Estado na Península Ibérica contribuiu para a expansão tanto do catolicismo quanto para os empreendimentos portugueses. A descoberta e colonização do Brasil é fruto dessa integração. Os Jesuítas foram a primeira Ordem Católica a atuar no Brasil exercendo enorme influência sobre a história religiosa e cultural. Os jesuítas se tornaram os maiores proprietários de terras e senhores de escravos do Brasil Colônia e com isso “angariaram” muitos inimigos e desafetos entre o clero e os latifundiários e autoridades civis, o que culminou com a expulsão da Ordem das terras brasileiras.

Devido ao rígido controle do estado sobre a Igreja, não foi possível realizar adequadamente o trabalho evangelístico e pastoral, havia ainda dois tipos de catolicismo no Brasil colônia, o popular cheio de crendices e moralmente fraco e o catolicismo das ordens religiosas, disciplinado e alinhado com Roma, mas distante do povo. A Igreja mesmo com toda dificuldade foi responsável por unir e dar uma identidade à nação que se iniciava além de preparar o Brasil para a chegada dos protestantes.

Os primeiros protestantes a pisarem no solo brasileiro, afirma o autor, foram os franceses e os holandeses entre os séculos 16 e 17. Os franceses aportaram na Baía da Guanabara em 1.555 em uma expedição comandada por Villegaignon que contava com a presença de um grupo de huguenotes. Tão expedição não prosperou devido a uma divergência entre seus membros a cerca da ceia do Senhor e por isso o sonho de estabelecer a primeira igreja protestante na América Latina e um trabalho missionário fracassou. Já os holandeses tomaram salvador em 1624, mas foram expulsos no ano seguinte, e em 1630 retornaram, dessa vez aportando em Recife e Olinda onde se estabeleceram e criaram uma igreja estatal aos moldes da igreja reformada holandesa, ali ficando por 24 anos até serem expulsos pelos portugueses e brasileiros.

Com a chegada da família real em 1.808, abriram-se as portas do país para a entrada legal dos primeiros protestantes, que foram os anglicanos ingleses.      Com a independência do Brasil em 1.822, surgiu a necessidade de atrair imigrantes europeus, inclusive protestantes. A Constituição Imperial de 1.824 concedeu certa liberdade de culto, porém com restrições no que diz respeito ao casamento civil, ao uso de cemitérios e à educação.

 Alderi dá ênfase às dificuldades enfrentadas pelos protestantes ao longo do século XIX e ao seu esforço para obter completa legalidade e liberdade no Brasil. Um passo importante na conquista da liberdade de expressão e de propaganda, afirma ele, ocorreu quando o missionário Robert Reid Kalley, amparado por pareceres de juristas obteve opiniões favoráveis quanto às suas atividades religiosas. Em 1.890 um decreto do governo republicano consagrou a separação entre a Igreja e o estado, assegurando aos protestantes pleno reconhecimento e proteção da lei.

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