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Resumo Historia

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Por:   •  19/11/2014  •  413 Palavras (2 Páginas)  •  414 Visualizações

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Enquanto a cabana clássica é uma construção isolada, a cabana cristã se combina com outras construções e dá continuidade a elas, apresentando um caráter orgânico de expansão e articulação dos edifícios. Nas catedrais, nos monastérios, nos castelos e nas casas aparece o mesmo caráter, já que a importância do fator temporal se opõe ao sentido unívoco clássico.

Essa relação é apreciada ainda hoje nas permanências e nas transformações urbanas, no sentido da trama viária e nas tipologias de edificações; e de maneira especial na relação entre a igreja e a cidade, embora os edifícios religiosos da Idade Média cumprissem uma função singular na organização urbana, manifestando a tendência geral do desenvolvimento urbano e ressaltando o perfil da cidade.

Nesse sentido e analogamente àquela como se definiu o templo grego como cabana clássica, a igreja medieval pode ser definida como a cabana cristã. A primeira cabana era um objeto plástico, um volume escultórico, enquanto a segunda é um objeto escavado, uma caverna onde o espaço interior é predominante e determina a expressão externa, por mais brilhante que esta seja. cobertura do espaço definido por duas estoas opostas.

A basílica romana é simétrica em relação aos dois eixos: colunata frente a colunata, abside frente a abside; portanto, cria um espaço que tem um centro preciso e único, função do edifício, não do caminho do homem.

São estes os elementos, com maior ou menor desenvolvimento, determinam a arquitetura cristã na Idade Média: espaço basilical ou nave central, estoas ou naves laterais, a êxedra, que aos poucos passa de uma forma geométrica – semicilindro coberto por um quarto de esfera – à forma funcional que chamamos de abside, e que, quando assume uma forma mais complexa, chamamos de cabeceira absidal ou presbitério.

A basílica paleocristã tem seu espaço caracterizado pela diretriz humana.

Lembrando conceitos antigos esquecidos no mundo clássico, a cabana cristã volta a ser uma cabana orientada, com sua entrada sempre a oeste e sua cabeceira sempre a leste (voltada para o pôr do sol), de onde se abrem focos de luz com maior e menos profusão que atraem a vista e orientam o percurso.

Construtivamente, a basílica paleocristã se constitui a partir de duas paredes com colunatas paralelas contraventadas por uma série de treliças de madeira que suportam uma simples cobertura de duas águas. Trata-se de uma construção um pouco descuidada que costuma aproveitar materiais e elementos de outros lugares (pilares e capitéis), sem muita preocupação com o aspecto unitário.

Os construtores dos edifícios cristãos partem da herança do auge da arquitetura

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