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Resumo Sobre Os Aparelhos Ideológicos Da Igraja

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Por:   •  25/3/2015  •  586 Palavras (3 Páginas)  •  728 Visualizações

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Muitas pessoas podem estranhar que as igrejas possam ser um aparelho ideológico a serviço da reprodução das relações de dominação, no caso, do sistema capitalista. A crítica sociológica da religião ajuda a própria igreja a purificar-se, a questionar-se de capas e cargas históricas que a deixam deformadas e absoletas , pois as pessoas desse meio existem num contexto sócio-histórico . Na verdade o que se vê são pessoas que buscam as igrejas para melhorarem de vida ou se manter num poder e não pela fé.

Ao longo do tempo os poderosos usaram a igreja para maltratar seus colaboradores se colocando como DEUS. Pois toda pessoa que se coloca ao contrário eles chamam de ateu, pois muitos morreram e mataram por causa do cristianismo. Eles esquecem da ação concreta que se eles estão servindo a Deus ou ao poderio de tudo isso, não estão eles servindo aos interesses do grupo do poder e transformando-se em instrumentos ideológicos para legitimação perpétua desse grupo.

Para Peter Berger as atividades religiosas caracteriza os trabalhadores de colarinho branco , os operários braçais, os proletários, dificilmente vão á igreja. O que se vê é uma relação entre a fé de uma pessoa, digamos na trindade, quando a sua renda mensal é abaixo de um certo nível, parece que não tem mais fé. Já Enrique Dussel conceituava o pensamento que se poderia, com muito proveito, tentar distinguir dois tipos de fundamentais de religião que seria a religião como superestrutura, e a religião infra-estrutural . tentam-se distinguir dois tipos de religião pelo fato de ser usada e instrumentalizada por diferentes grupos, possibilitando a fácil análise crítica dos diversos grupos religiosos que vão surgindo dia-a-dia em nossa sociedade brasileira.

A religião como superestrutura: A religião é superestruturada quando se torna um conjunto de mediações simbólicas e gestos rituais, quando se torna doutrina explicativa do mundo, a serviço de nações e impérios. Essa religião superestrutural não precisa ser apenas de imperadores e reis. Ela pode existir dentro das próprias instituições que de dizem religiosas. Na historia veremos que todos os impérios e ditadores tentarem absolutizar seu poder para poder dominar todos os seus súditos. Absolutizando o poder também divinizaram e se tornaram assim imperadores e deuses, Faraó como exemplo se intitulava também deus. O mesmo pode se dizer dos imperados romanos. Eles não queriam reconhecer que seu império era histórico, finito.

A religião infra-estrutural: a essência desta é o reconhecimento da relatividade das coisas, do criado. Ela não se situa na instância ideológica, mas é posição, atitude, práxis. Ela é ateia de um sistema que se diz divino, ela não aceita um deus terreno, um poder absoluto. Ela desmistifica e relativiza os impérios e os ditadores. No contexto histórico podemos notar varias passagem como as dos judeus que eram sacrificados por não aceitarem a divindade do Faraó. Os cristões eram sacrificados por não quererem adora o Imperador. Já os povos latino-americanos são sacrificados e torturados por não aceitarem a idolatria das leis de segurança Nacional, que são atualmente os novos deuses nacionais, a serviço do imperialismo internacional.

Os aparelhos ideológicos todos contem sempre suas contradições. Dentro de uma escola domesticadora e manipuladora, podem estabelecer relações sociais.

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