A Abordagem Fisioterapêutica
Por: Laressa Nayara • 2/7/2019 • Resenha • 831 Palavras (4 Páginas) • 306 Visualizações
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Abordagem fisioterapêutica durante o trabalho de parto: eletroestimulação, terapia manual, controle respiratório e posicionamento
introdução
Mesmo nos tempos atuais, o momento do parto é caracterizado por sentimentos de angústia, medo e fantasias por parte das parturientes. As mulheres de um modo geral, no momento do nascimento de seus filhos vêem-se conturbadas e pouco preparadas para enfrentar essa etapa. O trabalho de parto é definido como a expulsão de feto vital, para o mundo exterior, através das vias genitais (REZENDE, 2002). Normalmente, depois de aproximadamente 40 semanas de gestação, o feto é expelido do útero.
Medidas de alívio da dor que devem ser aplicadas pelo terapeuta incluem instruções sobre posicionamento, educação para parto e uso de estimulação nervosa elétrica Transcutânea (TENS) (STEPHENSON, 2004).
Eletroestimulação
A dor representa um dos mais importantes sinais do início do trabalho de parto; assim que se estabelece seu diagnóstico, ela pode e deve ser aliviada, uma vez que pode ser prejudicial tanto para a mãe quanto para o feto. (Revista Dor. São Paulo,2010)
A TENS constitui uma modalidade terapêutica não invasiva, de fácil manuseio e que não apresenta efeitos colaterais ou interações medicamentosas, sendo utilizada para o alívio da dor pela estimulação de nervos periféricos3 . Ela pode atuar através do mecanismo da comporta da dor, proposta por Melzack e Wall em 1965, ou seja, cada vez que o cérebro recebe uma informação de dor proveniente de um estímulo como uma lesão tissular, por exemplo, a comporta se abre. (Revista Dor. São Paulo,2010)
TERAPIA MANUAL
O relaxamento quase sempre é a chave para diminuir a dor associada ao momento da tensão muscular, entretanto, para relaxar o corpo, a mulher em trabalho de parto deve ser capaz de relaxar a mente. As mulheres que forem capazes de relaxar os músculos tensos durante o trabalho de parto evitarão trabalhar contra si mesmas e, teoricamente experimentarão menos desconforto (SIMKIN, 2002). Qualquer que seja o método de alcançar o relaxamento que o fisioterapeuta obstetra decida ensinar deve fazê-lo com uma total .compreensão do modo com que isso reduz a tensão, dá calma e conforto, e permite que as mulheres enfrentem o estresse e a dor do parto. Os indícios de êxito ou fracasso durante a técnica de relaxamento são a posição do corpo, a respiração, olhos abertos ou fechados, se move os dedos ou não, e se há conforto (POLDEN, 2002).
RESPIRAÇÃO
Segundo Stephenson e O’Conner (2004), existem duas técnicas básicas de respiração ensinadas na preparação para o trabalho de parto e parto, a respiração rítmica/profunda e a respiração torácica superficial. A respiração rítmica/profunda, corresponde a cerca de 8 inspirações por minuto ou 2 por período de 15 segundos. A mãe faz o uso da respiração rítmica ou lenta quando não consegue mais andar ou falar durante as contrações, ela sinaliza o início de uma contração com uma respiração profunda, e fixa um ponto para estimular a concentração, inspira rítmica e delicadamente pelo nariz, e expira pela boca, depois do término da contração, a mãe faz outra respiração profunda. A respiração torácica superficial é colocada em prática quando a respiração torácica rítmica deixa de ser adequada para lidar com as contrações, essa técnica se inicia com uma respiração profunda, a mãe se concentra e continua com 30 a 40 respirações por minuto, a parturiente deve praticar por pelo menos 1 minuto e terminar com uma respiração profunda.
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