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Resumo do Livro O Socialismo

Por:   •  23/5/2016  •  Resenha  •  774 Palavras (4 Páginas)  •  2.181 Visualizações

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História

Resumo do Livro O Socialismo

O ser humano sempre foi um indivíduo social por natureza, as sociedades tribais sempre prezavam e prezam por uma sociedade justa e igualitária. Com o aumento e o consumo da tribo os interesses coletivos foram aos poucos sendo suplantados pelos individuais. Esses ocorridos influenciaram no decorrer da história da humanidade estudos e movimentos com o intuito de recompor a sociedade. Um desses estudos foi o socialismo moderno, que surgiu na sociedade capitalista, principalmente com a revolução industrial. Nesse período surgiram pensadores e teóricos socioeconômicos que contestavam e combatiam a exploração dos operários por parte dos patrões e a falta de leis que defendessem os trabalhadores. Nesse contexto surgiram várias formas de socialismo sendo que todas elas tinham como base a insatisfação com a situação injusta, miserável e explorada na qual a classe trabalhadora se encontrava. Dentro da doutrina socialista se enquadram a “socialdemocracia”, o “comunismo”, o “anarquismo”, o “anarco-sindicalismo”, o “socialismo cristão” dentre outras. Os pensadores socialistas se dividiram em utópicos e cientistas sociais, os primeiros eram meramente teóricos e até sonhadores daí o nome “socialistas utópicos”, já os socialistas científicos foram mais profundo, propondo sistemas com bases mais reais e científicas. Nesse tipo de socialismo destacam-se o “maxismo” que foi criado por Karl Marx e Engels e é considerado o mais consistente nessa área, também merece destaque o “anarquismo” idealizado por Bakunin. O socialismo se apoia numa série de princípios filosóficos como: a igualdade social, a fraternidade (inexistência de exploração de homens por outros homens e interesses coletivos acima dos individuais), a democracia, uma sociedade sem classes, o fim da propriedade privada dos bens de produção, nacionalização da economia e planificação da economia. O principal responsável pela evolução do socialismo foi o alemão Karl Marx que estudou filosofia e história, pode perceber na história da humanidade a exploração da classe trabalhadora pelos patrões e o eterno sentimento de revolta dessa classe. Percebeu também que sempre houve uma luta de classes entre os dominantes e os dominados, e que ela fez toda a história se mover. Nessa luta sempre quem prevaleceu foi a classe dominante, pois sempre tinha ao seu lado ajustiça, o governo, a economia, a educação, os meios de transmissão, a cultura e até a religião. Marx percebeu que a mais moderna forma de exploração era o capitalismo, baseada na propriedade e na riqueza na mão de poucos. Analisando o capitalismo ele pode tirar um serie de conclusões como, por exemplo, que o patrão entra com o capital e com os meios de produção, enquanto os trabalhadores com o trabalho, mas que a riqueza produzida não é repartida de forma equilibrada entre as partes, e que o patrão compra o trabalho do trabalhador por uma insignificância chamada “salário”. Marx junto com Engels Publicaram em 1848 “O MANIFESTO COMUNISTA”, uma chamada de alerta e atenção aos operários sobre a luta de classes. Para os comunistas seus objetivos não poderiam ser alcançados senão pela derrubada violenta de toda ordem tradicional. A partir das ideias de Marx surgiram outras ideologias como o anarquismo que apesar de inicialmente ter bases no marxismo, tornou-se totalmente oposto a ele. No comunismo todo o poder está concentrado no estado, já no anarquismo o estado é abolido, Bakunin seu idealizador queria a organização da sociedade e da propriedade de baixo pra cima, pela via de livre associação, e não de cima para baixo por intermédio de qualquer autoridade. Diante das questões socioeconômicas do séc. XIX a igreja católica levantou sua voz, ora para condenar, ora para incentivar os movimentos e as ideias socialistas, sempre com pequenos escritos de bispos e de pensadores cristãos. Somente no final do século XIX a igreja resolveu tomar parte de verdade, quando o Papa Leão XIII lançou o primeiro documento social: a encíclica “Rerum Novarum” em 1891. Nela, a Igreja chama a atenção dos governos e dos patrões para as injustiças sociais, condena a exploração capitalista, criticas às ideias socialistas. Os primeiros movimentos socialistas no Brasil estão relacionados aos imigrantes que aqui chegaram. Alguns manifestos eram de caráter anarquista, outros de caráter marxista e outros ligados ao socialismo cristão. Os anarquistas foram inicialmente os de maior expressão. No final do séc. XIX surgiram os três primeiros partidos de operários no Brasil, o Partido Operário do Rio Grande do Sul, o Partido Operário de São Paulo e o Partido Socialista Brasileiro, no Rio de Janeiro. Entre 1910 e 1920, cresceram as manifestações operárias em quase todo o Brasil, lideradas pelos sindicatos. Tais manifestações, no entanto, foram duramente reprimidas pelo governo. Somente em 1922 surgiu o Partido Comunista Brasileiro, dentro de muitas divergências entre os socialistas brasileiros.

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