A Chave Para O Desenvolvimento
Trabalho Universitário: A Chave Para O Desenvolvimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lucianabonifacio • 2/10/2013 • 2.205 Palavras (9 Páginas) • 647 Visualizações
Introdução
Os significados que o aluno finalmente constrói são, pois, o resultado de uma complexa série de interações nas quais intervêm, no mínimo, três elementos: o próprio aluno, os conteúdos de aprendizagem e o professor. Certamente, o aluno é o responsável final da aprendizagem ao construir o seu conhecimento, atribuindo sentido e significado aos conteúdos do ensino. Mas é o professor quem determina, com sua atuação, com o seu ensino, que as atividades nas quais o aluno participa possibilitem maior ou menor grau de amplitude e profundidade dos significados construídos e, sobretudo, quem assume a responsabilidade de orientar esta construção em determinada direção.
EDUCAÇÃO A CHAVE PARA O DESENVOLVIMENTO
O processo de transformação da sociedade ocorre de forma lenta e gradual.
Os homens através do trabalho agem sobre o mundo transformando-o e transformando a si mesmo.
Tendo em vista a sua própria natureza busca transformar a natureza de forma a torná-la menos hostil a sobrevivência da espécie humana.
A história do homem é a história da própria cultura. A cada fase do desenvolvimento humano, a cultura projeta o nível desse desenvolvimento, que só foi capaz de ocorrer devido a essa ação do homem sobre a sua realidade, com os desafios e obstáculos presentes em cada momento histórico. A cada momento desse desenvolvimento, a cada criação humana, o homem foi aperfeiçoando-se e transformando a realidade e a sua própria existência.
O referencial sócio-histórico considera o homem como um ser social, histórico e ativo. Imerso em um processo de interações sociais e relações com claras marcas culturais, ele constrói e reconstrói a sociedade, a história social e a si mesmo, de modo que o conhecimento sobre si próprio é marcado por influências culturais. Nesse processo, a pessoa vai construindo a noção de subjetividade, constituída a partir de características sócio-históricas que são impultadas aos sujeitos através da sua relação com os outros e com o mundo.
O indivíduo se produz na e pela linguagem, é na interação com outros sujeitos que formas de pensar são construídas por meio de apropriação do saber da comunidade em que está inserido.
Os signos ajudam nas ações concretas e nos processos psicológicos,assim como os instrumentos.
A capacidade humana para a linguagem faz com que a criança providencie instrumentos que auxiliem na solução de tarefas difíceis; planejem uma solução para o seu problema.
Piaget demonstrou que a inteligência deve ser confrontada para evoluir.
A criança não é apenas um aprendiz, passivo, mas um sujeito que constrói seu conhecimento(mundo e linguagem) pela mediação do outro.
É a partir de esquemas interacionais que as crianças incorporam, durante a trajetória da aquisição da linguagem, segmentos da fala adulta.
Podemos dizer que o sociointeracionismo caracteriza-se pelo estudo do processo dialógico, instaurado entre o interlocutor e a criança, no qual o interlocutor é o sujeito constitutivo da fala infantil.
É papel da escola formar cidadãos, dar ao aluno os ensinamentos de que eles necessitam para viver e trabalhar neste mundo de evolução, bem como orientá-los para a vida. Isto só acontece, se a escola definir como meta, o trabalho crítico com os conteúdos a ser estudados pelos educandos. Através de um trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. É preciso que a escola compreenda que também é seu papel, dar ao aluno condições para se inserir no meio social.É preciso atentar para a evolução do mundo e orientar o estudo para a vida.
O professor, por sua vez, deve considerar no exercício de sua função o aluno como sujeito de multiplas relações, que por estar em processo de formação, deve ser considerado em sua totalidade. Assim, deve assegurar ao educando uma formação crítica, capaz de levá-lo a refletir sobre temáticas cotidianas e interferir positivamente em sua vida para transformá-la.
O aluno constrói sua história a partir do que conhece, vive e presencia.
O atual momento histórico caracteriza-se pelo fracasso das diversas modalidades de organização social gerados por sua incapacidade de organizar a sociedade em torno dos objetivos que vizem a liberdade, a igualdade e a solidariedade.
Constrói-se uma sociedade em decorrência da democratização do ensino e conseguinte garantia em oferecer a todos igualdade e oportunidades para aprender.
São nas experiências do dia-a-dia, nos sucessos e nos fracassos que se fazem notar o imbatível otimismo do ser humano, em outras palavras, sua vontade de acreditar.
Desde tempos remotos os fenômenos da natureza, o respeito pela vida e morte e a não compreensão de determinados eventos naturais e físicos contribuíram para a criação de lendas, mitos e crendices.
Quando falamos de mito, pensamos na origem das coisas.Assim podemos dizer que o mito sobrevive em calendários, na liturgia, em cerimônias oficiais...e que não é só uma forma de expressão mas também de indagação do ser humano em torno de sua própria eternização.
Os mitos fazem parte de muitos atos da vida e variam de lugar para lugar, cultura para cultura.
Essa tradição oral, transmitida até os dias de hoje, atua como meio de preservação de histórias e contribuem para memória social e coletiva.
Toda manifestação simbólica tem seu valor e não deve ser extinta pois faz parte da nossa cultura.
Paulo Freire uma grande mente que contribui e continua contribuindo para a educação lembrou que: a “leitura” da palavra, da sentença, jamais significou uma ruptura com a leitura do mundo. E sim significou a leitura da “palavramundo”.(Freire, 2005).
O que a escola dos nossos tempos deve fazer é unir a leitura do nosso mundo com a leitura da palavra, para que assim forme uma síntese e contribua para o desenvolvimento social digno.
Conclusão
Este trabalho serviu para nós, refletirmos sobre o nosso papel na escola e na sociedade, bem como repensar
...