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SÉRIE – NOSSAS ORIGENS

Por:   •  19/12/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.399 Palavras (6 Páginas)  •  915 Visualizações

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FABIOLA ALEXANDRA MADRID RAMIREZ
ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA
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RESENHA

SÉRIE – NOSSAS ORIGENS

MACAÉ
2016

Capitulo UM - Ossos

Somos muito próximos dos chimpanzés que compartilhamos cerca de 99% do nosso DNA com eles, é importante ressaltar que mesmo parentes próximos, não somos descendente, e, sim, temos um ancestral comum. Os pés dos chimpanzés são parecidos com as mãos, podem agarrar as coisas e subir em árvores − durante a evolução, perdemos essa característica.

Alice analisa fósseis cranianos de ancestrais antigos, como por exemplo, Sahelanthropus tchadensis (Toumai) e dos chimpanzés. Nota que através do forame magno a coluna sai do crânio formando um ângulo no qual permite uma postura que não seja ereta. Nos Toumais o forame magno fica logo abaixo do crânio e, para haver equilíbrio, este devia se locomover em duas pernas, de forma ereta, um macaco bípede que remonta 6-7 milhões de anos.

Analisa, ainda, de forma simples a coluna vertebral humana, como suas vértebras começam pequenas na região cervical e vão aumentando de tamanho até chegar na região lombar. Ficar ereto tem seu "preço", pois a coluna é quem sustenta nosso corpo, se desgasta ao longo dos anos, os discos intervertebrais se ressecam, pressionando vértebra com vértebra, causando grandes dores.

Analisando a forma que os chimpanzés caminham e comparando a nós, observamos que nossos pés ficam sob o solo e os nossos pés formam um ângulo de 90º com nossa perna, permitindo dessa forma que movamos também os pés a aproximadamente 20º, o que chamamos de dorsiflexão. Já os chimpanzés podem flexionar cerca de 45º, que os permitem escalar.

Australipithecus afarensis, Lucy,esqueleto famoso da evolução humana, remonta 3,2 milhões de anos - através de estudos com os fósseis, observa-se que Lucy ficava ereta sob duas pernas e não tinha tanta flexibilidade como os chimpanzés, desta forma era mais parecido com nós, Homo sapiens. Andar em duas pernas pode ter sido consequência de busca por novos alimentos ou habtitats mais seguros.

Outro famoso fóssil preservado chama-se KNM-WT 15.000 ( Nariokotome), que remonta 1,5 milhões de anos, achado no Quênia e com muitos ossos preservados, Homo erectus, sendo do pescoço para baixo muito parecido com Homo sapiens, seu cérebro por outro lado, tinha apenas 2/3 do nosso tamanho.

Outra característica de Nariokotome é sua cintura estreita, o que permite girar o tronco enquanto corre e a presença de um ligamento nucal que impede que a cabeça seja lançada para frente ao correr. Em contrapartida, correr no meio da savana africana, sol escaldante - manter-se refrescado é fundamental para sobreviver, nós temos milhões de glândulas sudiríparas que expelem suor e nos mantém refrescados.

Nas mãos humanas, temos concentrados cerca de 25% dos ossos do nosso corpo e poucos músculos. Os chimpanzés tem as mãos muitos semelhantes as nossas e praticamente os mesmo músculos e tendões.. Então qual seria a diferença? Pois manuseamos ferramentas e objetivos de formas distintas.

Sabe-se que os polegares maiores vem desde Homo habilis junto com o surgimento das primeiras ferramentas, no entanto, estudos mostram que o modo que usamos nosso polegar não tem a ver com a fabricação de ferramentas, mas sim, com o manuseio delas, por exemplo: ao cortar um pedaço de carne com uma determinada ferramenta, exercemos maior força no polegar, o que moldou nossa anatomia atual.

Capitulo DOIS - Intestinos

Ascídia: ancestral comum com ser humano. temos em comum um intestino. O corpo de nossos ancestrais foi moldado de acordo com a busca por alimentos.

Olhos: a maioria dos mamíferos tem cones de apenas dois tipos que cobrem as frações azul e amarela do espectro, mas há 30 milhões de anos, surge por mutação genética, um terceiro cone, que nos permite enxergar uma vasta gama de cores, para primatas frutívoros isso é uma evolução maravilhosa, a partir desse detalhe podem saber qual fruto está pronto para comer, identificar um fruto maduro, é um ponto positivo na luta pela sobrevivência.

Com mudanças no clima e nas florestas, com secas e chuvas, os macacos tiveram que sair da sua zona de conforto para buscar alimentos,  tiveram que atravessar a savana sobre duas pernas, haviam pelo menos 6 tipos de macacos que caminhavam sobre duas pernas,espécie como o Australophitecus africanus e Paranthropus boisei. Tiveram através de longas evoluções, seus corpos moldados pelo mesmo objetivo: busca de alimentos. Paranthropus boisei vivia na savana, alimentando-se de sementes e folhas secas.

Estudos mostram que a tênia que vive no intestino do leão é quase idêntica à encontrada no homem. Estes mesmos estudos sugerem que o homem e leões consumiam a mesma carne- e isso ocorreu entre 800 mil a 1,7 milhões de anos.

O teste da saliva entre humano e chimpanzé mostra que humanos tem muito mais amilase salivar que os chimpanzés (6 a 8 vezes mais) - amilase é uma enzima responsável por decompor o amido dos açúcares, o que sugere que somos programados para ingerir alimentos ricos em amido

Hadza, povo moderno e nômade que vive de caça: Alice aprende com eles. E nota-se que quando a comida é escassa, poder ingerir uma dieta ampla e flexível é uma grande vantagem para sobrevivência.

Homo erectus saíram da África e disseminaram-se pela Ásia, 600 mil anos depois, surge outra espécie, Homo heidelbergensis , 200 mil anos depois surge o Homo sapiens. Nota-se que com o passar dos anos, a caixa craniana ficou maior, com isso, ganhamos um cérebro maior, que precisa de muita energia.

Acredita-se que o fogo tem alguma correlação com o aumento do cérebro. Pesquisar apontam que foi o fato de cozinhar que fomentou a evolução nosso cérebro maior. Cozinhar alimentos foi importante para nossa evolução, pois é mais rapidamente e facilmente digerido e gasta menos energia para chegar ao intestino, logo obtemos mais energia de alimentos cozidos aos crus.

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