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TRABAHO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A EDUCAÇÃO NO PERÍODO DA DITADURA

Por:   •  29/6/2022  •  Resenha  •  378 Palavras (2 Páginas)  •  113 Visualizações

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TRABAHO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

A  EDUCAÇÃO NO PERÍODO DA DITADURA

GRUPO: Carla , Nathalia, Janaína e Edgard

Algumas relações entre o militarismo da Ditadura Militar e a Educação se deu de modo conflituoso logo no começo deste governo. Quando os militares tomaram o poder em 1964, a primeira coisa a ser decretada foi a ilegalidade da UNE ( União Nacional dos Estudantes), que mesmo assim continuava discutindo as questões educacionais da época. Todos os envolvidos eram perseguidos: estudantes, simpatizantes e até mesmo o corpo docente, sobretudo no meio universitário, onde se concentravam docentes adeptos às ideias revolucionárias.

As universidades resistiam ao regime de governo, até porque ele mesmo precisava de capacidade intelectual para avançar com seus planos na área econômica. Setores de engenharia e química foram incentivados, para ampliar descobertas científicas industriais. A repressão era mais incisiva na área de humanas. O reflexo desta repressão ainda se nota nos dias atuais, pois o governo ainda disponibiliza poucos recursos para pesquisas e material, como as bibliotecas, por exemplo.

O ensino técnico foi incentivado, como o incentivo a um segundo grau que obteria mão de obra que as empresas precisavam. As iniciativas privadas nesse sentido também foram incentivadas.

Duas disciplinas foram extintas do currículo escolar em 1969: a Sociologia e a Filosofia, sendo estas substituídas por outras três: Educação Moral e Cívica, Estudos de Problemas Brasileiros e Organização Social e Política Brasileira (OSPB) que abrangia do ensino fundamental ao universitário.

A ideia de tais substituições era reforçar ideologias políticas para exaltar o nacionalismo e o civismo. Além disso, as disciplinas de História e Geografia foram afetadas. Tais disciplinas foram obrigadas a ficar menos críticas e mais factuais, exaltando personagens e seus feitos. Apenas em 2003 as Instituições de Ensino receberam autonomia para desenvolver conteúdos relacionados a civismo e moral, nas disciplinas correlatas.

Houve uma preocupação com os índices de analfabetismo que produzia estatísticas incompatíveis com o modelo econômico industrial produzido pelos militares, pois a sociedade construída era formada por iletrados. A criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização ( MOBRAL)  em 1967, foi uma tentativa de resolver essa situação.

O MOBRAL foi muito criticado pelos educadores da época, por este ser uma educação meramente técnica, ensinando pessoas apenas a ler e escrever e não a raciocinar e pensar, criando futuramente uma massa de cidadãos chamados “analfabetos funcionais”.

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