Resumo De História - 2º Ano

História: 3º Trimestre

Capítulo 33 – A Revolução Industrial e o dia a dia dos trabalhadores

• Revolução Industrial: transformação no modo de produzir mercadorias, de viver e de pensar.

• Antes da R. Industrial, a maioria da população vivia no meio rural e seu principal meio de subsistência era a AGROPECUÁRIA.

• Nas cidades, utilizavam o artesanato e a manufatura.

o Artesanato: todo material utilizado pertencia ao artesão, ele tinha mesmo controle do seu tempo, as tarefas eram feitas por uma mesma pessoa.

o Manufatura: a procura por produtos europeus, os artesãos não tinham mais como vender sozinhos suas mercadorias, então se ligavam com um comerciante; o comerciante começou a se interessar pela produção, reunir trabalhadores em uma oficina e dividir o trabalho (cada pessoa realizava uma tarefa específica).

(ARTESANATO E MANUFATURA: CONVIVIAM UM AO LADO DO OUTRO)

• Chegada das máquinas e substituição das mesmas pelo trabalho de várias pessoas: inicia-se a MAQUINOFATURA.

• A Inglaterra foi a primeira a se industrializar porque acumulou capital (comércio, pirataria e exploração colonial), pela modernização da agricultura, pela mão de obra barata e farta, pela abundância de carvão mineral, etc.

• A procura mundial por tecidos e o baixo preço da matéria prima estimulou a invenção das máquinas de fiar e tecer em pouco tempo.

• O uso do vapor exigia máquinas mais resistentes, por isso foi inventado um FERRO mais resistente (fácil de ser fabricado e barato), facilitando a evolução do trem e da ferrovia, tornando mais rápido o transporte de pessoas e mercadorias.

• A Revolução colaborou para a consolidação do capitalismo, a formação da burguesia industrial x operariado, para a população dobrar (modernização da agricultura, queda dos índices de mortalidade infantil e avanço da medicina).

• 1ªs fábricas eram sujas, mal iluminadas, prejudiciais à saúde; o trabalho era repetitivo e exaustivo; havia uso intenso do trabalho feminino e infantil; a diferença entre as moradias dos operários e dos patrões era gigante: os patrões viviam no subúrbio e os operários viviam no centro, perto da poluição; os alugueis eram caros, não sobrava pra alimentação. Os trabalhadores reagiram.

o Ludismo: os operários sabotavam e destruíam máquinas quando suas exigências de melhor salário e melhores condições de trabalho não eram atendidas. A repressão foi dura, o Parlamento decidiu que quem quebrasse máquinas sofreria a pena de morte.

• Após o Ludismo, os trabalhadores começaram a reagir por meio de greves e marchas, exigindo a redução da jornada de trabalho, abolição dos castigos físicos e aumento de salário. A polícia reprimiu e o Parlamento proibiu greves, associações operárias (sindicatos, como os trade unions) e marchas de protesto.

• Massacre de Peterloo (1819): Manifestação de protesto com cerca de 80 mil pessoas que terminou em tragédia, com algumas mortes e centenas de feridos.

• Pressionado pelo movimento operário, o Parlamento reconheceu as trade unions (associações operárias que promoviam auxílio mútuo entre os aderentes/trabalhadores).

o Cartismo: O operariado continuou fazendo greves e protestos por melhores condições de trabalho, mas, também, por direitos políticos e cidadania. Em 1838, entregaram a “Carta do Povo”, onde exigiam voto secreto e extensivo, abolição do voto censitário e pagamento de salários aos deputados. Eles não foram atendidos nesses pedidos específicos, mas conquistaram a limitação do trabalho das crianças e da mulher, diminuição dos impostos e diminuição da jornada trabalhista.

Capítulo 46 - A Europa no século XIX

• O século XIX é conhecido pela grande produção no campo das ciências exatas e humanas. Teorias importantes foram ganhando as ruas em revoluções nas quais os trabalhadores urbanos tiveram destaque.

• Liberalismo: defende a liberdade individual na política e na economia. Defende a separação de poderes, a igualdade de todos perante a lei, o direito à vida, propriedade e à liberdade de pensamento e expressão.

Tem como princípios:

o A livre concorrência;

o A não intervenção do Estado na economia;

o O livre comércio entre as nações.

• Socialismo: doutrina política e social que propõe a transformação da sociedade visando à repartição da riqueza e à igualdade social. Critica a injustiça social e propõe uma sociedade SEM CLASSES. Divide-se em socialismo utópico e socialismo científico.

o Socialismo utópico: tinha como objetivo a criação de uma sociedade ideal, que seria alcançada de forma pacífica graças à boa vontade da burguesia. Trabalharam em uma teoria que fosse igualitária para ambos os lados da sociedade, e que não só a burguesia fosse privilegiada.

o Socialismo científico/Marxismo: preocupa-se em estudar o capitalismo e suas contradições, considera o socialismo utópico como uma visão ingênua da sociedade corrompida pelo capitalismo. Nesta visão, MARX E ENGELS chegam a conclusão que o capitalismo se autodestruiria por seus elementos desiguais, e, quando os trabalhadores percebessem isso, o capitalismo entraria em decadência. Haveria o controle do Estado pelos trabalhadores, para manter a estabilidade do governo.

o Anarquismo: assim como o Socialismo, propõe uma sociedade sem classes sociais. Ao contrário do Socialismo, defendiam a imediata destruição do Estado, eram contrários a qualquer tipo de governo. Critica instituições sociais (igrejas, bancos, políticos, etc.).

• Congresso de Viena: representantes que venceram Bonaparte se reúnem para restaurar a monarquia absolutista, assegurar privilégios da nobreza e reprimir lutas.

• A volta da monarquia provocou revoluções em boa parte da Europa.

o O caso francês: Luís XVIII (18) entra no poder após Napoleão, prometendo respeitar os direitos conquistados pelo povo francês, como liberdade de expressão, culto e igualdade perante a lei. O voto continuava censitário, e, como a renda