Resumo do Livro Coronelismo, Enxada e Voto
Por: jhonatawilly • 27/10/2020 • Resenha • 284 Palavras (2 Páginas) • 464 Visualizações
Trata-se de um estudo da vida política brasileira a partir do sistema coronelista, para o autor que se trata de um sistema político: o chefe político, o senhorio, o senhor do bem e do mal, o coronel é uma figura marcante na história e na literatura brasileira. O coronel da fazenda não é um militar profissional. Pertencem à Guarda Nacional da Força de Autodefesa Nacional. Em tese, todos os eleitores pertencem à Guarda Nacional. Durante o período imperial (1822-1889), a votação era baseada no censo (com base na renda) e apenas a elite votava. Os agricultores obtiveram legalmente o posto de coronel, o que lhes dá o direito de formar tropas temporárias em caso de conflito. Dessa forma, eles também controlam a polícia, que é seu principal método de abuso de poder.
Na República Velha (1889-1930), o presidente Campos Sellers (1898-1902) criou a "Política do Governador", que configurou as relações sociopolíticas no âmbito da "aceitabilidade". Essa situação desencadeou uma série de benefícios, que se estendem desde a relação entre o presidente da República e o governador até a relação entre o coronel e os trabalhadores migrantes. Portanto, em uma cadeia autoritária, as decisões devem ser aceitas em todos os níveis a fim de atender aos requisitos. Na ausência de legislação para protegê-los, por conta das concessões do coronel, os trabalhadores rurais viviam na fazenda e recebiam salários ruins. Em troca, eles aceitaram o voto parcial e escolheram um candidato apoiado por seu chefe. Na República Velha, a votação não era secreta, de modo que os membros da comissão eleitoral podiam verificar o resultado da votação. Além do risco de perder o emprego e a moradia, essa pessoa desobediente também recebeu advertências verbais e punições físicas.
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