Resumo Sobre Sociologia da Educação
Por: naila_1 • 10/4/2023 • Trabalho acadêmico • 833 Palavras (4 Páginas) • 103 Visualizações
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Universidade do Estado da Bahia
Departamento de Educação – Campus XIV
Colegiado de História
Licenciatura em História
Trabalho escrito
Bruna Nathiele da Silva, Náila Camile da Cunha Silva, Mirela Barbosa Pereira e Yasmin Figueredo De Oliveira.
Conceição do Coité – Bahia
2022
Trabalho escrito
Bruna Nathiele da Silva, Náila Camile da Cunha Silva, Mirela Barbosa Pereira e Yasmin Figueredo De Oliveira.
Trabalho escrito sobre: “Escola sem partidos” solicitado pela Professora Doutora Amélia Maraux com finalidade avaliativa do componente curricular “Sociologia da educação.”
Conceição do Coité – Bahia
2022
“Escola sem partido”
Como já se sabe, o conservadorismo prega a não manutenção de pensamentos, de censura da liberdade de expressão, os indivíduos devem permanecer na mesma linha de raciocínio de antepassados, uma linha que é extremamente preconceituosa, segregada e limitada. Dessa maneira, foi desenvolvido um programa, no ano de 2004, pelo advogado do estado de São Paulo, Miguel Nagib, com o objetivo de combater “a doutrinação” nas escolas brasileiras.
Os apoiadores defendem a ideia de preservar “a família tradicional”, mas a família que tanto é defendido seguem um padrão, restritos para a multiculturalidade da sociedade, onde muitas propagam inclusão, preconceitos e discriminação, como exemplo, questões de sexualidade são um dos temas repudiados pelo projeto, justamente por seguirem caminhos adversos a família tradicional, defendido pelo criador. Ao analisar sobre esse tema, percebe como é pouco trabalhada na sala de aula, e quanto a negação no debate sobre sexualidade na sala de aula, aumentam a taxa de descriminação. Dessa maneira usando o pensamento da autora, Guacira Lopes, que reforça o quanto problemático é negação:
"1A negação dos/as homossexuais no espaço legitimado da sala de aula acaba por confiná-los às "gozações" e aos "insultos" dos recreios e dos jogos, fazendo com que, deste modo, jovens gays e lésbicas só possam se reconhecer como desviantes, indesejados ou ridículos." (LOURO, Guacira Lopes, p.68, 1997)
Desse ponto de vista é inaceitável a exclusão desse tema no ambiente escolar, já que: “[..] 2A sexualidade está na escola porque ela faz parte dos sujeitos, ela não é algo que possa ser desligado ou algo do qual alguém possa se "despir"." (LOURO, Guacira Lopes, p.80-81, 1997), além de que pode gerar debate com objetivo de auxiliar, e criar novas visões acerca de tal assunto, desconstruindo preconceito.
Outrossim, a questão do gênero, o quanto o programa estabelece fronteiras, nisso “[..] 3é provável que para algumas crianças- aquelas que desejam participar de uma atividade controlada pelo outro gênero- as situações que enfatizam fronteiras e limites sejam vividas com muita dificuldade. [..]” (LOURO, Guacira Lopes, p.79, 1997), ou seja, a escola é um órgão responsável pela igualdade, respeito, e elaboração do senso crítico nos indivíduos, a questão de gênero e sexualidade não pode ser oprimida, visto que o ambiente escolar, promove autonomia no processo de construção de opiniões no que tange toda a sociedade.
É percebido a permaneciam da herança da educação no Brasil nos dias atuais, isto é, "4A história educacional brasileira é uma história secular de exclusões. [....] (Sociologia da educação, p 117. 2019). Dessa forma, o projeto Escola Sem Partido, reafirma essa herança na educação, de tal modo, onde seus métodos é um pacote completo da estrutura patriarcal conservadora, sendo que seus objetivos não se condicionam somente na abdicação de debates sobre gênero e sexualidade, mas também religiões e políticas. Ou seja, quando esse programa omitem os diálogos na sala de aula sobre as diferencias de grupos de religiosos, e suas culturas, propagam a discriminação de estudantes que seguem as diversas crenças ou submete o professor abordar apenas uma visão de mundo deixando de lado, por exemplo a visão científica. Além de aumentar o preconceito sobre elas.
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