Resumo EBC

Principais argumentos do autor:

Enquanto um dos argumentos centrais do texto, podemos notar que o autor percebe que uma nova fase do capitalismo surge para os países periféricos. Tal fase situa-se no final de seus períodos de governos populistas, que serão substituídos por uma nova configuração: estarão sob o controle de um novo grupo dominante. Incapacidade de uma explicação apenas pela economia para justificar as transformações políticas. É também evidenciado, que esta nova fase não é condicionada exclusivamente através de uma transformação econômica, vez que, a política ainda é uma determinante para a definição econômica.

Para justificar tal fato, é elucidado que, a necessidade de uma transformação política foi imprescindível para se atingir uma fase industrial mais avançada, tendo em vista que, é considerado a existência de limites estruturais frente aos países periféricos que impossibilitavam o progresso da coordenação do processo apenas em âmbito nacional. O caráter de transformação também é assumido, ao passo em que o autor considera que a nova fase de industrialização implicaria em um aprofundamento do processo de concentração e de desigualdade social, em que, as outras classes sociais partilhariam ainda menos do produto final de suas economias.

Colaborando para este argumento, percebe-se que o autor analisa a crise enfrentada no âmbito interno, por vezes, será transposta à medida em que os países periféricos recorram ao auxílio dos países centrais, construindo uma relação de maior dependência e sendo mais influenciados por sua política. Também, é nítido o argumento do autor que tal relação implicará em uma mudança que transformará as interações inerentes do Estado periférico, como a alteração das estruturas de poder e do posicionamento das antigas classes sociais dominantes, mediante a inserção dos países centrais enquanto coordenadores de seu comportamento político e econômico, subordinando os mesmos às suas leis de mercado.