Resumo - Revolução Cubana

REVOLUÇÃO CUBANA

Cuba foi uma colônia espanhola que obteve sua independência muito tardiamente, em 1898. Com a Doutrina Monroe, os Estados Unidos pressionaram a Espanha a se retirar das terras americanas. A Espanha recusa-se. Inicia-se a Guerra Hispano-Americana. Os Estados Unidos invadem Cuba e declaram sua independência.

No entanto, Cuba não era totalmente independente porque, na nova Constituição cubana, constava que os Estados Unidos poderiam intervir ou se instalar em Cuba a qualquer momento, o que ficou conhecido como Emenda Platt. A partir desse acordo, Cuba se transformou numa espécie de "quintal" ou "playground" dos Estados Unidos.

Fulgêncio Batista dá um golpe e se transforma num ditador, funcionando como um representante dos interesses estadunidenses em Cuba. O governo de Fulgêncio foi caracterizado pelo autoritarismo, pela violência e pela corrupção. Nesse período, quase todasas atividades de Cuba estavam atreladas aos Estados Unidos.

Em 1952, estavam planejadas eleições diretas em Cuba. Fulgêncio deu novamente um golpe, se tornando novamente ditador.

Fidel Castro, que tinha sido canditato a deputado, diante da perceptível conformidade e passividade das elites frente ao novo golpe. Fidel e Raul Castro apelam para a luta armada, tentando invadir o quartel do exército cubano para roubar e iniciar a revolta. São descobertos e presos.

Algum tempo depois, os militantes são anistiados e se exilam no México, Planejam uma nova luta armada. Che Guevara se une a Fidel e Raul. Eles treinam e preparam um exército na Sierra Maestra. O movimento cresce, colocando em perigo o governo de Fulgêncio Batista. Os Estados Unidos não reconheceram esse movimento como uma ameaça, o que foi um deslize muito grande. Fidel Castro afirma que apenas luta pela liberdade e que não tem ambição individual pelo poder, além de que não via contestar os direitos das empresas norte-americanas, caso derrubasse Fulgêncio do poder, o que deu um certo conforto aos Estados Unidos já que eles continuariam tendo Cuba como aliada.

No ano novo de 1958 para 1959, os guerrilheiros ocuparam a capital de Cuba e deram o golpe. Fulgêncio Batista foge e deixa a política cubana. Calcula-se que 15000 a 20000 pessoas fugiram de Cuba nos primeiros dias do governo revolucionário. Fidel, comandante das forças armadas, chega a Havana em 6 de janeiro de 1959 e monta um governo provisório, unindo reprensentantes de todas as tendências de oposição a Fulgêncio. Foi montado um tribunal para julgar aqueles que são acusados de apoiar o governo anterior. É possível afirmar que cerca de 2000 pessoas foram executadas sob o comando de Che Guevara.

Em relativamente pouco tempo, os Estados Unidos começaram a discordar das políticas de Fidel, que nacionalizou todas as terras de Cuba e organizou uma reforma agrária, prejudicando as empresas norte-americanas. Os Estados Unidos declaram embargo comercial a Cuba e, logo após, a URSS declara que vai apoiar Cuba, passando a enviar ajudas como dinheiro, armas, petróleo e todos os produtos necessários.

O então presidente dos Estados Unidos Johm Kennedy, com um plano que ficou conhecido como Baía dos Porcos, tenta derrubar Fidel do