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Techno-ciência, globalização e história sem sentido

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Por:   •  3/6/2014  •  Tese  •  1.244 Palavras (5 Páginas)  •  247 Visualizações

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Tecno-ciência, a globalização e a história sem sentido

A tecno-ciência, a globalização e a história sem sentido, se fizeram pela materialidade em condições práticas que nos cercam e que são à base da produção econômica dos transportes e das comunicações, pois a informação nas mãos de um número extremamente limitado de firmas faz com que as privatizações se mostrem como capital de devoração, as empresas globais e a morte da política, surgem em ocorrência de uma política feita no mercado, que simbolicamente, enquanto mercado não existe como ator, surgindo enfim o decreto da morte das políticas. O estado acaba omitindo quanto ao interesse das populações e assim se torna mais forte, mais ágil, mais presente ao serviço da economia dominante. Existem três formas de dívida social:

A primeira é a pobreza incluída, uma pobreza acidental, as vezes residual ou sazonal e sobretudo sem vasos comunicantes. Antes, a pobreza era de certa forma acidental, residual, estacional, enfim se produzia em um lugar e não se comunicava com outros lugares. Existia um tipo de pobreza menos discriminatória, para daí poder-se falar de pobres incluídos.

Na segunda, a marginalidade como doença da civilização produzida pelo processo econômico da divisão do trabalho internacional ou interno, admite-se que poderia ser corrigido a que era buscado pelas mãos dos governos e;

A terceira seria dívida social é a pobreza estrutural como dívida social que deve ser analisada de um ponto de vista moral e político. A convergência das causas é considerada até mesmo um fato natural criando uma espécie de naturalização da pobreza que agora são interpretados como excluídos obedecendo a cânones científicos – Divisão do Trabalho Administrativo – redução do valor do trabalho e este aparece atualmente como um fenômeno banal, no que se diz respeito a dívidas sociais, mas obedecendo a um processo de racionalidade. O papel dos intelectuais deveria ser inversamente em decorrência do processo histórico, pois quanto mais letrados, menos intelectuais emergem no mundo.

Em um período de tecnologia eficaz, que acaba consagrando a adoção de um ponto de partida fechado e por aceitar o reino das necessidades, estes intelectuais não se demonstram tão eficazes o quanto se necessita. Meias-verdades, alterações, e ocupação dos espíritos é o que temos em um território nacional da economia internacional, pois a contradição entre o externo e interno aumentou no que se refere às relações mundiais e a porosidade das fronteiras que se deu contra o Estado nacional.

O detentor do monopólio das normas, a compartimentação como passado e presente faz relação, direta, com o tempo-espaço onde, até pouco tempo, o homem vivia no mundo da lentidão. Em relação aos pactos coloniais e as nações imperiais, ocorria uma produção por meio da política do Estado e dentro de cada Estado ocorria uma compartimentação e solidariedade, assim como uma economia territorial e uma cultura territorial, tudo tem uma relação com a rapidez, fluidez e fragmentação. O mundo da rapidez e da fluidez, atualmente, se dividiu com fluidez virtual, pois foi possível pela presença de novos sistemas técnicos, assim como a fluidez efetiva ou potencial, àquela gerada pelo exercício da ação por empresas e instituições, compreender as políticas e as técnicas atuais são possíveis pela separação dos espaços da pressa, daqueles propícios à lentidão seguida por um processo de unificação, diferentemente da união. Quanto mais racionais forem as regras de sua ação individual, tanto menos serão respeitadas no entorno econômico, social, político, cultural, moral ou geográfico.

Um elemento de perturbação e mesmo de desordem, no quesito de competitividade versus solidariedade, deve estar em estado de interatividade com o território, porém como forma de alienação do território e com outras formas de alienação. A agricultura científica globalizada em relação à alienação do território nos últimos séculos, devido à humanização e à mecanização do espaço geográfico, apresentaram uma considerável mudança de qualidade, chegando recentemente à constituição de um meio geográfico a que podemos chamar de meio técnico-científico informacional e o dinheiro passou a ser uma informação indispensável para este período.

A demanda externa da racionalidade, na realidade passou a ser uma homogeneização já que o critério do sucesso é a obediência às regras sugeridas pelas atividades hegemônicas, sem cuja utilização os agentes recalcitrantes acabam por ser deslocados.

As cidades tornaram-se cidades-pólo, indispensável ao comando técnico da produção, onde a natureza se adapta já a cidade tornou-se, em muitos casos, “urbano-residente”, ou seja, tornou-se cidades dormitórios constituindo um permanente convite ao debate geográfico. O urbano surge como lugar da resistência e o rural em lugar da vulnerabilidade, onde o papel das lógicas exógenas ocorre devido às mudanças necessárias na produção de bens de consumo, assim como as dialéticas endógenas

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