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TOTALITARISMO NO BRASIL E NA EUROPA

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Por:   •  1/10/2013  •  2.141 Palavras (9 Páginas)  •  623 Visualizações

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A evolução é o processo pelo qual uma espécie sofre mudanças com o passar dos séculos. Este fenômeno ocorre de maneira muito lenta, necessitando várias gerações, antes que se inicie a ter evidências de alguma variação.

Teoria da Evolução Humana

Antes do século XIX existiam diversas hipóteses que tentavam explicar a origem da vida sobre a Terra. As teorias criacionistas faziam referência a um fato pontual da criação divina; por outro lado, as teorias da geração espontânea defendiam que o surgimento dos seres vivos se produzia de maneira natural, a partir da matéria inerte.

Durante vários séculos se acreditava firmemente na teoria

“Criacionista”, queria dizer que todas as espécies haviam existido tal qual eram desde a Criação Divina, e a discussão se centrava em que momento isto teria acontecido e quantas espécies haviam sido criadas.

No século XVII, por exemplo, um religioso irlandês, James Ussher, se dedicou a contar às gerações que apareciam na Bíblia e, incorporando-as a história moderna, chegou à conclusão de que a

Criação havia ocorrido em 23 de outubro do ano 4004 a.C

Teoria Criacionista

Durante os séculos XVII e XVIII, a biologia se dedicou a descrição de plantas e animais, sem tentar explicar como chegaram a ser assim.

O líder desta tendência foi o botânico sueco Carlos Linneo (1707 –

1778), que escreveu 180 livros onde estabeleceu um sistema de classificação de todos os seres viventes. Esta classificação propunha que as espécies com características físicas similares podiam ser agrupadas em um mesmo “gênero”.

No final do século XVIII e princípios do XIX inicio-se a acumular evidências de que as espécies não sempre haviam permanecido tal qual eram conhecidas. Propôs-se que algumas espécies que haviam existido no passado, no presente estavam extintas e que outras espécies do presente não existiram antes.

Uma primeira referência científica sobre o tema é o trabalho de

Oparin (1924), El origen de la vida sobre la Tierra, onde o bioquímico e biólogo russo propõe uma explicação, vigente ainda hoje, da maneira natural da qual a matéria surgiram às primeiras formas pré-biológicas e, posteriormente o resto dos seres vivos. O segundo aspecto da geração espontânea da vida tem uma resposta convincente desde meados do século XIX.

Em primeiro lugar; os experimentos realizados por Pasteur, e, de maneira fundamental, com os do naturalista britânico Charles Darwin

(1859), que em sua obra El origen de las especies traz uma explicação científica sobre a evolução ou «descendência com modificações», terminou sendo utilizado pelo científico para definir este fenômeno.

Apesar de que Charles Darwin ostenta a honra de haver elaborado esta teoria de maneira científica e rigorosa, existiram importantes antecedentes —pode-se mencionar neste sentido a contribuição do próprio avô de Darwin, Erasmo Darwin— que estabeleceram as primeiras pautas do interesse científico por estes temas. Sem dúvida, temos que destacar os estudos de Jean Baptiste de Monet, cavaleiro de Lamarck (1744-1829), que inaugurara uma corrente de pensamento precursora no estudo da evolução dos seres vivos.

Teoria Lamarquista

Jean Baptiste Lamarck propôs que certos organismos se adaptam a seu meio natural através de trocas que herdam a seus descendentes. Lamarck exemplificou sua teoria com a girafa, a qual, segundo ele, teve seu pescoço crescendo para alcançar seu alimento nos ramos altas das árvores de seu habitat

Jean Baptiste Lamarck

A tese fundamental do lamarquismo é a transmissão dos caracteres adquiridos como origem da evolução; a causa das modificações de tais caracteres se encontrara no uso ou não dos diversos órgãos, tese que se resume a seguinte frase: «A função cria o órgão». Lamarck resume suas idéias em Filosofia zoológica (1809), o primeiro trabalho científico onde se expõe de maneira clara e argumentada uma teoria sobre a evolução.

Evolução dos bicos de Darwin

Em um período de cinco anos —entre 1831 e 1836—, Charles

Darwin, viajando a bordo do navio Beagle, recolheu dados referentes à botânica, zoológica e geologia que o permitiram estabelecer um conjunto de hipóteses que questionavam as idéias precedentes sobre a geração espontânea da vida.

Viagem do Beagle

Durante os vinte anos seguintes tentou aplicar estes dados na formulação de uma explicação coerente sobre a diversidade observada.

Evolução dos bicos dos pássaros das ilhas Galápagos

Em 1858, Darwin se viu obrigado a apresentar seus trabalhos, quando recebeu o manuscrito de um jovem naturalista, Alfred Russel

Wallace, que havia chegado de maneira independente às mesmas conclusões que ele, é dizer, a ideia da evolução por meio da seleção natural.

Evolução do crânio Humano

Tanto Darwin como Wallace haviam tomado como base a obra de Malthus sobre o crescimento da população, na qual se estabelece que, tal fator tende a ser muito elevado, se mantém constante devido que a disponibilidade de alimento e espaço são limitadas; a partir desta premissa a idéia da competência. Com base nestes argumentos se pode estabelecer dois aspectos fundamentais que sustentam a teoria de

Darwin e Wallace. Ambos científicos dão por certo que os seres vivos podem apresentar clones

Charles Robert Darwin

Esta ideia, junto com a noção de competência estabelecida anteriormente por Malthus, os leva a estabelecer que estas variações possam ser vantajosas ou não no âmbito da dita competência. Por outro lado, como resultado da luta tem lugar uma seleção natural que favorece os indivíduos com variações vantajosas e tendem a eliminar os menos eficazes na obtenção dos recursos necessários para a vida.

Entretanto, existe um ponto de discrepância entre ambos. Wallace nunca concordou com a idéia da seleção defendida por Darwin em sua obra “El origen del hombre (1871)”. Segundo Darwin, alguns caracteres são preservados somente porque permitem aos machos maior eficácia nesta relação com as fêmeas.

Desenvolvimento da teoria

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