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Resumo: História De Sergipe

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Por:   •  19/9/2014  •  7.895 Palavras (32 Páginas)  •  3.947 Visualizações

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Fichamento do livro Sergipe nossa história.

Livro didático para o Ensino Fundamental

Autores: Antonio Wanderley Melo, Marcus Vinicius, Luiz Fernando

Capitulo 1: A Pré-história de Sergipe.

1 – DESCOBRINDO O PASSADO.

No primeiro tópico os autores esclarecem o que é pré-história, o que é arqueologia, qual é papel do arqueólogo e também apresenta os tipos de materiais que os arqueólogos utilizam para desvendar os mistérios do passado; como por exemplo: ossos, armas, peças de cerâmica entre outros.

2 – A ARQUEOLOGIA EM SERGIPE.

O segundo tópico começa com a determinação do marco inicial da arqueologia em Sergipe, que para os autores se dá no século XIX. Os principais indícios encontrados em Sergipe são objetos de cerâmica e pinturas em rochas (arte rupestre).

Os principais municípios onde foram encontrados indícios arqueológicos foram: Canindé, Cristinapolis, Pacatuba, Divina Pastora, Frei Paulo e Lagarto.

No município de Canindé, na margem direita do Rio São Francisco, próximo a hidrelétrica de Xingó, foram encontrados milhares de objetos de pinturas além de esqueletos pertencentes ao homem primitivo sergipano que habitava por ali a mais de 9.000 anos.

3 – A VIDA DO HOMEM PRÉ-HISTÓRICO SERGIPANO.

Neste ponto eles trazem algumas características do homem primitivo que viveu no território sergipano, são elas: VIVIAM EM PEQUENOS GRUPOS, ERAM NÔMADES NÃO TINHAM RESIDENCIA FIXA, SUAS CASAS ERAM FEITAS COM TRONCOS DE MADEIRA E COBERTAS COM PALHA, USAVAM ABRIGOS NATURAIS COMO GRUTAS. OS HOMENS PESCAVAM E CAÇAVAM, AS MULHERES PLANTAVAM E PRODUZIAM OBJETOS DE CERÂMICA. ELE SEGUE COM DESCRIÇOES DO COTIDIANO DESTES HOMENS PRÉ-HISTÓRICOS E COM EXPECULAÇÕES SOBRE A SUA CRENÇA RELIGIOSA.

4 – OS ÍNDIOS.

Trata da existência de povos primitivos, que viviam no território onde vai ser criado o Brasil, povos estes que recebem o mesmo nome a pesar de serem bem diferentes em sua cultura, língua e costumes.

Lista também os, segundo ele, principais nações indígenas brasileiros na época, que eram: TUPI, JÊS , ARUAKS E OS CARIBES OU CARABAIAS.

4.1 – Os Índios em Sergipe:

Em Sergipe viviam dois desses grupos: Os Jês e os Tupis.

Segundo o autor os Jês-Kariris eram denominados pelos tupis de “Tapuias” que significa inimigos. Grupos que falavam línguas diferentes eram inimigos uns dos outros.

Os Jês viviam no agreste e no sertão, eram os andantes dos interior. Já os Tupis eram canoeiros do litoral.

Os tupis de Sergipe eram divididos em vários grupos: TUPINAMBÁS, KAÉTES, TUPINIQUINS E TUPINAUÊS.

4.2 – MODO DE VIDA DOS TUPIS:

As aldeias eram organizadas em círculos. E eram formadas por três partes:

Ao centro a TABA que era uma praça.

Eram cercadas pelas caiçaras, que serviam de proteção.

As casas eram chamadas de OCAS OU MALOCAS, onde viviam cerca de 50 pessoas.

OS HOMESN: eram responsáveis pela caça, pesca, construíam as ocas e faziam as guerras.

AS MULHERES: cuidavam da roça onde mantinham uma agricultura de subsistência, produtos como a macaxeira, feijão, milho entre outros. Manufaturavam cestas de palha e cerâmica e também eram responsáveis pela criação dos filhos. Pelo que se vê as mulheres tinham mais trabalho do que os homens.

O conselho político só era freqüentado pelos homens casados.

O CAÇIQUE (MORUBIXABA), era eleito pelo conselho dos homens. Sua função era comandar os guerreiros nas batalhas e presidir o conselho. De acordo com o livro os caciques mais importantes de Sergipe foram: SERIGI, APERIPÊ, SURUBÍ, JAPARATUBA E PINDAÍBA.

Os Tupis estavam sempre em guerra, geralmente por vingança, combatiam usando arco e flecha e brodunas (tacape).

Religião: acreditavam em vários deuses e espíritos: MAÍR, YARA, TUPÃ, BOITATÁ.

Acreditavam Também que alguns heróis haviam os ensinado as coisas que sabiam fazer: caçar, cultivar a terra, fazer fogo e a arte da guerra.

Acreditavam na vida após a morte.

O PAJÉ: era o curandeiro e feiticeiro, aquele que ouvia os espíritos, cantava e dançava ao som de chocalhos sagrados, tratava dos doentes com chás de raízes e com fumaça nas partes feridas do corpo.

CULTURA: pintavam o corpo com urucum (vermelho) e jenipapo (preto), calcário ou tabatinga (branco) e se enfeitavam com mantas, cocares e cintas coloridas.

Tomavam vários banhos por dia e faziam a higiene bucal após as refeições.

CAPÍTULO 2.

A CHEGADA DOS BRANCOS:

1 – A CAPITANIA DE SERGIPE D’EL REY.

De acordo com o livro os primeiros navegantes a observarem o litoral sergipano foram Gaspar de Lemos e Américo Vespúcio, em 1501, e Martim Afonso de Souza, em 1531.

O atual território era chamado de “Sertões do Rio Real”, depois passou a ser chamado pelo nome de um de seus principais rios, que os índios chamavam de “SERIÍPE”, que significa rio dos siris. Com o tempo o nome passou a ser Sergipe.

Como se sabe os português dividiram o Brasil em 15 faixas de terra, que eram chamadas de capitanias hereditárias. O atual território sergipano fazia parte da capitania da Bahia, que foi doada a Francisco Pereira Coutinho, que morreu em 1547, o Rei de Portugal comprou dos herdeiros o território entre os rios Real e São Francisco, passando assim a se chamar capitania de Sergipe d’el Rey.

2 – OS FRANCESES EM SERGIPE.

Os primeiros povo da Europa a se interessar pelas terra entre os rios foram os Franceses.

Os navegantes franceses entrevam escondido no território pelos rios: REAL, SÃO FRENCISCO, VAZA-BARRIS E SERGIPE. Buscavam entre outras coisas: PAU BRASIL( para a fabricação de navios e de tinta vermelha), pimenta, algodão. Em troca davam aos índios objetos de pequeno valor, como espelhos facas tecidos e pentes.

Os

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